segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Capítulo 39 - I Have a Gun, But, and You?

Hey, Hey, Hey!
Olá mortos-vivos...Aí vai mais um capítulo! Agora as coisas vão começar a esquentar..Alguém já acha que sabe quem é o assassino misterioso? Cuidado...Tudo pode mudar!

Capítulo 39
I Have a Gun, But, and You?
Não fiquei por muito tempo no bar, é claro, apenas o suficiente para terminar de beber a minha Vodka...Notei que depois de um tempo o Fox parou de olhar pra mim, talvez o babaca esperava que eu ficasse com ciúmes, ou algo do tipo, o que era engraçado...Eu com ciúmes de um idiota que não tem coragem nem de ferir um gatinho? Mesmo assim ele com certeza entrava para a lista dos suspeitos de serem o assassino misterioso...Vingança é um motivo pelo qual as pessoas podem fazer muitas coisas...De grudar um chiclete no cabelo a torturar dolorosamente queimando a pessoa viva....Se eu tivesse um motivo para me vingar de alguém com certeza eu escolheria a ultima opção...
Depois de já estar em casa por um tempo, planejando mais alguns crimes meu celular tocou...Era o Nolan, só não sei porque motivo ele me ligaria novamente depois de todo aquele enfrentamento na casa dele há menos de duas horas atrás, mas, simplesmente atendi o telefone sem cerimônias:
- Ora, ora, ora....Me ligando depois de falar comigo sendo que nos falamos a menos de duas horas? Está com saudades de mim, papai? - Pra mim esse é o jogo, ele me trata desse jeito irônico e sarcástico, eu o trato da mesma forma, até que ele diga chega, parando com isso...Ou que alguém acabe morto... -
- Quanta felicidade em falar com o seu pai, não é, Alicia? Agora vamos deixar isso para trás, eu tenho um trabalho pra você...
-Trabalho? Parece ser interessante...Prossiga...
- Como você sabe, as vezes eu recebo alguns trabalhos de assassinatos, muito bem pagos, é claro...Talvez você se interessasse em realizar alguns deles....Acabei de ser contratado para matar dois homens, Spencer e Vitcor Bellmoore, irmãos, donos de uma famosa empresa, provavelmente o nosso contratante não quer concorrência...E então, o que me diz?
 -  É, talvez eu faça o que você quer, mas, o que exatamente eu ganho com isso, papai? - Assassinatos de aluguel, esse era o negócio do meu pai, talvez você bom fazer isso também, embora eu prefira fazer vitimas aleatórias, por livre e espontânea vontade, sem saber nenhum detalhe da vida dos meus brinquedinhos... -
- 250 mil dólares, é pegar ou largar, você escolhe, até porque até eu mesmo poderia fazer isso...E então? Quero a resposta...
- Hmm...Ok, eu topo...
- Ok, eu vou te enviar mais detalhes sobre as vítimas por e-mail...
- Ok, e...É só isso? Abordar os dois e matá-los ou eu tenho que fazer mais alguma coisa?
- Na verdade sim...O meu digníssimo cliente quer que os corpos não sejam encontrados facilmente...Então, ele deu o exato local onde quer que eles sejam enterrados...
- Ótimo, e, onde é?
- Na floresta...No meio da floresta, tudo bem pra você ou a minha filinha tem medo do escuro da floresta e de mosquitos? - Eu daria um tiro nele por dizer isso, pena que não dá pra se atirar em alguém por telefone...Ainda, porque se ele contiasse com isso eu inventaria um modo de fazê-lo -
- É claro que tudo bem, papai...A não ser que você não queira que a sua linda filinha vá para floresta, sabe como é...Os pais não querem que as crianças sejam pegas pelo bicho papão, não é?
-  Hahaha, muito engraçado, Alicia...
- Quando é você que faz tem graça, quando sou eu não? Ah, quanta justiça...Simplesmente foda-se você e essas suas brincadeirinhas, papai...
Simplesmente desliguei o telefone e chequei a arma, totalmente carregada, ótimo... Como todo assassino eu sei perfeitamente sobre tudo que acontece na cidade, e, como meu pai me enviou todos os detalhes sobre a vida das vítimas eu já estava preparada...Atacaria hoje mesmo, ao anoitecer, quando eles saíssem do trabalho....Simplesmente seqüestraria os dois, doparia e mataria, sem mais nem menos...É claro que a minha marca é a sedução, mas, quando não é a noite temos que tomar mais cuidado e agir rapidamente, e, eu também faria algo a noite, algo ousado....
Como se fosse a coisa mais comum do mundo fiquei esperando ouvindo um bom Rock n' Roll como quem não quer nada do lado de fora do prédio onde os dois babacas trabalham...Quando saíram esperei eles se afastarem um pouco e, apaguei eles...Não dopados, fiz eles desmaiarem com álcool...Álcool pode ser muito perigoso, além de provocar incêndios, sabiam crianças? Principalmente quando se tem uma mente tão maléfica quanto a minha por perto... Se você ficar por muito tempo perto você dorme...Se você cheirar você desmaia....Então eu forcei um pano banhado em álcool contra o nariz deles, e, desmaiaram...Coloquei eles no carro, levei até a entrada da floresta e os matei....Cortes, cortes e mais cortes...Eu poderia fazê-los sofrer mais, mas, não tinha tempo para isso, então apenas fiz cortes, profundos e que seriam extremamente dolorosos se eles não estivessem inconscientes...
Depois disso eu dirigi até o ponto onde eu pude e levei os corpos  - devidamente ensacados para que o meu lindo carrinho não ficasse sujo com sangue, e, é claro que eu estava usando luvas - até um local bem no meio da floresta...Ok, seria normal eu me perder ali no meio, se eu não fosse Alicia Montgomery, é claro...Eu sempre vinha na floresta ficar um tempo sozinha...Subia nas árvores, descansava...É algo bom, mas, matar é muito melhor...
Cavei um buraco, não grande para enterrar os corpos por inteiro, mas, o suficiente para ficarem meio-bem escondidos, tapei com terra e algumas folhas e comecei a andar no caminho de volta...Faziam no mínimo seis meses que eu não vinha na floresta para realmente passar um tempo, e, realmente eu não sentia tanta falta disso, contando que tivesse meu canivete e sangue escorrendo nele quase, se não todas as noites... Na metade do caminho eu ouvi um barulho, pensei ser apenas um animal ou algo do tipo, e, por estar armada não liguei, aliás, nem antes quando eu não tinha uma arma eu ligava, até mesmo porque eu sempre andava com algo cortante por perto, e, eu sou mestre na arte de matar... De repente, em meio a minha reflexão sobre o perigo em quantidade totalmente escassa que eu corria eu vi um vulto....Era ele, o assassino misterioso, e, estava armado...A arma estava apontada para mim, ele apertou o gatilho, com certeza não esperava que eu estivesse vendo ele pelo modo silencioso que chegou...Eu desviei,  me jogando para o lado...O tiro seria preciso se não fosse pela minha agilidade, com certeza alguém que sabia lidar com armas, o que não era difícil, poderia se aprender isso perfeitamente em menos de 24 horas, o que não ajudava muito como uma pista para desvendar a identidade desse filho da mãe....Ele ficou parado alí, me olhando pra ver se eu tinha me machucado, escondido no meio das árvores, seu rosto estava totalmente coberto por um pano preto, com certeza ele me via perfeitamente, já eu não via direito ele, ou ela...Em um movimento rápido e  sem pensar duas vezes eu peguei a minha arma e atirei...Não queria matá-lo, queria apenas dar um aviso...Ele disse que primeiro brincaria comigo, mas, me dar um tiro que quase me acertou no peito não parecia o tipo de brincadeira que alguém faria por algum motivo antes de me matar...O tiro acertou o seu braço, de raspão, o que foi o suficiente para que ele parasse por um instante e caísse no chão...Mas, quando percebeu que seria fácil de mais para mim matá-lo se continuasse ali, o que ele percebeu rápido, saiu correndo e se misturou ao meio das árvores e arbustos e eu o perdi de vista...Com certeza não eram mais bilhetinhos e ameaças sem importância, agora tudo tinha ficado sério, muito, muito sério...
Depois que isso aconteceu eu parei de andar calmamente e corri, corri para fora da floresta...Não estava assustada tipo "Oh Meu Deus, eu vou morrer, S.O.S" até mesmo porque eu acho que seria muito bem vinda no inferno mais cedo do que deveria, apenas queria falar para o Mike e para Ashley o que tinha acontecido, precisava contar a eles, para que o quanto antes descobríssemos a identidade do assassino misterioso, agora não era somente uma questão de ser a única assassina por aqui, era uma questão de vida ou morte, porque, pelo o que parecia, o assassino misterioso agora me queria morta...
Entrei no carro o mais rápido que pude e fui dirigindo em alta velocidade, foda-se as leis de transito, desde quando eu respeito algum tipo de lei?  Antes de tudo precisava tomar um banho...Estava meio suja de terra, e, depois de falar com o Mike eu iria para mais uma bela noite de assassinatos...Nada de tão especial, até mesmo porque esses dias estavam bem agitados, apenas uma grande quantidade de mortos, como a maioria dos crimes atualmente...
Ao abrir a porta de casa vi um papel no chão...Onde estava escrito na parte da frente "Adivinha de quem é?" obviamente, assassino misterioso, previsível, porém incomodante, abri o papel...
"Parabéns, Alicia, você é muito ágil, embora eu preferisse que não fosse...Quem precisa brincar quando se pode simplesmente matar? Você também tem boa mira...Queria me alertar do perigo que eu poderia estar correndo mas não queria me matar porque também gosta de fazer um joguinho? Que garota bem dotada...Apenas cuidado, eu também sei atacar...
- Assassino Misterioso.."
Sai de casa novamente e olhei em volta para ver se via ele novamente, mas, não, não ví ninguém, só havia um jeito de chegar á minha casa antes de mim, pegando o atalho, pela floresta...A floresta tinha duas rotas, uma que era praticamente na entrada da cidade, pela qual eu entrei e sair de lá, e a outra, que era atrás da minha casa e que para mim só eu conhecia...Com isso eu descobri mais uma coisa sobre o assassino misterioso: Ele conhecia  a floresta tão bem quanto eu, para pegar o atalho no qual ele tinha que passar pelo meio da floresta, a parte mais densa eu diria até chegar a perto da minha casa, onde era a saída...Então, ele tinha feito isso....Eu teria feito o mesmo, se não estivesse usando o carro. Com isso, eu percebi que o assassino misterioso sabia jogar muito bem, também...Ficar perto da floresta ou dentro dela era uma boa forma de vigiar, pena para o assassino que eu também sou esperta, e, já sabia exatamente que esse era o joguinho dele, uma pena....E, eu poderia ficar em três pontos estratégicos...  sem ser a minha casa: 1) O galpão abandonado onde eu mato algumas pessoas...  2) A casa do Mike  3) A casa que era minha e do Mike porque conseguimos em um dos nossos crimes, e, provavelmente o assassino misterioso não sabia disso, porque eu nunca contei a ninguém, a não ser que ele fosse o Mike, o que, provavelmente não era, ou pelo menos eu espero que não seja...
Tomei um banho rápido, não poderia perder tempo, e coloquei uma roupa que serviria tanto para fazer alguns entrarem na minha toca sangrenta tanto para um pouco de ação se eu precisasse enfrentar novamente o assassino misterioso: Uma blusa preta transparente, mostrando meu sutiã também perto todo de glitter, um short de couro bem curto, meia arrastão e coturnos   - Correr com um salto de quase vinte centímetros não é algo muito legal - minha maquiagem de sempre...Com muito, muito, muito batom vermelho...
Fui até a casa do Mike, que, por incrível que pareça ainda estava dormindo...Não sei se ele estava dormindo ou tinha entrado em coma, porque, mais de 12 horas de sono não é algo muito normal...Entrei no quarto dele, e sussurrei ao seu ouvido:
- Mike, ei, meu cafetão, acorda...
- Ah, oi, vadia...Eu já tô acordado, quer dizer, mais ou menos...Eu não tinha nada pra fazer aí eu dormi de novo, mas, fala aê, já conseguiu entrar para o livro dos recordes como a serial killer que mais fez vítimas? Se não foi nessa categoria com certeza foi a de assassina  mais gostosa... - Mike e seu lindo sorrisinho malicioso, eu teria agarrado ele naquele exato momento se o assunto não fosse tão sério... -
- Eu adoraria mostrar como sou competente para essa categoria exclusivamente para você, Mike, mas...Tenho que te contar uma coisa realmente séria... - Ele logo perdeu o ar de palhaço e safado e sentou-se ao meu lado:
- O que foi, vadia? Tem algo a ver com o assassino misterioso?
- Sim, pior que sim...O Nolan descolou um assassinato de aluguel pra mim, e, bom, eu fiz...O cliente pediu para enterrar as vítimas na florestas, e eu fiz isso...Só que na volta o assassino misterioso estava lá, e, armado...Ele atirou, atirou contra mim, mas, como eu estou aqui sã é salva é meio obvio que eu desviei...Teria me matado instantaneamente se eu não tivesse desviado, então, eu peguei a minha arma e atirei nele, não queria matá-lo, assim como não aconteceu, foi um tiro de raspão no braço, quando eu voltei pra casa achei esse bilhete lá... - Mostrei o bilhete para o Mike, que analisou com cuidado... -
- Mas, o assassino não estava na sua casa ou por perto, pra , sei lá, te matar? Ou ao menos tentar concluir essa missão impossível?
- Não...O tiro que eu dei foi de raspão, mas, o suficiente para tirar bastante sangue, provavelmente ele foi enfaixar o braço, cuidar dos ferimentos...É bem raro um machucado feito por uma bala, que por pouco não se alojou no braço dele, parar de sangrar sozinho sem ficar, sei lá, jorrando sangue por no mínimo duas horas...
- Bom, vadia, com isso você está certa...Mas, já tem algum plano? Sabe o que vai fazer? Ou, melhor.... - ele segurou a minha mão com força - Alguma idéia sobre o que vamos fazer? - Eu sorri, percebendo  o que ele quis dizer com isso... -
- Não...Mas, eu pretendo avisar a Ashley, e, depois, sei lá, que tal boate? Esquecer isso um pouco vai ser bom...
- Ok, minha vadia...
 ---
 Comentários ou eu darei um tiro bem na garganta de vocês que fará o sangue jorrar dolorosamente até que não haja mas nenhuma gota levando-os a morte? Ah, e, não adianta gritar...Ninguém irá ouvi-los na floresta...
Cutting & Blood'
*xoxo*
Lady Suicide'
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