domingo, 22 de setembro de 2013

Avisos e decisões


Olá, mortos-vivos!
Sim, me xinguem, me torturem...Sei que estou completamente ausente daqui, tanto nas imagens, gifs etc., quanto na frequência dos capítulos. 
Eu simplesmente não tenho quase tempo algum para escrever. Entro na escola às 13h e saio quase todos os dias (exceto nas quartas-feiras) às 18:15, então eu realmente não tenho tempo para muita coisa. 
A maioria, se não todos de vocês sabem que eu também tenho outros dois blogs, e que escrevo muito mais histórias do que The Girl of Cutting, o que me deixa sem mais tempo ainda. Sempre que saio mais cedo da escola, quando algum professor falta, ou por outro motivo qualquer, eu procuro o máximo possível escrever e atualizar meus blogs, mesmo assim, não dá pra fazer tudo nesse tempo, certo? 
Sim, eu poderia tentar fazer capítulos curtos e não deixar vocês a ver navios por tanto tempo, mas The Girl of Cutting não é uma história "que se foda" pra mim. Na verdade, eu gosto de escrevê-la quando minha mente está apropriada para isso, e não com mil compromissos me atrapalhando. Não é como se eu pudesse escrevê-la de qualquer jeito e postar aqui; gosto de dar o meu melhor para vocês, e se eu não continuar fazendo um trabalho tão cuidadoso quanto o que eu faço, a qualidade não só da história, mas também da minha escrita pode cair bastante. 
Definitivamente, odeio deixar vocês sem capítulo por muito tempo, sei que isso é chato, mas por mais que vocês reclamem e me abandonem por tal coisa, eu prefiro fazer capítulos bons, bem trabalhados e com um bom conteúdo que demorem a ser escritos, do que capítulos ruins e rápidos. 
Não sei quando irei postar o próximo capítulo aqui novamente, muito menos quando vou dar uma atualizada geral no blog, mas só peço aos que ainda não me abandonaram (que vão de poucos à nenhum), que tenham um pouco de consideração. Sim, eu irei ficar bastante tempo sem postar, mas isso não significa que irei parar de escrever. Quero reunir uma quantidade de capítulos, para poder postá-los em um pequeno intervalo de tempo. 
Outra coisa que quero dizer, é que mesmo que o capítulo final dessa temporada não saia do dia 31 de outubro (Halloween), o tema dele não será alterado, já que é o meu capítulo preferido de todos os tempos! <3
Essa minha falta de tempo não é o único motivo para que eu não poste o capítulo de Halloween no dia correspondente, já que há rumores de que a minha escola já inventou uma programação idiota para a noite desse dia (que infelizmente não terá nenhuma relação com a data comemorativa, que raramente se aplica ao país), e se houver aula, aí é que eu realmente fico sem tempo. 
Prometo que vou tentar dar o máximo de mim para escrever para vocês, que é realmente o que eu amo fazer.
Compreendam, por favor! 
(esse por favor, é tipo: compreendam, ou eu juro que faço a Alicia sair da história e torturar cada um de vocês, até eu ter o que quero, isso se eu não fizer tal coisa pessoalmente)
Beijos Sangrentos, 
Lady Suicide.
-->*<--

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Resultado da Promoção



Hey, mortos-vivos!
Trago aqui pra vocês o resultado da promoção, a qual somente duas pessoas participaram...T.T 
Fiquei muito decepcionada com vocês, tenho que admitir isso...Achei que mais gente participaria, de verdade.
Bem, como o que já passou, passou, trago pra vocês o resultado da promoção, e a grande vencedora foi a...
Ana Beatriz! Com essa excelente resposta:
"Estou divulgando a história, e vou ganhar a promoção porque eu tô afim de fazer uma orgia lésbica com a Ali,a Ash e a Belly,e só o Mike de homeme pra ele se dar bem,enquanto toca Goin Down e estamos torturando pessoas com alicates,e o Mike está penetrando um cabo de vassoura em mim. (Ah!E a Ali tá fazendo uma oral no Mike,e a Belly na ASh)."

Sua resposta foi ótima para os padrões de The Girl of Cutting, mas só espero que você não faça isso de verdade, tipo, na vida real...Hahaha
Em fim, entre em contato comigo, e eu lhe enviarei os capítulos do prêmio.
Beijos Sangrentos, 
Lady Suicide.

domingo, 8 de setembro de 2013

Promoção!


(clique na imagem para ampliar)
Hey, mortos-vivos!
A tempos eu estou falando dessa promoção, certo? Mas, só agora eu tive tempo de planejá-la adequadamente e divulga-la pra vocês aqui no blog.
Antes de qualquer coisa, vamos falar sobre os prêmios, que já foram divulgados na imagem acima. Como vocês podem ver, os prêmios são:
- Um capítulo sobre o beijo da Alicia com a Ashley
- Um capítulo sobre a vida dos personagens antes de conhecerem a Alicia; narrado pelo personagem da preferência do vencedor, que terá que escolher entre:
* Mike
* Ashley
* Belly
* Jess 
- Um capítulo sobre a vida da Belly e da Ashley enquanto Alicia e Mike estavam "detidos" (esse capítulo será narrado em terceira pessoa).

Se interessaram pelos prêmios? Sim? Então agora vamos ver como vocês podem participar!
Para participar da promoção, é só deixar aqui, nessa postagem, o seguinte comentário:
"Estou divulgando a história, e vou ganhar a promoção porque..." 
O ganhador da melhor resposta leva os prêmios! 
E tipo, por favor, tenham criatividade! Eu não quero respostas do tipo: "...porque eu sou muito fã!"; eu quero respostas ao estilo: "...porque a Ali é uma gostosa e eu vou transar com ela.", sacaram? Coloquem a criatividade para funcionar, porque os capítulos já estão prontos e são de arrasar!
A promoção vai até o dia 15 de setembro, domingo que vem.
Participem! 
Beijos Sangrentos, 
Lady Suicide.
-->*<--

sábado, 7 de setembro de 2013

2ª Temporada - Capítulo 13 - True or Dare?

 Hey, Hey, Hey!
Olá, mortos-vivos! Aqui está o capítulo prometido, que levará a um capítulo extra, que será sorteado em uma promoção que teremos logo, logo, ainda hoje ou amanhã, bem aqui no blog! Fiquem ligados!
Boa Leitura!

2ª Temporada - Capítulo 13
True or Dare?
As duas garotas ali presentes me encaravam com expressões carregadas de puro pavor, como se eu estivesse prestes à matá-las. Meu rosto exibia um sorriso maléfico, demonstrando toda a minha naturalidade em lidar com o medo alheio.
– O que foi, meninas? - perguntei, usando o mesmo tom gélido, porém com um pouco de inocência - Vocês não gostaram da brincadeira? Não há nada a temer...É algo tão inocente, tão inofensivo...Quem quer começar? - peguei meu canivete, exibindo a lâmina, e depositando-o vagarosamente no chão - Ninguém vai se pronunciar? Tudo bem...Então acho que eu vou ter que arrumar uma maneira de decidir quem começa. - toquei novamente no canivete, girando-o e esperando que ele ficasse imóvel novamente. Quando isso aconteceu, a lâmina estava apontada para Ashley, que ficava cada vez mais assustada - Então, você começa, Ash...Escolha seus números.
– A-alicia...Eu não acho que isso seja uma boa... - a interrompi, com uma risada que estava segurando à alguns minutos, e fazendo as garotas ali presentes ficarem confusas.
– O que foi? Vocês não acharam que eu realmente iria forçá-las a fazer isso, certo? - elas se entreolharam, um pouco menos tensas - Tsc, tsc, vocês me conhecem à tanto tempo...Principalmente você, querida Ash, e mesmo assim não entenderam que se eu quisesse que alguma de vocês morresse, faria isso com minhas próprias mãos, e não com um joguinho idiota. Não se preocupem, eu já mais jogaria carnificina...Não ao menos com vocês.
– Ali, eu quase pensei que você estivesse querendo brincar disso de verdade... - Belly admitiu, encarando-me agora com um sorriso fraco.
– Pensando bem, cabelo sangrento...Eu teria coragem de brincar de carnificina, de verdade. Mas, acho que vocês não se dariam muito bem nisso, principalmente você, querida Ashley, que já me mostrou ter um pouco de medo de ver sangue... - a loira deu um sorriso meio envergonhado. - Foi divertido enganar vocês...Sempre é. Vocês ficam tão assustadas; não só vocês.
– É, mas pra nós não foi tão divertido assim...Ao menos pra mim. - Ashley exclamou, com um tom um tanto sério.
– Ash, Ash, Ash...Não veja as coisas por esse lado. Não foi divertido ficar com medo? Sentir toda aquela adrenalina pulsando dentro de você? Todo aquele pavor crescendo de forma incontrolável? A sensação de ter que agir rápido antes que algo aconteça? Para alguém que sabe jogar conforme o jogo exige, é tão radical estar sendo a vítima, quanto ser o predador. A adrenalina é quase na mesma quantidade, apenas se joga em posições diferentes...
– E, na maioria das vezes, você só percebe que foi divertido ficar com medo, quando tudo acaba. - Belly indagou, o que prova que ela compreendeu totalmente o meu raciocínio.
– Exato, ruiva, exato. - sorri maliciosamente, tomando mais uma dose de vodka, e sentindo a ardência em minha garganta. Para algumas pessoas, essa é uma das piores sensações que existe...Já pra mim, é algo ótimo.
– Já que não vamos, ainda bem, brincar de carnificina, o que vamos fazer? - Ashley questionou, com seu tom animadinho de sempre, bebendo um pouco de Wiskey, e pela sua expressão, ela já estava perto do fim de sua resistência ao álcool.
– Que tal verdade e desafio? - sugeriu Belly, ingerindo dois comprimidos de metanfetamina.
– Com três pessoas?
– Exatamente...- dei mais uma tragada no cigarro que fumava - Três pessoas, desafios interessantes, e perguntas picantes...Só isso já consegue ser muito mais divertido do que um simples jogo de verdade ou desafio normal.
– Ótimo, mas...Com que garrafa vamos fazer isso? - Ashley insistiu em perguntar, e no fundo de seu olhar, eu pude ver um pouco de medo de brincar de verdade ou desafio de uma forma um pouco mais séria.
– Eu poderia beber toda a vodka agora mesmo, se eu quisesse, para usarmos essa garrafa, mas quem disse que precisamos de uma? - questionei, sorrindo maliciosamente e girando o meu canivete no chão - A pessoa que for indicada pela lâmina será a que responderá a pergunta, ou realizará o desafio, ok? - exatos três segundos depois de eu terminar de falar, o canivete parou de girar, com a lâmina apontada para Belly, e o cabo para mim.
– Ótimo, cabelo sangrento...Verdade, ou desafio?
– Verdade. - ela respondeu, sorridente.
– Ok...É verdade que você transou primeiro com uma garota, antes de perder a virgindade de verdade, como as coisas devem ser? - Ashley parecia espantada com a minha pergunta, enquanto Belly, que eu tinha certeza já ser mais acostumada com esse tipo de coisa, agia naturalmente.
– Sim, total e completamente verdade. - ela esclareceu, mantendo o sorriso animador em sua face.
Girei mais uma vez a garrafa. Lâmina apontada para Ashley, e cabo para Belly. Por mais que a ruiva fosse um tanto mais sagaz, sabia que ela pegaria leve com Ashley.
– Verdade, ou desafio?
– Desafio. - a loira falou, tentando dar um tom imponente a sua voz, porém fracassando.
Ashley estava tentando dar uma de corajosa, ela sabia que de nós três ali, ela era a que menos estava estava acostumada com tudo isso. Mesmo assim, a resposta "desafio", não era lá a coisa mais sensata para se dizer no lugar dela...
– Eu te desafio a beber dois copos de vodka direto, sem parar para respirar.
– E se eu não aceitar o desafio? - a loira perguntou, com a voz um tanto temerosa, já recuando.
– Aí...Você vai ter que tirar uma peça de roupa, querida Ash.
– O que? - Ashley quase teve um ataque.
– São as regras do jogo...Ou você aceita o desafio e o realiza, ou tira uma peça de roupa. Estamos entre garotas aqui, Ashley, não precisa se preocupar. Eu já fiquei nua em um jogo de verdade ou desafio dessa forma, onde a maioria dos jogadores eram homens, então, você não tem nada à perder tirando o seu casaco. - a loira olhou para a própria roupa, parecendo envergonhada de negar algo do tipo.
– E então, Ashley? O que vai ser? - Belly perguntou, parecendo estar entediada. Como uma ação imediata, a loira tirou o casaco, deixando-o ao seu lado.
Encarei a loira, que estava timidamente envergonhada por não ter aceitado o desafio, mesmo que todos ali soubessem que havia sido uma ação sensata, já que ela mal aguentaria um copo de vodka, quanto mais dois.
Girei o canivete, a lâmina parou apontada para mim, e o cabo para Belly.
– Ok. Verdade ou desafio, Ali? - a ruiva não parecia mais estar com medo, muito pelo contrário, parecia estar se divertindo bastante. Sabia que, em partes, isso era por causa do efeito da droga, mas mesmo assim, resolvi apostar na hipótese de que ela estaria se divertindo assim, mesmo se não estivesse drogada.
– Desafio, obviamente... - respondi, maliciosa.
– Eu te desafio a beijar a Ashley. Não um selinho, mas um beijo de língua, cinematográfico.
– Uh-uh, jogando alto! Desafio aceito. Eu não ficaria surpresa nem que você me pedisse para transar com o primeiro mendigo que eu visse pela frente. - indaguei, encarando a loira, que parecia um pouco assustada com a proposta de desafio da ruiva.
– Que história é essa de transar com mendigo, Ali? - Belly perguntou, tentando segurar a risada, porém sem muito sucesso.
– Por que você acha que eu disse que eu já fiquei nua jogando verdade ou desafio? - questionei, sorrindo maliciosamente e olhando para a Ashley - Eu não mordo, ok, Ash? E não é como se fosse a primeira vez que estamos nos beijando... - cheguei mais perto dela, passando uma das minhas mãos por trás de sua nuca, e beijando-a. No começo, a loira resistiu, tentando me empurrar para longe, mas logo aceitou que eu não desistiria facilmente, começando a aproveitar o beijo.
Um beijo lésbico não é como qualquer outro, e nunca vai ser, principalmente quando você está beijando alguém simplesmente por um desafio. No começo, o beijo foi um tanto chocante e elétrico, logo se mutando para algo delicioso, quente e sexy. Nossas línguas se tocavam, fazendo uma onda de calor tomar conta do meu corpo, em um ato de sensualidade. Por mais que o beijo tivesse sido ótimo, eu tinha certeza que ele ficaria muito mais registrado na memória da loira, do que na minha.
– Ok, chega, vocês já estão à quase um minuto se beijando! E eu sou a lésbica aqui, esqueceram? - a ruiva indagou, nos separando rapidamente.
– O que foi, cabelo sangrento? Ficou com ciúmes? Não se preocupe, você pode ganhar um beijo também... - me aproximei da ruiva, dando um selinho nela, que acabou se transformando em um beijo de verdade. Em um ato de desequilíbrio mútuo, causado pela risada que tentávamos segurar no meio do beijo, Belly acabou caindo em cima de mim, fazendo aquilo parecer um tanto estranho.
– Ok, já deu...Eu disse que iria te beijar, não que transaria com você, ruiva. - exclamei, com um sorriso sincero no rosto, começando a gargalhar, e fazendo Belly levantar e se recompor novamente.
Depois de nós três já estarmos bem recuperadas daquele momento totalmente lésbico girei o canivete. Lâmina apontada para Ashley, e o cabo para mim.
– Verdade ou desafio, Ash?
– Verdade. - a loira respondeu, bem decidida. No fundo, eu sabia que ela já mais responderia desafio jogando comigo, até mesmo porque ela estava perfeitamente ciente de que eu não facilitaria as coisas.
– É verdade que você ainda é virgem?
– Posso não responder essa pergunta?
– Não. Até mesmo porque com isso, você acabou de confessar que ainda é pura, querida. - disse, maliciosa, fazendo Belly cair na gargalhada. Ashley parecia estar um tanto desconfortável.
– Ok, ok, cabelo sangrento...Vamos parar de debochar da nossa querida loira ainda pura aqui. O jogo ainda não acabou e eu estou me divertindo muito. - indaguei, encarando Belly com um olhar frio. Girei novamente o canivete, que parou com a lâmina apontada para mim e o cabo na direção de Ashley. Dei um sorriso malicioso, tentando imaginar o que a loira diria. Pelo seu olhar, pude perceber que estava com um pouco de medo da minha reação, resolvi tranquilizá-la, tirando toda a psicopatia de meu sorriso e dando uma piscada para ela.
– Vamos, Ashley, não temos o milênio todo e eu escolho desafio.
– Ahn, ok. Hum.... - a loira direcionava seu olhar para várias partes do quarto, hora para o chão, hora para o teto, me observando de forma discreta com o canto dos olhos. Ela sem dúvidas estava pensando bastante antes de dizer qualquer coisa, e qualquer um poderia sentir que o medo era a única coisa que tomava conta de seu ser naquele instante. - Eu desafio você a ficar sem fumar por sete dias seguidos.
Revezei meu olhar entre a loira e a cartela de cigarros ao meu lado. Minha expressão não demonstrava nenhum tipo de sentimento, eu simplesmente estava um tanto indiferente quanto a aquela proposta de desafio. Aceitar ou recusar? Por um momento eu pensei que aceitar seria o que eu deveria fazer, o que ela pensaria se eu não aceitasse um desafio tão....Inocente dessa forma? Revirei os olhos com a minha própria ignorância. Não seria tão fácil assim abrir mão de algo tão prazeroso, e por mais que eu não aceitasse, eu ainda continuaria sendo a pessoa de quem a Ashley mais tem medo. As vezes eu esqueço do quão ameaçadora eu posso parecer; principalmente depois da grande revelação de minha identidade quanto o assassino x. Crimes são as coisas mais normais do mundo quando você se habitua a eles e percebe que os faz com maestria. Não importa o quanto as pessoas te abominem por isso, você sempre vai achar que é algo tão natural quanto respirar, principalmente se você se sente maravilhosamente bem realizando algo do tipo.
– Definitivamente não. - indaguei, com a mesma confiança e certeza com que diria que o coelhinho da Páscoa não existe. Coloquei as mãos na barra de minha blusa e tirei-a, jogando-a de lado e deixando a mostra meu sutiã preto e rendado.
– Eu sabia que você não aceitaria... - a ruiva exclamou, com um olhar quase desafiador, que no fundo demonstrava um pequeno traço de medo que havia sido completamente ignorado.
– Você aceitaria se alguém te desafiasse a ficar sem respirar pelos próximos sete dias? - resolvi encarar aquele olhar na brincadeira, o que fez a ruiva sorrir.
– Isso foi um desafio? - o tom que ela usava apresentava um falso ar ofendido, com um fundo de coragem e imponência.
– Por favor, eu tenho maneiras mais eficientes de matá-la se quisesse fazê-lo...- falei, fazendo-a dar uma risada fraca, porém sincera.
– Posso? - Belly questionou, colocando uma de suas mãos sobre o cabo de meu canivete.
– É claro...

Ela girou o canivete, fazendo todas nós ficarmos em silêncio, esperando-o finalmente ficar imóvel. Lâmina apontada para a Belly e cabo para a Ashley.
– Verdade ou desafio, ruiva? - a loira perguntou, quase instantaneamente. Belly não respondeu, parecia ocupada de mais viajando em meio aos seus pensamentos e fitando meus seios.
– Ashley, se ela escolher desafio, por favor, não se atreva a desafiá-la a transar comigo, porque desse jeito, eu estou começando a achar seriamente que ela aceitaria. - indaguei, fazendo a loira rir e a ruiva despertar de seu transe temporário, ficando bastante envergonhada. Com isso que digo que não seria exagero se eu dissesse que seu rosto ficou da mesma cor que seus cabelos.
– Desculpem...Eu, eu estava... - ela não conseguiu completar a frase.
– É, a gente já entendeu, Belly... - Ashley disse vagamente.
– Ok, ahn...Eu escolho desafio.
– Eu desafio você a... - o telefone da ruiva tocou, interrompendo o que Ashley iria dizer. Ela tateou o telefone de forma apressada, olhando a tela e demonstrando um olhar um tanto nervoso.
– Desculpa, gente...Mas, eu realmente preciso atender.
– Ok, vai lá... - falei, sem nenhum tipo de empolgação na voz. A ruiva saiu, me deixando à sós com Ashley.
– Por que você tocou naquele assunto, Ali? - ela perguntou, me fazendo pensar a que diabos ela estava se referindo.
– Perdão...?
– Por que você tocou naquele dia em que nos beijamos, à anos atrás?
- - - 
Comentários ou eu terei que deixar o fim de semana de vocês um pouquinho mais sangrento? A escolha é de vocês!
Cutting & Blood'
*xoxo*
Lady Suicide'
-->*<---

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Não, a Ali ainda não me matou!



Olá, mortos-vivos!
Para quem pensa que a minha personagem se voltou contra mim e me matou, não, nada disso aconteceu. Eu simplesmente não tenho tido tempo algum para escrever.
The Girl of Cutting não é lá aquela história que eu possa escrever de qualquer jeito, e como eu passo a maior para dos meus dias na escola, só me restam os fins de semana para escrever, e mesmo assim, eu também preciso descansar um pouco, certo? 
Só quero avisá-los que já tenho metade do capítulo pronto, e que espero postá-lo ainda nesse fim de semana e espero não tê-los que decepcionar novamente.
Beijos Sangrentos...

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Não chegamos à dois comentários no capítulo, então nada de capítulo ou concurso para vocês hoje. Amanhã., quem sabe..Sim, eu sou má.
Beijos Sangrentos <3

sábado, 24 de agosto de 2013

Spoiler





"- Ash, Ash, Ash...Não veja as coisas por esse lado. Não foi divertido ficar com medo? Sentir toda aquela adrenalina pulsando dentro de você? Todo aquele pavor crescendo de forma incontrolável? A sensação de ter que agir rápido antes que algo aconteça? Para alguém que sabe jogar conforme o jogo exige, é tão radical estar sendo a vítima, quanto ser o predador. A adrenalina é quase na mesma quantidade, apenas se joga em posições diferentes..."

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Adoraria comentários no capítulo...Eu sei que quatro lindos mortos-vivos já visualizaram ele, vocês não me enganam!
Estava pensando em fazer um joguinho com vocês...Teriam prêmios maravilhosos, mas ninguém comenta!
Dois comentários até domingo, e eu direi para vocês como será o jogo, ou melhor, o concurso, na segunda. Sem comentários, adeus prêmios...
Beijos Sangrentos...

terça-feira, 20 de agosto de 2013

2ª Temporada - Capítulo 12 - Fear and Carnage

Hey, Hey, Hey!
Olá, mortos-vivos!
 Como eu prometi, aqui está o capítulo! Eu postaria antes, porém, com toda aquela história de manutenção no Nyah!, eu só consegui postar agora, desculpem...
Em fim, vamos logo ao que interessa? 
Boa Leitura!

2ª Temporada - Capítulo 12
"Fear and Carnage" 
– O que você tem a dizer sobre isso? - ele me mostrou um cartaz, exatamente idêntico aos outros espalhados pela cidade inteira: "Desaparecida. Clair Turner, 22 anos. "
- O que eu deveria dizer? - questionei, encarando o cartaz com uma expressão tediosa, porém, tendo a certeza de que ele não só suspeitava, porém, sabia que eu tinha alguma relação com o desaparecimento de Clair - Esses cartazes estão espalhados por toda a cidade...A única coisa que eu sei sobre essa mulher, é que é a sobrinha de uma dos meus professores.
O olhar gélido de Taylor, ela lançado contra mim, quase tão afiado quanto uma faca. Ele não estava nem um pouco contente com aquilo, porém eu não admitira tão cedo, ter alguma relação com o desaparecimento daquela mulher...
- Tem certeza que você não tem mais nenhuma informação sobre a vítima? Talvez o paradeiro dela...Ou o paradeiro do corpo dela. - com aquele tom de voz, percebi que ele não estava mesmo para brincadeiras, e faria qualquer coisa para que eu admitisse ter matado Clair.
- Absoluta. Você realmente acha que ela foi morta? Talvez tenha sido apenas sequestrada. Não seja tão pessimista assim! Você conhece esses sequestradores de hoje em dia...Mantém a vítima em cativeiro, ligam para a família, pedem dinheiro em troca, colocam a vítima apavorada no telefone...Tudo apenas por uma quantidade de dinheiro. Tenho certeza de que vocês irão encontrá-la... - no inferno. Completei mentalmente.
Nem mesmo com a minha mentira gélida, mostrando que embora soubesse que tudo que eu havia dito era verdade, não me importava nem um pouco; Taylor mudou sua expressão. Eu, sem dúvidas, consigo ser mais esperta e perspicaz do que ele, porém, isso não significa que ele seja um completo idiota. Sua primeira suspeita da lista, sem dúvidas era eu, e mesmo que ele soubesse que me prender, acusar, ou provar que sou culpada, acarretaria grandes e sérias consequências para ele, podendo levar até a retirada das acusações, ele ainda teria uma longa conversa comigo...
- Porque eu não consigo acreditar em nenhuma palavra do que você diz, Alicia? Porque eu apenas consigo ver você, como suspeita pelo desaparecimento, e sem dúvidas, assassinato de Clair? - Taylor levantou-se, com os braços cruzados, encarando-me diretamente nos olhos, sem dúvidas, tentando achar um ponto de fraqueza ou de denúncia neles, algo que não seria possível. Um bom mentiroso, consegue fazer sua farsa virar realidade, até mesmo com o olhar.
- Talvez porque você seja desconfiado de mais, Taylor...Você conseguiu nossa liberdade, e tudo que te pedimos, porém, com algumas condições, e entre elas, a condição de não cometer nenhum crime, até que você achasse que já era seguro. Embora eu odeie respeitar regras, não sou idiota a ponto de fazer algo, sem ter a certeza de que vai dar certo, saindo perfeitamente como o planejado. - E foi exatamente por isso, que eu não esperei você dar o sinal verde, querido Taylor...Eu consigo perceber perfeitamente, quando vou ser enganada por um bom tempo, até que eu perceba que está demorando de mais para algo acontecer. Você pode ser bom, mas eu ainda sou melhor.
- Sei que você é esperta a ponto de saber disso, Alicia...E é exatamente por isso, que sei que você tem perspicácia ao suficiente, para fazer um assassinato brutal parecer apenas um simples sequestro.
- Eu não sou a única criminosa, ou publicamente, ex-criminosa dessa cidade, sabia? Além do mais, porque tanta desconfiança comigo? Onde o Mike entra nessa parte? - perguntei, encarando-o com um olhar armado, pronto para atingi-lo, mesmo que tivesse que admitir o crime.
Taylor deu uma risada fraca e um sorriso sarcástico.
- Você pode não ser a única, Alicia, mas é a única capaz de pensar no que faz com perfeição e maestria ao suficiente para não ser pega, e nem ao menos suspeita. - Taylor dizia aquilo com desprezo e nojo, como se fosse uma tentativa de me ofender - Eu até poderia ter o Mike como o meu suspeito principal, junto com você, porém, ele sabe esperar...Ele é menos maléfico, possessivo e ganancioso que você, e tenho a absoluta certeza, de que ele esperaria, ao menos mais algumas semanas, antes de começar a questionar a hipótese de voltar literalmente ao mundo dos crimes.
- Ah, Taylor...Você me julga tão mal! Eu sou tão boazinha... - indaguei, com uma voz doce, e ao mesmo tempo, maléfica.
- Tão boazinha quanto uma bomba atômica. Admita logo, Alicia, eu sei que foi você que sequestrou, e provavelmente, matou Clair.
- E se fosse? E se tivesse realmente sido eu quem fez isso? O que você poderia fazer, Taylor? Está nas minhas mãos, e qualquer coisa que diga, pode ser usada contra você. Eu tenho minhas armas, tenho o vídeo, e como chefe do FBI, você seria, no mínimo, exilado do país. - contra ataquei, tirando a máscara de boazinha, e indo logo para o ataque direto.
- Tenho certeza que você sabe que com o que disse, acaba de admitir o que fez, Alicia...Mas, também sei que você não está nem um pouco preocupada com isso. Eu posso não ter nenhum poder sobre você agora, mas em algum momento em vou me cansar, e tomarei providências sérias, mesmo que precise acabar com metade da minha vida pra isso. - dei uma risada sádica e maléfica. O Taylor é um homem difícil de dominar, mas adivinhem? Eu sou muito mais.
- Vamos ver quem vence o jogo, Taylor...Você pode achar que me conhece, mas não sabe nem um pouco do que eu sou capaz. O que eu demonstrei até agora foi apenas uma pequena brincadeira. Dê um passo em falso e seja derrubado. Você sabe que está nas minhas mãos, e que eu sou capaz de sumir com um corpo em um piscar de olhos, e despistar todo o tipo de evidência. Esse não é um jogo de amadores, querido, e essa batalha não será tão fácil assim.
- Essa é a maneira como você encara as coisas é um tanto errônea, Alicia. Tudo é um jogo pra você, uma simples brincadeira onde se perde, ou se ganha. Um jogo de vídeo game, onde você tem que matar cada um dos inimigos, mas pra você, não há opção de derrota, não é? - Taylor me encarava com um olhar sério, como se fosse me atacar à qualquer momento; mantive a calma. Ele poderia ser um bom jogador, pode ter seus truques, mas os meus são melhores, admitindo ele, ou não.
- Lembre-se de uma coisa, Taylor: eu já causei o caos nesse país uma vez, e estou prestes a começar a fazê-lo novamente, e você sabe que não pode me impedir. De qualquer forma, o jeito e a velocidade com a qual eu vou fazer isso depende de você. Eu não estou falando de um joguinho barato de chantagem...É  a vida do povo desse país, em especialmente de Los Angeles em jogo, e você é o chefe do FBI, vive para mantê-los em segurança. Meu jogo, minhas regras. Faça exatamente o que eu quero, e a população será poupada, ao menos um pouco...Continue me desobedecendo dessa forma, e você verá o sangue escarlate escorrendo e reluzindo sob a luz do Sol.
- Eu sei perfeitamente o que está em jogo aqui, Alicia, mas você não pode simplesmente ter um pouco de paciência?! As coisas ainda estão instáveis pra você e para o Mike, então se vocês evitarem suas gracinhas por uns tempos, talvez tudo fique mais tranquilo, e vocês consigam o que querem. Você sabe que eu não estou fazendo isso por vocês, e que nós dois possuímos o mesmo nível de inteligência quando se trata desse mundo. Você pode atacar, mas eu sei me defender... Não é tão fácil assim conseguir tudo o que você quer em tão pouco tempo. Como eu já disse, uma hora eu vou estar farto, e você terá que estar preparada, Alicia. - encarei-o com um olhar mortal, imaginando meu canivete perfurando centímetro por centímetro do pescoço dele, e cada gota de sangue jorrando, como uma cachoeira de dor infinita. Dei uma risada fraca, rodeando-o, um tanto incrédula.
- Até onde vai a sua coragem, prezado chefe do FBI? Até onde? É sempre a mesma coisa...Todos tão corajosos, me enfrentando de forma demasiada, até que o primeiro corte seja feito. Daí em diante, são apenas gritos, pedidos de socorro, e toda aquela falsa coragem se esvaindo. Tic, tac. O relógio está soando, e o tempo passando, Taylor...A Clair foi apenas um aviso indireto pra você. Eu sempre soube que você iria desconfiar. Você sabe o que eu quero, sabe exatamente tudo que eu te mandei conseguir, e o tempo exato que eu te dei pra isso. Sabe que a qualquer momento eu posso perder a paciência. A liberdade é doce, mas ainda não é o suficiente...Eu quero tudo, absolutamente tudo novamente, e você tem que conseguir. Não importa o que todos digam, não importa o quanto achem perigoso...Há uma coisa que você sabe, que eles não fazem ideia: é a vida dele nas suas mãos.
- O que você quer, Alicia?! - Taylor gritou, aparentando estar mais furioso do que em qualquer outra ocasião - Que eu simplesmente mude a mente das pessoas? Mude o que elas pensem sobre você? Eu posso ser uma pessoa importante nesse país, mas eu não faço mágica! É claro, eu posso tentar fazer com que você e o Mike sejam respeitados e aceitos como cidadãos normais outra vez, mas eu não posso simplesmente mudar a opinião das pessoas da noite para o dia! - ele arfava, me encarando com os olhos cheios de raiva, que com certeza adorariam cravar mil adagas em mim nesse exato momento. Taylor respirou fundo e fechou os olhos com força, tentando se controlar. Ele poderia não ser um amador, e saber fazer as coisas direito, mas eu não estava nem aí...
- Você simplesmente acha que não pode, Taylor, mas é claro que sim! Medo. O que as pessoas sentem por mim e pelo Mike? Medo, horror, pavor...O estágio mais alto do medo, seja lá como ele for denominado. Elas simplesmente não suportam o fato de nós estarmos livres novamente. Não se sentem seguras, acham que à qualquer momento podem estar mortas, acham que por estarmos aqui, quando piscarem os olhos já estaremos com as lâminas apontadas para eles, e em menos de dois segundos, a vida esvairá de seus corpos. - ri, sadicamente, fazendo Taylor balançar a cabeça, como se estivesse surpreso por eu ter falado de uma forma tão assustadora e mórbida - E na verdade, eles estão certos. Podemos estar bonzinhos por enquanto, porém, é isso que pretendemos fazer. O medo é a base para toda a grande conquista quando você sabe jogar sujo e não tem medo de fazê-lo, Taylor...Você usa o medo de alguém contra ele mesmo, e então, você consegue tudo o que quer. Não vê que é isso que eu estou fazendo com você nesse exato momento? - dei uma gargalhada provocadora, fazendo Taylor cerrar os punhos, tentando controlar a raiva que brotava incessantemente dentro de si.
- Eu já estou cansado de ficar aqui conversando, ou ao menos tentando ter um diálogo um pouco normal e pacífico com você, Alicia.
- Que bom, porque ver você quase jorrando raiva pelos olhos está me dando vontade de ver qual é o tom de vermelho do seu sangue... - exclamei, sorrindo como uma garotinha inocente que acaba de receber sua nova boneca.
- Olhe, Alicia... - ele suspirou - Sei que você não vai parar, muito menos respeitar qualquer coisa que eu diga, mas também é óbvio que você sabe que se você fizesse o que eu peço tudo seria mais fácil. Tudo bem, eu disfarço a morte da Clair, sei que vocês deram sumiço no corpo, quase como se ele desaparecesse no ar...Mesmo assim, vai ser um pouco difícil fazer todos concordarem que vocês são inocentes, ou ao menos descartá-los da lista de suspeitos. Apenas, por favor, tente me dar um mínimo de tempo antes do próximo crime. Por favor. - eu o encarei, com um olhar enigmático, como se pensasse no que responder. "Por favor", era o que ele dizia. "Antes que eu enlouqueça, cometa suicídio, ou faça outra loucura." era o que ele queria dizer.
- Ok, eu posso pensar no que você pediu, mas apenas pensar...De qualquer forma, tic tac, lembre-se do que eu disse. - Taylor assentiu, andando até a porta e saindo dali.
XXX
Poucos minutos depois de Taylor ir embora, meu celular tocou; era o Mike.
- Se divertindo com a Amy? - questionei, resolvendo não contar nada à ele sobre a vinda de Taylor. Aquilo seria um pequeno segredo, e era exatamente por isso que o meu querido chefe do FBI deveria tomar mais cuidado ainda.
-Muito...E é exatamente por isso que eu te liguei pra avisar que eu vou dormir na casa dela hoje.
- Vai estuprar sua própria irmã, querido assassino? - perguntei,. Era uma brincadeira, e Mike sabia disso, mesmo assim, falei com o tom mais sério que consegui.
- Ah, claro...Porque é preferível estuprar uma garotinha do que transar com a minha namorada, que por sinal é mais gotosa do que qualquer outra.
- Divirta-se. - exclamei, deixando bem claro que não me importava com o que ele iria fazer.
- Você vai ficar bem, Ali?
- Ah, Mike..Não, não vou! Estou com tanto medo! E se o Assassino X vier aqui e me matar? Por favor, não me deixe sozinha! - disse aquilo com uma voz desesperadora, como uma criancinha com medo de ficar sozinha à noite, porque seu irmão mais velho à contou histórias de terror.
- Ok, eu já entendi...Até amanhã.

Desliguei o telefone, subindo as escadas rapidamente e pensando em um pequeno plano para a noite. Não, crimes não estavam na lista. Com certeza o Taylor pensou na hipótese de que eu desobedeceria a ordem imposta por ele imediatamente, cometendo um assassinato ou algo do tipo; mas ele tem que aprender uma lição, e essa é: nunca me subestime, eu sou imprevisível. É claro, eu já mais o deixaria vencer de forma tão fácil, simplesmente sendo uma boa garota e deixando o resto por conta dele, mas isso não significa que eu teria que fazer algo tão imediatamente. Os melhores planos são detalhadamente calculados, e isso pode levar um pouco de tempo, o que os torna melhor ainda. A população calma, pensando que os dias de violência chegaram ao fim, prontos para voltar à vida pacífica de antes, e então..Um mar de sangue cai sobre todos. A melhor forma de surpreender alguém é deixar se parecer totalmente previsível.

Peguei meu celular, tendo uma grande ideia. Uma noite de garotas: eu, Ashley, Belly e alguns jogos divertidos, incluindo um pouco de medo. Me divertir sem o Mike não é problema algum, e ter a chance de amedrontar um pouquinho as garotas seria uma coisa e tanto.
-Alô, Alicia? - ouvi a suave voz de Belly pelo telefone, parecendo um tanto surpresa com a minha ligação.
- Sim, cabelo sangrento…- já começar pelo apelido um tanto mórbido que eu dei a ela foi uma boa oportunidade de deixá-la com medo, mas eu não queria assustá-la. Não ainda…- Não se preocupe, não aconteceu nada. Eu quero apenas te convidar para uma coisinha…
- Que coisa? - a curiosidade se manifestou em sua voz, fazendo todo aquele receio inicial desaparecer subitamente.
- Bem, o Mike vai ficar com a Amy, e todos sabem que deixar uma psicopata sozinha pode ser um tanto arriscado… - sorri maleficamente, ao ouvir a risada um tanto forçada de Bely - O que você acha de vir aqui? Uma pequena reuniãozinha de garotas...Eu, você, Ashley, cigarros, drogas, álcool e alguns jogos divertidos.
- Isso é sério?
- Eu sou uma assassina, não uma comediante, cabelo sangrento…
- Ok, eu topo.
- Ótimo, te vejo daqui a pouco.

Comecei a discar o número de Ashley, completamente satisfeita por Belly ter aceitado a minha proposta. Quanto à forma de abordagem...Eu seria um pouquinho mais maléfica com a minha antiga amiga Ashley. Digamos que talvez eu seja um pouco vingativa, até mesmo em meus melhores dias. Um susto e um pouquinho de medo não são absolutamente nada comparado ao que eu já fiz, e com isso qualquer um é obrigado a concordar.

- Oi, Ali! - ela falava com o mesmo tom animado de sempre, como se fôssemos melhores amigas.
- Olá, querida Ash…- meu tom era enigmático e intrigante - Eu tenho uma pequena proposta à te fazer.
- Ah, ok, fala!
- Eu liguei para a Belly, e ela já concordou. O que você acha de uma noite de garotas aqui em casa? O Mike não está aqui, e vai ser bem divertido...Como a Belly concordou: uma psicopata não pode ficar sozinha por muito tempo. Além do mais, eu sei que sua mãe não está em casa, então você não vai ter que pedir permissão à ela, ou seja, ela não precisa saber…
- C-como você sabe que a minha mãe não está em casa? - seu tom apresentava um pouco de surpresa, mas continuava tão divertido quanto antes.
- Talvez porque toda essa história de viagem à negócios seja uma mentira que eu inventei, mandando pra ela um e-mail como se fosse o seu chefe, e agora ela está aqui, sendo torturada e esperando a filhinha vir resgatá-la? Aceite a proposta, Ashley, não sei por quanto tempo ela vai resistir...Ou por quanto tempo eu conseguirei segurar a tentação de um corte mortal. - falei aquilo com o tom mias árduo que consegui, e pude sentir a respiração da loira se modificar mesmo por telefone.
- O-O que?! A-alicia por quê…? O que você…? Mas…
- É brincadeira, Ashley…- esclareci, porém, com o mesmo tom frio de antes.
- Alicia! Isso não tem graça! Eu fiquei assustada! Quase pensei que fosse verdade…- tenho certeza de que se não estivéssemos falando por telefone sua face estaria demonstrando arrependimento. Pela sua respiração, ainda agitada, eu sentia que ela estava com receio da minha reação.
- Não tem graça pra você, querida Ashley...Mas, e então, você aceita a minha proposta?
- Claro! Vai ser divertido…
- É claro que vai….Até logo.

XXX

No meio de drogas, cigarros, bebida, assuntos aleatórios, risadas e zoações, eu tive uma pequena, porém genial ideia.
- Ok, garotas...Eu tive uma ideia do que a gente pode fazer agora; um jogo: carnificina.
- Como se joga isso? - Ashley perguntou, com sua típica inocência bem humorada.
- É simples, cada um tem a sua navalha, canivete, lâmina ou qualquer coisa cortante. Essa brincadeira é perigosa, mas muito, muito divertida. Cada um escolhe 2 números na roleta de 1 à 10. Se cair um dos números que a pessoa escolheu, ela deverá cortar perto da dobra do braço e cada vez que um de seus números forem sorteados, ela deve aumentar o corte, até chegar ao pulso.- seus rostos tomaram outra forma. Tanto Belly quanto Ashley pareciam apavoradas, e com medo de que eu realmente quisesse jogar aquilo. Minha face exibia o meu melhor sorriso psicopata, assim como as palavras que eu havia acabado de dizer.
- Q-quando isso acaba? - a ruiva perguntou, com a voz baixa e um tanto temerosa.  
- Quando alguém morre. 

  - - -

O que acharam do capítulo? 
Comentários, ou talvez eu brinque de carnificina com vocês...Será tão legal! Sangue escorrendo, olhos paralisados de medo, à um corte de chegar ao pulso, à apenas um centímetro do ponto alto da noite para os outros jogadores. Vocês querem comentar, não é?
Cutting and Blood'
*xoxo*
Lady Suicide'
-->*<--

domingo, 18 de agosto de 2013



Spoiler


"O medo é a base para toda a grande conquista quando você sabe jogar sujo e não tem medo de fazê-lo, Taylor...Você usa o medo de alguém contra ele mesmo, e então, você consegue tudo o que quer. Não vê que é isso que eu estou fazendo com você nesse exato momento?"

Sinal de Vida


Olá, meus mortos-vivos queridos!
Me torturem o quanto quiserem, incorporem nossa querida Alicia Montgomery e o façam, porque eu sei que eu mereço! 
Prometi postar o capítulo semana passada, à qualquer custo, e não cumpri minha promessa. Eu juro pra vocês que eu até chorei por isso, de verdade. Tive mais um imprevisto, algo que eu realmente não podia ignorar, então não tive tempo para concluir e revisar o capítulo, e como a semana foi repleta de trabalhos escolares, só estou tendo um tempinho para respirar agora. Pra vocês terem uma ideia, até mesmo ontem, em um sábado, eu tive que ir para a escola. Nada legal, não acham?
Como recompensa por todo esse tempo de espera, eu irei postar dois capítulos nessa semana: um na terça-feira (20), e um no domingo (25), e isso é verdadeiramente uma promessa. Se eu não postar, fiquem preocupados, porque algo de realmente muito grave aconteceu. (Não, não chamem a polícia, não será algo tão grave assim...Eu espero.)

De qualquer forma, essa semana é mais livre pra mim, então eu tentarei adiantar o máximo possível na escrita dos capítulos, e vou deixar o blog bem atualizado. 
Antes de me despedir de vocês, já vou avisando: temos uma surpresinha chegando! Hihihi'
Será um concurso, e digamos que o prêmio será ótimo, pra quem realmente curte The Girl of Cutting! 
Beijos Sangrentos, 
Lady Suicide
-->*<--

terça-feira, 6 de agosto de 2013


Spoiler


 Serão exatamente três spoilers sobre o próximo capítulo, durante essa semana; e no domingo, o tão esperado capítulo!
Vamos ao primeiro spoiler...

"- Ah, Taylor...Você me julga tão mal! Eu sou tão boazinha... - indaguei, com uma voz doce, e ao mesmo tempo, maléfica.
- Tão boazinha quanto uma bomba atômica. Admita logo, Alicia, eu sei que foi você que sequestrou, e provavelmente, matou Clair."

sábado, 3 de agosto de 2013

Avisos

 Hey, mortos-vivos!
Fiquei muuito feliz quando vi que o blog alcançou as sete mil visualizações! Muito obrigada à vocês que sempre visitam o blog, leem a história e mandam seus comentários, sempre muito carinhosos!

Infelizmente, tenho um pequeno aviso meio triste para dar à vocês...
O próximo capítulo não será postado nesse fim de semana! =(
Eu tenho até boa parte dele escrita, porém, não vou poder concluí-lo, muito menos revisá-lo para postar. 
(vida de escritor sem beta reader é difícil...)
Estou um pouco atarefada com algumas coisas da escola, já que essas primeiras semanas de aula depois das férias serão bem agitadas. Tive um imprevisto hoje, dia em que iria concluir o capítulo, e como tenho que decorar falas para apresentar um trabalho segunda-feira, não vou poder escrever amanhã!
Prometo recompensá-los com um pequeno spoiler, e algumas fotos e gifs, não só amanhã, mas também durante a semana...
Mil desculpas, e não desanimem, porque se tudo der certo - ou ao menos se tudo não der errado -, semana que vem tem capítulo novo!
Beijos Sangrentos, 
Lady Suicide'
-->*<--

sexta-feira, 26 de julho de 2013

2ª Temporada - Red Lipstick - BookTrailer

 Hey, mortos-vivos!
Hoje, eu fiz o booktrailer da segunda temporada de The Girl of Cutting! E, sem querer me gabar, mas já me gabando...Ele ficou ótimo! Muito melhor do que o da primeira temporada!
Vamos ver?
 
E aí? Gostaram do booktrailer? Coloquei um pequeno spoiler no final, que vocês só entenderão, quando chegar a hora certa, ou seja: no final da temporada.
Algum palpite?
Já vou deixando uma dica: essa temporada vai terminar, sem falta, no dia 31 de outubro.
Beijos Sangrentos, 
Lady Suicide'
-->*<--

sábado, 20 de julho de 2013

quarta-feira, 17 de julho de 2013

2ª Temporada - Capítulo 11 - Bleed and Burn



Hey, Hey, Hey!
Olá, mortos-vivos! Aqui está mais um capítulo de The Girl of Cutting, espero que gostem! E daqui pra frente, a história ficará muito, muito mais animada. 

2ª Temporada - Capítulo 11
Bleed and Burn

– Está gostando da tortura, querida Clair? - perguntei, com a voz mais doce que consegui - Vai ser tão divertido amanhã...A sua foto estará espalhada pela cidade, em jornais, programas de TV, não vai ser legal ser famosa por uns tempos? É realmente uma pena o fato de que você não estará viva para contemplar toda a sua fama.
– Vocês são monstros! - a mulher gritou, com toda a força que conseguiu -
– Monstros, querida? Pensa realmente isso de nós? - Mike perguntou, fazendo um corte superficial no pescoço de Clair - É um dos melhores elogios que poderíamos ter recebido. Pense bem, já deveríamos ter matado você à tanto tempo...É realmente uma sorte o fato de que gostamos de brincar um pouquinho antes de acabar com o nosso trabalho, mas um ato nem um pouco saudável, não podemos brincar em serviço, certo?
– O que houve? A garotinha promíscua, que se achava tão espertinha, e tão enganadora, não é mais a mesma? Oh, querida Clair...Você precisa aprender, que se realmente quer ter uma reputação de menina má, não pode nos implorar por sua vida, como está fazendo...- fiz uma pequena pausa, com um sorriso sádico no rosto, fazendo a mulher se desesperar mais ainda, vendo que a minha voz doce e aquelas palavras quase um pouco amigáveis não eram nada mais, nada menos, do que pura provocação - Realmente é uma pena que eu ame vê-la fazendo isso. - Não continuei com toda a doçura na voz, agora eu falava cruelmente, como a verdadeira serial killer que era-
Clair tinha medo, raiva e horror no olhar. Eu sabia que ela não aguentaria por muito tempo se começássemos a fazer cortes mais profundos, dolorosos e mortais. Uma garota que se dizia corajosa, mostrando-se ser realmente a presa, e não a caçadora...Você realmente precisa conhecer ao seu inimigo, antes de dar a si mesmo fama de coragem e poder.
– Vá em frente, me matem! Um dia, vocês serão pegos de verdade, presos perpetuamente, isso se não tiverem pena de morte, e nesse dia, mesmo que eu esteja morta, eu vou rir, rir muito...
– Pobre Clair...Tendo tantas esperanças em algo impossível. - Mike indagou, sorrindo quase tão maléficamente quanto eu, e fazendo sinal para que eu fosse em frente e continuasse o trabalho. -
– Veremos quem rirá por último, Clair, veremos... -
Olhei para a lâmina ensanguentada do meu canivete de forma sádica, lambendo-a. Eu sentia prazer com aquilo tudo, sentia prazer em matar, de uma forma que chegava quase ao ponto de um orgasmo. Com meu canivete nas mãos, eu me sentia no controle de tudo, me sentia poderosa de uma forma indescritível. Com o canivete, os problemas desapareciam, e a única coisa que era vista pelos meus olhos, era um mar de sangue...Sangue, sexo e álcool, um mundo de puro prazer.
Cortes, sangue, e mais cortes depois...Clair já estava totalmente ferida e ensanguentada, desfrutando de seus últimos suspiros de vida. A mulher já não conseguia mais gritar, ou demonstrar nenhuma reação pela dor, seu corpo estava paralisado, qualquer outro movimento que ela realizasse, poderia agravar mais ainda toda a situação, resultando em morte imediata, não que ela fosse ficar viva por mais de muito tempo...
Quando se está nas mãos de um bom serial killler, depois do primeiro corte, você já pode se considerar morto.
– Alicia? - me virei para encarar Mike, que já não falava comigo à alguns minutos, já que havia deixado o grande final apenas para mim.-
– Sim...?
– Faltam duas horas e meia para o amanhecer, é melhor terminarmos logo com isso...
– Ok... - suspirei, dando de ombros. Eu poderia continuar ali por mais horas, dias, semanas...Poderia continuar vendo o sangue escorrer por horas e horas à fio, sem nem ao menos notar o tempo passando, era realmente algo viciante e hipnotizante. Assassinatos podem ser considerados a pior e a melhor das drogas. Viciam de forma pior do que qualquer outra, dão prazer de forma inigualável e não fazem mal a quem os pratica; não diretamente, quando se é um serial killer do tipo organizado...
Cravei o canivete no pescoço de Clair, que abriu os olhos, espantada, em seu último suspiro de vida. Ela havia deixado um belo cadáver: ensanguentado, com uma expressão aterrorizada. Eu realmente poderia colecionar corpos, se eles não se deteriorassem com o tempo. Cada um com uma expressão diferente: susto, espanto, surpresa, raiva, ódio, tristeza, sofrimento...Realmente uma bela coleção. É uma pena que o sonho de uma grande serial killer não possa ser realizado.
– O que vamos fazer com o corpo?
– Queimar. Queimamos, depois de um tempo apagamos o fogo e jogamos as cinzas em qualquer lugar, não tão óbvio, mas também não tão escondido.
– Ótimo plano... - Mike sorriu, me abraçando pelas costas e me beijando, suavemente.
Peguei meu isqueiro e um pequeno pote de álcool, abrindo-o e jogando o líquido em cima do corpo ensanguentado, fazendo o sangue escorrer, ficando de uma cor mais clara. Acendi o isqueiro, pegando o um maço de cigarros e acendendo os dois últimos cigarros que estavam lá dentro, colocando um em minha boca, e dando um para o Mike. Coloquei fogo no maço vazio, me afastando e jogando-o no corpo, banhando em álcool em sangue, que logo explodiu em chamas.
– Já vá se acostumando, Clair...A temperatura não é tão diferente dessa, lá no inferno... - sorri, maleficamente, vendo o corpo da garota virar apenas um monte de cinzas. -
XXX
No dia seguinte, de manhã, o dia estava mais lindo do que nunca...Uma bela noite com muito sangue, cigarros, vodka, e é claro o Mike. Definitivamente, as coisas estavam voltando ao normal, e eu gostava disso; não tanto quanto eu gostaria de poder deixar as minhas marcas pessoais no assassinato da noite anterior, mas aquilo já era um bom, na verdade, um ótimo começo.
– Bom dia, doce serial killer... - Mike sussurrou no meu ouvido, chegando cada vez mais perto de mim, e me dando um selvagem e doce beijo -
– Bom dia... - respondi, depois de retribuir o beijo caloroso - Porque eu tenho a leve impressão de que o Taylor vai nos encher com baboseiras, quando descobrir sobre o desaparecimento da nossa querida amiga Clair? - perguntei, levantando-me vagarosamente e rindo, sádica -
– Ele não vai ficar nada satisfeito com o que fizemos... - Mike indagou, sem nenhuma expressão aparente e logo depois se levantou - É bom estar no comando...
Tomei um demorado e bom banho, sentindo cada gota d'água escorrer pelo meu corpo, ao som de My Medicine, do The Pretty Reckless. Eu me sentia viva novamente, me sentia no controle, imponente, e é claro, mais sanguinária do que nunca. Um bom serial killer nunca pode desistir de seus crimes, e quando se fala o nome Alicia Montgomery, se está falando, realmente, na melhor.
Saí do banho, colocando uma calça jeans rasgada, e uma camisa de banda, completando o look com uma jaqueta de couro, repleta de spikes. Peguei meu lápis de olho e passei-o, deixando meus olhos totalmente contornados de preto...Como se não tivesse nenhum motivo pelo qual me esconder, peguei meu batom vermelho e deslizei-o delicadamente pelos meus lábios, sentindo a textura e observando meus lábios tornarem-se, vagarosamente, de um tom vermelho-sangue, como se cada beijo depositado neles me matasse, e me trouxesse de volta a vida, como um veneno e seu antídoto, como a vida e a resurreição. Eu não me importava nem um pouco com o que todos iriam pensar, me vendo de batom vermelho. Essa é uma das partes de ser uma criminosa que eu mais gosto: não se importar com absolutamente nada. Não importa, realmente não importa o que seja, você não precisa ligar, você pode fazer tudo que você quiser, do seu jeito, quando e como quiser, como se não existisse nenhuma regra, como se autoridades não existissem, como se você fosse a autoridade máxima. E, pensando bem, com uma arma na mão, isso é o que eu realmente sou. Quanto ao Taylor, bom...Eu mando nele agora, não ao contrário.
Desci as escadas vagarosamente, não estava com a mínima vontade de comparecer ao inferno mais uma vez, embora soubesse que era necessário. O que eu não faço pela simples felicidade de poder continuar vendo sangue escorrer no pescoço de alguém? Sacrifícios têm que ser feitos pelo o que amamos, seja isso uma pessoa, um talento, ou a paixão por matar...
– Batom vermelho, Ali? - Mike questionou, por mais que eu soubesse que ele se sentia completamente atraído pelos meus lábios cor de sangue -
– Quando se gosta de uma banda, o que você faz, cafetão? Usa uma camisa com o símbolo dela...Eu gosto de sangue, apenas estou demonstrando o meu fanatismo por isso... - Mike riu, pegando sua mochila e indo em direção ao carro, junto à mim. -
Olhando pela janela, pude avistar alguns cartazes de "desaparecida", com o nome e a foto de Clair. Pelo visto a nossa querida garota promíscua não era tão sincera assim, com os familiares e amigos...Ou será que os milhões de namoradinhos dela, estavam com saudades da fonte de prazer deles? É realmente engraçado o fato das pessoas somente perceberem que perderam algo, quando já é tarde de mais. Se todos começassem a suspeitar do desaparecimento de Clair, assim que a demora dela ficou evidente, talvez ela não tivesse morrido...Se os culpados por isso não fôssemos eu e o Mike.
– Tanta esperança em encontrá-la, seria ótimo destruir tudo isso... - falei, vagamente, ainda observando pela janela do carro -
– E você pode, Ali...
Mike não parecia mais estar tão receoso sobre o que o Taylor acharia daquilo tudo, na verdade, acho que ele nunca esteve. Mas, o melhor de tudo isso, foi que eu tive uma grande ideia. Depois de um tempo, quando as esperanças da família e dos amigos da vadia da Clair já tivessem se esvaído, eu iria mandar um pequeno recado para a policia, não em sangue, claro. Apenas como uma cidadã normal, querendo ajudar na resolução de um crime, anonimamente; nesse pequeno recado, eu diria que vi alguém, muito semelhante à Clair, andando perto de uma rua deserta, próxima à saída da cidade, exatamente onde as cinzas da nossa querida vítima foram colocadas. Um falso brilho de esperança, no meio de todo o caos, que na verdade, só serviria para espalhar mais tristeza ainda, em todas as pessoas ao redor. É ótimo poder planejar crimes que poderão ser executados futuramente...Não que isso seja realmente um crime, considere apenas como o grande final.
Chegamos à escola. As coisas já estavam um pouco mais normais por lá, sem pessoas nos encarando de cinco em cinco segundos, como se fôssemos sacar as armas e atirar neles, quando virassem as costas; sem sussurros e olhares desconfiados...Apenas o inferno chamado escola.
– Já sabem da novidade? - Belly perguntou, se juntando à mim e ao Mike -
– Qual? - disse, sem emoção -
– Sairemos mais cedo hoje. A senhora Turner, nossa professora de geografia vai faltar, já que a garota desaparecida, vocês sabem, Clair alguma coisa, era sobrinha dela, e estava morando com ela por alguns meses...Todo esse negócio de desaparecimento, delegacia, tristeza...Ela não está em condições de dar aulas. - Eu sorri assim que a ruiva terminou de falar. Eu e o Mike...Provando mais uma vez que os nossos não tão queridos colegas de turma deveriam ser gratos à nós por sempre livrarmos eles das aulas. É uma pena que não saibam ser educados e nos agradecer...Dando a vida deles.
– É realmente uma notícia...Interessante, Belly. - Mike disse, me olhando com um sorriso quase tão sádico quanto o meu. -
– O que? Porque vocês estão com essa cara? - a ruiva começou a andar mais rapidamente, parando em nossa frente, exigindo uma explicação -
– Talvez nós tenhamos dados uma pequena contribuição para a falta da nossa querida professora de geografia, cabelo sangrento... - respondi a pergunta, encarando-a com um olhar enigmático, e com o mesmo sorriso maléfico -
– Vocês estão dizendo que...? - as palavras se perderam no meio da frase, como se ela estivesse chocada -
– Tire suas próprias conclusões, Belly. Apenas tenho um pequeno palpite: não irão encontrar Clair viva...Não nessa reencarnação. - indaguei, com o mesmo tom enigmático de meu olhar e continuei caminhando, em direção à sala de aula. -
XXX
Quando chegamos à sala de aula, Ashley já estava lá, conversando com sei lá que alunos, sobre sei lá o que. A loira, definitivamente, não sabe de que lado jogar. Dei um pequeno sorriso para ela, dessa vez, inocente, sem demonstrar nenhum pouco de maldade, porém, meu olhar dizia algo bem contrário. A maioria das pessoas se deixa enganar por doces olhos claros, e isso pode ser um grande problema. Das almas que parecem mais puras, das pessoas mais doces e inocentes, nascem os grandes criminosos, e dos grandes criminosos, nascem as lendas dos assassinatos.
Depois de três chatas aulas de matemática, as quais eu passei em minha mente, com delírios e mais delírios da noite anterior, visualizando o sangue escorrer, ouvindo os gritos, os pedidos de socorro; como se eu estivesse vivenciando aquilo de novo. Do que iria adiantar eu prestar atenção na aula? Matemática deixa de ser algo útil a partir da 4ª série, quanto mais para um assassino em série. Você não precisa de números, para fazer um corte, muito menos para matar. A escola se torna algo totalmente desnecessário, quando a única coisa que você deseja é sangue e caos; porém, tudo que te ajuda a manter uma boa reputação perante à todos, pode ser algo crucial.
XXX
No intervalo, eu, Mike, Ashley e Belly, ficamos bem distantes de todos os alunos. Centenas de adolescentes ridículos, que morrem de medo de qualquer um de nós, não são lá a melhor companhia, nem que seja somente para a divisão de um espaço. Além do mais, beber e fumar são coisas indispensáveis no dia a dia, como fazer isso em um lugar cheio de gente, sem querer chamar nem um pouco da atenção? Pensem bem. Pra que você precisa se esforçar extremamente para algo, que já é considerado errado, se você pode, muito bem, fazer o errado de uma forma certa?
Sentamos em uma escada, próximo às salas de aula do ensino fundamental, já que esse é o lugar mais desabitado da escola, durante o intervalo. O que ninguém esperava, era que a doce irmãzinha do Mike, Amy, fosse sair da sala, justo naquela hora.
Em meio a uma tragada de um cigarro, observando o corredor vazio, eu pude perceber que Amy saiu de sua sala, indo diretamente para um dos bebedouros instalados no corredor. Ela não me viu, porém, eu não poderia perder aquela oportunidade...
– Fale com ela. - disse para o Mike, fazendo-o olhar discretamente para a irmã -
– Eu não sei se é uma boa ideia, Ali... - revirei os olhos, tirando novamente o cigarro da boca, e soltando vagarosamente a fumaça. -
– O pior que pode acontecer, é ela fugir de você, correndo e gritando feito a garotinha que é, Mike...
Mesmo que eu não me importasse nem um pouco com a Amy, e com o que ela pensava, eu me importava com o Mike, e sabia que o fato da irmã odiá-lo, mexia um pouco com ele.
– Oi, Amy... - ele disse, enquanto a garota bebia água, tranquilamente -
– M-mike? - Amy se afastou do bebedouro, quase em um pulo, sem saber como reagir à presença do irmão ali. Mesmo estando distante, eu sabia pelos olhos dela: Amy estava morrendo de medo.
– Não precisa ficar com medo. - Mike falou, abrindo um sorriso sincero, embora eu soubesse que em partes aquele sorriso dizia: Você precisaria ficar com medo, se não fosse minha irmã.
– T-tá legal. - Amy deu um passo para trás, batendo as costas na parede. Ela não precisava necessariamente ficar com medo, porém, estava.
– Olha, Amy... - Mike fez uma pausa, pensando nas palavras certas para continuar - Eu sei que você está assustada e com um pouco de medo de mim, mas...Eu não vou machucá-la, prometo. Você é minha irmã, e eu te amo, ok? Eu mudei, Amy, de verdade... - a garota abriu um sorriso, parecendo estar mais calma.
Tanta atuação, tanto blablablá...Não sei como algumas pessoas acham tão difícil mentir para aqueles que amam. Quando você quer reconquistar a confiança de alguém, mentiras são o modo mais eficaz, principalmente quando você sabe que consegue mantê-las por bastante tempo, talvez até, pelo resto da eternidade.
– O que você vai fazer depois da escola, Amy?
– Ah...Nada. - ela respondeu, em um tom totalmente inocente. -
– Você gostaria de sair comigo? Eu estou com saudades de você, dos passeios que a gente fazia...A gente pode tomar um sorvete, como nos velhos tempos. Acho que sua mãe não vai se importar...
– Sim, eu quero... - Amy sorriu, abraçando Mike rapidamente - Eu tenho que ir para a sala...
– Ok.
Mike esperou sua irmã entrar na sala, virando-se rapidamente para mim, dando uma piscadinha e voltando para perto. Me levantei rapidamente, encarando-o, com um olhar e sorriso enigmáticos.
– O que eu disse, cafetão?
– Você é perfeita, vadia...
– Você mudou de verdade, é? - provoquei-o, chegando cada vez mais perto dele -
– Mentiras, atuação...Você sabe isso melhor que ninguém, minha querida serial killer... - ele chegou ainda mais perto, sussurrando essas palavras docemente, ao meu ouvido. Como em um filme, o sinal tocou, interrompendo todo aquele nosso momento.
XXX
Sai da escola o mais rápido que pude, me despedindo do Mike com um longo beijo. Ele precisava daquele momento com a irmã, e por mais fria que eu fosse, eu tinha que entender isso. Ela é importante para ele, como ele é importante para mim.
Dirigi o mais rápido que pude, como sempre, sem ligar nem um pouco sobre os limites de velocidade. A cidade inteira estava coberta por cartazes com a foto da Clair. É realmente uma pena o fato de que não irão achá-la viva de novo...Tão jovem! Porém, ninguém a mandou estar no lugar errado, e na hora errada.
Cheguei em casa, abrindo a porta rapidamente, pensando apenas em um próximo crime. O que eu não esperava, é que o Taylor estivesse lá, sentado no sofá, provavelmente, me esperando.
– O que você está fazendo aqui, Taylor? - perguntei, da forma mais fria e áspera que consegui. -
– Não está feliz em me ver, Alicia? - responder uma pergunta com outra pergunta, a forma mais fácil de mostrar que você está jogando, e não simplesmente tendo uma conversa. -
– Porque você não vai direto ao ponto, Taylor? Meu canivete não gosta de esperar... - ele queria jogar? Pois, então, era isso que ele teria. E, como de costume, eu sempre dou as cartas do jogo, e exatamente por isso, sempre venço. -
– Alicia Montgomery, sempre tão....Doce. - ele disse, sarcátisco - O Mike está aqui?
– Não. - respondi, seca - Ele foi passear com a irmã.
– Ótimo, porque o que eu tenho pra conversar, é diretamente com você.
– Diga, querido Taylor...
– O que você tem a dizer sobre isso? - ele me mostrou um cartaz, exatamente idêntico aos outros espalhados pela cidade inteira: "Desaparecida. Clair Turner, 22 anos. "

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Comentários ou vocês darão lindas e belas fogueirinhas sangrentas, depois de eu arrancar seus olhinhos, alguns de seus dentes e degolar a cabecinha de vocês? 
Cutting & Blood'
*xoxo*
Lady Suicide'
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