domingo, 28 de abril de 2013

2ª Temporada - Capítulo 7 - Masters in Practice of Game

Hey, Hey, Hey!
Olá, mortos-vivos! Sei que era pra eu ter postado na semana passada, mas, não pude, porque tenho outra fanfic, então, resolvi que vou postar semana sim, semana não, postando cada semana uma das fanfics, ok?
Vamos logo a essa droga de capítulo!

2ª Temporada - Capítulo 7 
Masters in Practice of Game

No dia seguinte, finalmente iríamos voltar para L.A. e tudo começaria de novo, só que, obviamente, de uma forma pior, bem pior. Mas, a noite não havia deixado nada á desejar, nem um pouquinho...Sabe qual é a melhor parte do sexo? Orgasmos, e, pois é, a noite realmente tinha sido perfeita, tudo que a garota mais sadista do mundo poderia desejar...

- Olá, Mike, é bom revê-lo. - Taylor disse, ao ver o Mike, que estava parado ao meu lado - Alicia.-a voz dele ao pronunciar meu nome foi bem mais fria, o que me deu um ótimo motivo para arrancar a cabeça dele fora do corpo, mas, não, eu não fiz isso. -
- Eu diria o mesmo, Taylor, mas, seria mentira.  - Mike respondeu, totalmente frio, sem dúvidas ele havia notado a forma como o filho da puta do Taylor havia se referido a mim, e ,bom, assim como eu ele sabe perfeitamente como jogar... -
- Olá, querido Taylor, acho que você se esqueceu de como eu devo ser tratada, certo? - me aproximei dele, cada vez mais provocante - Será que eu vou ser obrigada a lhe ensinar como parar de respirar?
- Sem dúvidas não, Alicia. - ele ainda foi frio, mas, tinha entendido o recado, ainda bem, porque ele me irrita. Tipo, muito. Tipo, pra caralho mesmo. Odeio o modo ridículo  como ele somente age como eu quero depois de uma ameaça, como ele insiste em dar as regras, que droga! Não é porque ele é o chefe metido a besta do FBI que pode me tratar assim, e, algo me diz que ele também não acredita nas minhas ameaças, o que me deixa mais irritada ainda...Vai ser uma pena para ele quando eu não precisar mais de seus serviços, quando eu estou com raiva o meu canivete perfura muito mais fundo e de forma muito mais cruel e dolorosa...
- Ótimo. E, espero que eu não precise repetir isso nem mais uma vez...
- Não vai precisar. Agora entrem no carro, acho que estão querendo voltar logo para Los Angeles tanto quanto eu. - dei de ombros e entrei no carro, fui no banco de trás junto com o Mike, e, antes que perguntem, não, eu não transei com ele lá, eca. Mesmo assim, eu estava separada dele a dois meses, precisava ficar o mais perto dele possível. -
O aeroporto era meio longe, então, eu aproveitei esse tempo para fazer um pequeno teste com o Taylor, mesmo eu tendo a situação sob controle,  estava perfeitamente ciente de que ele poderia ser uma caixinha de surpresas, afinal, ele é o chefe do FBI, e, sim, eu sei que pareço bipolar dizendo isso: uma hora eu digo que mesmo sendo chefe do FBI pra mim ele ainda é um idiota e depois falo que ele é o chefe do FBI como algo realmente grandioso, mas, foda-se. Pra mim ele ser chefe do FBI não é grande coisa, mas, o FBI pode até ser, ou ao menos o que eles podem fazer....Eu não sei o que ele fez enquanto eu estava no reformatório com o Mike, nada além do fato dele ter comprado bebidas e cigarros pra nós dois, mas, ele teve tempo suficiente de planejar algum tipo de emboscada, e, eu tinha que saber se ele realmente tinha feito isso ou se eu não precisaria colocar a lâmina do meu canivete em evidência...
- E então, Taylor...O que você fez essa noite? - qual é, vocês em sã consciência não esperavam que eu ficasse de rodeios, esperavam? Eu sou Alicia Montgomery, não tenho medo de absolutamente nada, então porque não ir logo direto ao ponto? -

- O que você mandou, Alicia. Comprei o que você disse e cuidei de coisas para que tudo continue como antes... - ele fez uma pequena pausa - A propósito, as coisas estão aí atrás, mas, tenho certeza que vocês estavam ocupados de mais se beijando para perceber isso.

- Nossa, eu realmente não tinha percebido. - falei, com uma voz incrivelmente doce - Qual parte do “antes”? - agora eu já estava muito mais ardilosa, minha voz era afiada como uma faca, não medi esforços para não parecer desconfiada, porque, dã, eu realmente estava desconfiada, e, não tenho medo do Taylor, ele é só mais um babaca...Com um pouquinho mais de poder do que os babacas habituais. É, isso foi meio estranho, mas, é a verdade. -

- O antes exatamente como você quer. Não confia em mim, Alicia?
- Acho que a reposta para essa pergunta é meio obvia, Taylor, é claro que não.
-É bem a sua cara desconfiar de tudo...
- Desconfie até de sua própria sombra, Taylor, as pessoas não são o que aparentam ser...Achei que você já tinha aprendido essa lição antes...
-  Achei que a lição era “nunca confie em garotas sensuais com sangue frio”.
- E era, até eu decidir que você já deveria ter sacado que eu não confio em você. Ninguém desconfiava nem um pouquinho que eu sou o assassino x, as pessoas não são o que parecem ser, você aceitou essa chantagenzinha barata de forma fácil de mais...
- Você ainda acha a chantagem que está fazendo pequena? - agora ele realmente parecia estar surpreso - Você pode acabar com a minha vida, com tudo que eu demorei anos para construir em segundos! E ainda acabar com a minha vida de verdade...
- Isso é tão pouco, Taylor...Eu estou sendo mais boazinha do que pareço estar, poderia fazer tantas coisas piores...Tantas coisas mais divertidas...Eu poderia fazer coisas que você não conseguiria imaginar nem pela metade.
- Eu realmente prefiro não tentar imaginar.
- Sábia escolha. Agora, apenas me responda: Você não está tramando nada, está? Porque se estiver, você vai se arrepender, ah, vai...E, muito. Então, é melhor que você esteja falando a verdade quando diz que só fez o que eu te disse, porque se for mentira e você estiver realmente tramando algo...
- Que Droga, Alicia! Eu não estou tramando nada, porra! Porque você não acredita logo? Você vive colocando um canivete na minha garganta e tem a minha vida nas suas mãos, eu não vou armar nada contra você, que droga! - Awn, ele estava estressadinho... Que fofo! Ao menos agora eu sei que ele está falando a verdade. -
- Ok, agora eu acredito! Ah, foi um enorme prazer deixar você irritado, Taylor...
- Você tá quase fazendo ele querer se suicidar, vadia... - Mike, que até agora estava somente assistindo a cena falou, sorrindo e olhando diretamente pra mim -
- Que nada, cafetão..Isso é apenas o começo.
- Eu sei, e, com certeza a parte mais interessante é o final.
- Vocês podem por favor parar com essa conversa macabra como se fossem dois leões famintos falando sobre como vão pegar a presa? Estão me deixando nervoso.
- Eu nunca disse que não iria te deixar nervoso, Tay.. - eu disse, de uma forma meio divertida - E, talvez essa realmente seja uma boa comparação...
- Como leões famintos que querem devorar e dilacerar cada centímetro da pele da presa..Ótima comparação. - Mike completou, sorrindo de uma forma macabra, esse é o meu cafetão... -
- Foi uma comparação extremamente fofa, eu diria..
- Parem! Pelo amor de Deus, chega! Vocês sabem que vão ter que se comportar por um tempo, então, por favor, já podem ir treinando. - pela forma como falava, Taylor realmente estava um tanto incomodado pela forma como eu e Mike falávamos de coisas tão brutais como se fosse algo natural -
- Ok, Taylor, eu já entendi, a gente para. - eu disse, agora séria -
- Ótimo, obrigada pela consideração. Agora, eu preciso falar umas coisas com vocês.
- Hmm, coisas...Interessante. Que coisas? - mostrei um interesse quase surreal, enquanto na verdade preferia ser surda ao invés de ter que ouvir o que ele iria dizer. -
- Bom, vocês querem que tudo seja como antes, querem enganar as pessoas como antes, mesmo eu achando que isso vai ser um tanto complicado. As pessoas querem respostas ás perguntas, á imprensa quer respostas as perguntas deles, então, eu prometi entrevistas com vocês, o que vai ajudar bastante a mudar a imagem que todos tem em mente sobre vocês, ou seja, ajam como pessoas, não como psicopatas.
- Vou tentar não ficar pessoalmente ofendida com esse seu ultimo comentário... - não, eu não fiquei ofendida, e, na verdade não faço a mínima idéia do porque de ter dito isso. -
- Entrevistas? Somos famosos agora? - Mike perguntou, frio e quase como uma pergunta retórica. -
- Você está de brincadeira, não é? O mundo inteiro conhece vocês.
- Acho que o termo correto seria “o mundo inteiro odeia vocês”. - eu disse, sem expressão. -
- Só a grande maioria deles, mas, vocês tem fãs, e, eu falo sério. Uma garota invadiu minha casa usando uma tesoura como arma me mandando soltá-los... - eu quase não acreditei no que ouvi, e, simplesmente comecei a rir, muito, muito e muito. Foi o maior ataque de riso que eu já tive na minha vida, ou, quase isso. -
-Você tá falando sério? - perguntei, tentando parar de rir e recuperar o fôlego -
- Mais do que sério, e, não foi engraçado.
- Pra mim foi, Taylor, e isso é algo que você nunca vai entender. - eu voltei a rir, era impossível parar, quase como se tivesse algum tipo de gás do riso no ar, mas, eu simplesmente não conseguia parar de rir! -
- Acho que desse jeito você vai engasgar, vadia... - Mike disse, olhando para mim, quase começando a rir também.  -  Você precisa de um cigarro... - fiz que sim com a cabeça. Mike esticou o braço até o outro lado do banco, onde havia uma sacola com cigarros, bebidas e drogas e pegou um maço de cigarros. Peguei um, coloquei na boca, retirei o isqueiro no bolso e acendi o cigarro, dando uma profunda tragada. -
- Qual é a graça disso? - Taylor perguntou, olhando atentamente para o retrovisor como se nunca tivesse visto um cigarro na vida -
- Boa pergunta, caro Taylor. E, a reposta é fácil: Eu gosto de tudo que faz mal pra mim.
- - -

Desembarcamos em Los Angeles, e, em poucas horas teríamos nossa primeira entrevista de “reconciliação” com o resto do mundo, e eu não estava nem um pouco animada pra isso, e, na verdade, o Mike também não. Entendíamos perfeitamente o porque daquilo ser necessário, mas, isso não significa que gostávamos disso, agir como anjinhos já estava ficando chato, mas, eu faria o que fosse necessário para os meus planos darem certo, como sempre faço, e, dã, no final eu iria acabar conseguindo o que queria mesmo, então porque não fazer logo de uma vez? E, bancar uma boa garota sempre é divertido...

Eram poucos minutos antes da entrevista, que seria com um jornal bem famoso de L.A., Taylor parecia mais nervoso do que em qualquer momento que eu havia o visto, e isso me deixava um tanto contente, eu adoro ver as pessoas alteradas, isso é fato. Então, como se tentando se acalmar, ele repassou pela ultima vez as informações para respondermos a algumas perguntas que poderiam ser feitas:
- Então, vocês já sabem, nada de masoquismo ou sadismo ou nada de assustar os jornalistas ou algo do tipo, nada disso, tentem ser o mais dóceis, educados e bonzinhos possível, e, se perguntarem, vocês foram soltos por estarem total e completamente arrependidos do que fizeram e porque tiveram um ótimo comportamento, e, se puderem façam um enorme e ótimo discurso de pedido de desculpas...
- Discursos falsos? Já perdi a conta de quantas vezes já fiz isso na minha vida, - Mike disse, meio vago -
- Relaxa, Taylor...Somos mestres em fingir essa coisa de “eu sou uma boa pessoa”, fingimos na maior parte das nossas vidas, eu sei perfeitamente como controlar meu lado malvadinho. - eu disse, no começo com uma entonação meio despreocupada, e depois em um tom um pouco mais sexy. Provocação é meu nome do meio, e isso é totalmente notável -
- Espero que você também saiba controlar o seu lado sexy, Alicia. - Taylor disse, totalmente frio e mantendo a compostura, já que o Mike estava presente, e sabia o quão arriscado poderia ser fazer aquele comentário com o tom errado, mas, provavelmente ele falou do jeito correto, já que o Mike não ligou nem um pouco. -
- Acredite, eu sei controlar todos os meus lados, Taylor, embora o desejo de sangue fale mais algo na maioria das vezes... - Eu sei, eu sei, eu pareci uma vampira falando isso, mas, eu não posso controlar o fato de que assassinos em série são maníacos por sangue a um ponto quase impossível de ser descrito, e, eu não sou uma exceção, dois meses sem matar alguém era pior do que ficar dois meses sem comer, ou sei lá o que, mas, isso tem que mudar, e muito rapidamente... -
- Alicia, - Taylor respirou fundo - eu realmente estou tentando fazer tudo o que você me pede, porque eu realmente gosto da minha vida, mas, acho que um pouco de colaboração não vai fazer você se tornar menos má ou algo do tipo.
- Eu sei disso, Tay, mas, é que te provocar e te perturbação desejos meus que vão além da compreensão humana, mas, eu prometo tentar, não se preocupe com essa entrevista, eu sei fingir melhor que ninguém.
- Ótimo. O jornalista deve chegar em poucos minutos . -

Taylor estava certo, o jornalista chegou em menos de quinze minutos, estávamos na minha casa, bom, ao menos a casa era minha antes de eu ser mandada para aquele inferno, e, de qualquer forma, continuaria sendo minha, e, eu tinha certeza que não haviam mexido uma faca do meu queridinho arsenal de armas pensando que eu nunca mais sairia daquela clinica psiquiátrica. Pobrezinhos...Deveriam ter tirado aquilo tudo aqui enquanto ainda era tempo, se bem que não adiantaria em nada, eu conseguiria tudo de volta de qualquer forma, ou melhor, o Taylor conseguiria pra mim. É isso que ele é agora, apenas um escravo.

Vamos falar um pouco sobre o jornalista...O nome dele era Chuck, e eu quase podia sentir o cheiro do medo - ok, agora eu pareço um daqueles vilões dos filmes de terror que se alimenta do medo das suas vítimas, mas, foda-se - Ele estava morrendo de medo, provavelmente haviam feito uma bela oferta para que ele aceitasse fazer essa entrevista, ou, talvez, na mais provável hipótese, havia uma grande consequência se ele não o fizesse, provavelmente o emprego dele estava em jogo nesse momento. Como eu sei de tudo isso? Hahaha, eu sei de muita coisa, sou ótima com teorias, e, na maioria das vezes estou certa. E, com maioria eu quero dizer 99,9% delas.
- Alicia e Mike, certo? - ao menos ele não estava gaguejando, já era algo a mais contando na sua escala de coragem, que beirava os números negativos -
- É. - eu disse, sorridente e aparentemente fofa. Era bem diferente fingir desse jeito do que fingir na clinica psiquiátrica. Lá, eu tinha que me fingir de arrependida e assustada, agora, o papel da vez é uma garota dócil, bondosa, arrependida e educada, é bem diferente, se você for realmente prestar atenção nos detalhes. -
- É um prazer pra nós dois dar essa entrevista. - Mike disse. Teste, aquilo era um teste e eu percebi imediatamente, quando você vive em um jogo mortal, qualquer coisa que você diga pode ser encarada como a resposta para um teste, por isso é tão importante calcular cada sílaba que será dita, e, a partir do momento em que você é um mestre no jogo, você está pronto ao suficiente para fazer um teste. O Mike sabe fazer isso, assim como eu. Até onde o nosso querido jornalista mantém a formalidade? Precisávamos saber até que ponto Chuck resistiria a formalidade e continuaria mantendo uma barreira de afastamento de mim e do Mike por causa do medo, assim, teríamos uma pequena estatística não proposital para ver até onde precisaríamos chegar para ter a confiança de algumas pessoas. Pensamento de gênio, não acham? É por isso que somos os mestres criadores do jogo, raciocínio rápido, lógico e vantajoso em pouco tempo te garante uma ótima chance de se dar bem no meu mundo, no mundo onde jogo limpo não existe.
- O prazer é todo meu em entrevistá-los, vocês são um casal, correto?
- Sim. - eu e ele respondemos, em coro. -
- Ótimo, quando isso começou? O que veio antes: o relacionamento amoroso de vocês, ou a parceria criminosa? - Mike olhou com o canto do olho pra mim, dando a entender que eu deveria responder a pergunta. -
- Bom, tudo começou quando eu acidentalmente coloquei fogo na escola em que eu estudava. - eu disse, parecendo meio arrependida de ter feito o que disse, e de forma totalmente amável - Obviamente, eu mudei de escola, e foi lá que eu conheci Mike, e eu me lembro que no primeiro instante em que ele me viu já lançou uma cantada em mim, e, algo nada discreto se me permite dizer, mas, não foi aí que o nosso relacionamento começou, na verdade, ele teve inicio junto com o começo dos..dos cr-crimes. - atuar, um dos meus maiores talentos...Porque eu gaguejei? Exatamente para parecer arrependida, para parecer que lembrar disso era algo ruim pra mim. - - É, nós começamos a passar bastante tempo juntos, então pode-se dizer que o nosso relacionamento começou através dos crimes, mas, os crimes também se tornaram mais frequentes e p-piores por causa do nosso namoro. - Mike completou, passando o braço em volta de mim como um namorado protetor que tentava dizer para a namorada arrependida que tudo ficaria bem. Atuação e mais atuação. -
- Parece ser uma história interessante...Então, uma coisa foi consequência da outra.
-Exatamente. - disse, sorridente -
- Alicia, acho que uma das dúvidas mais recorrentes é: Foi você quem realmente matou sua mãe, seu padrasto e o filho dele?
- S-Sim, f-fui eu. E, eu me arrependo. Muito. Principalmente por ter matado minha mãe, mas, isso foi quase sem querer. - respondi, buscando um lugar para olhar, como se Chuck fosse me julgar e eu tivesse medo disso. Como eu ainda não fiz um filme?! -
- Sem querer? - o jornalista parecia meio confuso. -
- Sim, estávamos tendo grandes conflitos, ela fez um corte em mim, meio que proposital, e eu revidei...Com mais intensidade, mais força, mais ódio e mais raiva, e então, ela acabou morta. Mas, pode-se dizer que com John e Lucas foi algo um pouquinho mais intencional, algo intencional que eu n-nunca f-faria de n-novo. - tentei parecer meio nervosa, e, acho que tive sucesso. Uma grande vontade de começar a rir cresceu dentro de mim, mas, simplesmente a ignorei. -
- Ainda bem que todas as brigas familiares não acabam assim.. - Chuck brincou, fazendo a mim e ao Mike rirmos falsamente, de forma que parecia totalmente natural. E o teste acaba. Pelo visto o nosso jornalista acredita bem fácil em atuações, e, não acho que seja assim tão diferente com o resto da população - Bom, agora uma pergunta que o mundo todo quer saber: Por quê?
- É uma boa pergunta, que seria melhor ainda se tivesse uma resposta. - Mike disse, sorrindo e apertando minha mão, um belo sinal de “faça um belo show, vadia.” -
- Como assim não tem resposta? - Chuck agora parecia mais do que motivado a saber a reposta para a sua pergunta -
- E-Eu...N-nós simplesmente não sabemos porque fizemos tudo aquilo, por diversão talvez..N-não temos motivos...Não é como se conhecêssemos todas as pessoas que matamos e tivéssemos um motivo decente para ter feito isso com elas, a gente apenas...apenas fez. Não tivemos um exato motivo, foi por diversão, eu acho..Q-quer dizer, estar quebrando todas as regras, cometendo o maior dos pecados juntos, parecia tão..tão divertido, tão legal, tão corajoso. M-mas, agora.. - comecei a chorar fingidamente, e pude perceber Chuck ficar um tanto preocupado com o meu estado psicológico - Se eu pudesse mudar o passado, eu simplesmente não repetiria nada disso, não começaria a fazer nem meio corte, eu realmente me arrependo mais do que tudo, nós nos arrependemos mais do que tudo..Cada vida que tiramos, tudo o que essas pessoas sofreram e tudo que fizemos..Como assustamos a sociedade, t-tudo tão s-sangrento e horrível, todas as famílias que ficaram desoladas com isso tudo, todas as pessoas que não se sentiam mais seguras...E-eu mal posso acreditar que tivemos coragem de fazer tudo isso, eu me sinto como se fosse o pior dos piores monstros... - eu chorava desoladamente, e, Mike, também no seu papel, passou o braço em volta de mim e me abraçou fortemente, me dando um beijo de consolo no topo da cabeça -
- Nós realmente nos arrependemos de tudo, e queremos mudar isso, queremos dar um jeito de reparar o que fizemos, mesmo sabendo ser totalmente impossível...Queremos provar que realmente mudamos. - Mike disse, ainda me abraçando, é, a parte do abraço não era atuação -

Chuck ficou totalmente impressionado com cada palavras que dissemos, com certeza essa entrevista foi muito útil, e, no final das contas, Taylor pareceu mais impressionado do que eu achei que ficaria:
- O que foi isso? - ele perguntou, meio alegre e espantado ao mesmo tempo -
- Isso, querido Taylor, é o poder dos melhores criminosos que o mundo já teve... -  eu disse, sorridente, só que dessa vez, sem fingir - Você pediu para parecermos bons e arrependidos, foi o que fizemos.
- Vocês fizeram isso muito bem, na verdade, melhor do que eu imaginava.
- Você não entende mesmo, não é, Taylor? Nascemos para esse jogo, então, ditamos as regras.

- - - 
Comentários ou 
será que eu vou ter que despertar meu lado mais maléfico, e da forma mais cruel possível?
xoxo'
Lady Suicide' 
-->*<--
 

domingo, 21 de abril de 2013

Vou refazer a página dos personagens, mesmo só tendo a Alicia e a Ashley, aquelas descrições estão deplóraveis. Já fiz da Alicia, posto logo, ou faço todos primeiro?

domingo, 14 de abril de 2013

*-*

Sentindo-me solitária e entediada, alguém quer mandar uma Ask   para os personagens e me divertir? Por favor, por favor, por favor! A semanas não recebo uma Ask, alguém quer me animar? Ok. Já sei que não. 
Talvez uma ask para a escritora aqui ajude a acelerar o próximo capítulo...
 
Você está me deixando maníaca
Você não pode quebrar os meu hábitos
Eu nunca vou ser você,
Eu odeio que você esteja respirando
Então me deixe sozinha, eu sou uma viciada

Baby, se poupe (mas eu estou apaixonado por você)
Eu não quero sua ajuda (mas vou enxergar através disso)
Eu estou longe demais para você me trazer de volta
Então querido, se poupe

Você está me deixando em pânico
Eu sei que você não pode compreender
Estou constantemente buscando, não estou mais pensando
Então me deixe sozinha quando estiver desesperada

Você nunca vai sentir isso do meu jeito
Estou negociando a luz do seu dia
Você está empurrando e empurrando
Eu estou puxando você para baixo

Querido, se poupe de todas as minhas encrencas, pois
Eu não quero sua ajuda, não sou mais a garota que eu era
Eu estou longe demais para você me trazer de volta
Então querido, se poupe
 
 X X X 

Trechos de "Panic" do The Pretty Reckless...
Simplesmente a relação da Alicia e do Taylor nessa temporada!
Vocês podem não achar tão parecido agora, mas, vão achar futuramente!
É esse o exato motivo dela ser a primeira música da playlist (=



sábado, 13 de abril de 2013

2ª Temporada - Capítulo 6 - The Chaos Is Back, My Dears!

Hey, Hey, Hey!
Olá, olá mortos-vivos! Que saudades de vocês! Depois de um mês de Hiatus [sim, eu também sofri longe de vocês!] Eu estou de volta e com um capítulo enorme de The Girl of Cutting!
Espero que vocês não tenham desistido da história, porque, o Hiatus foi realmente necessário!
Agora os capítulos serão maiores, uhu!
Eu estou entrando em semana de provas, então não sei quando vou postar o próximo, mas, é bem provavel que seja no próximo final de semana!
Quem estava com saudade da Alicia levanta a mãaao? o/

2ª Temporada - Capítulo 6 
 The Chaos Is Back, My Dears!
Doce dia seguinte, finalmente sair desse inferno torturante, e, para os que acharam que Alicia Montgomery estava arruinada, apenas digo: Eu posso estar atrás de vocês com um canivete a qualquer momento. Já mais duvidem de mim quando eu digo que sempre consigo o que eu quero, porque mais cedo ou mais tarde eu vou provar que estão errados, apenas me de um tempo para fazer tudo com precisão e depois, se esconda e muito bem, porque se você realmente me irritou não vai durar por muito mais tempo...

Saí  do quarto com um grande sorriso no rosto, a pequena trégua havia acabado, e, eu finalmente estava de volta, e dessa vez, muito pior.
Como a chantagem que eu fiz com Taylor era bem eficaz, fiz ele conseguir me tirar daqui em menos de 24 horas, os meus minutos em uma clínica psiquiátrica estavam contados...
Mesmo assim, eu não posso esquecer que Taylor continua sendo o ‘’chefão’’ supostamente fodastico do FBI, por isso, sempre tenho que ter truques eficazes, porque mesmo concordando em me tirar daqui a força, as chances dele estar bolando algo por trás disso ainda são bem grandes, mesmo sabendo que eu não estou para brincadeiras, e que eu sempre tenho uma arma secreta, o que ele não sabe, é que eu posso ser muito mais ameaçadora do que pareço ser, sim, isso ainda é possível. Uma tentativa de me derrubar, e ele sofrerá muito mais do que imagina ser humanamente possível.

- Bom dia, Marta! - eu disse, totalmente radiante, enquanto passava pela enfermeira -
- Bom dia... - ela respondeu, seca -
- Realmente é um dia lindo, não acha?! Você deveria comemorar, vai se livrar de mim! É realmente um motivo pelo qual as pessoas deveriam criar um feriado... - Marta riu, me olhando como se parecesse desacreditar, pois é, eu realmente sou um caso totalmente perdido...-
- Eu ainda não sei como você conseguiu enganar a todos assim...
- Ah, Marta, eu sou uma boa atriz, não acha?!
- Mais do que eu achei ser possível. Eu poderia jurar que você tinha mudado de verdade. - pelo menos a Marta não estava tendo um ataque de pânico porque eu ainda sou a Alicia assassina e completamente perversa, ela conseguiu entender que mesmo sendo uma assassina em série, eu sou totalmente racionalista e já mais mataria alguém que pode ser útil a mim e, ela é uma dessas pessoas -
- Quem não acharia?! Eu poderia ser uma boa garota se quisesse, mas, não daria nem um pouco certo, além de ser totalmente sem graça e tedioso. O mundo precisa de mentes maléficas, se não o que seria dos policiais e outros agentes da segurança mundial?! Eu não quero deixá-los sem emprego, Marta. Matando pessoas eu tecnicamente estou fazendo uma boa ação á muitos cidadãos, e a coisa mais brutal, macabra e aterrorizante para a maioria deles, mas, não se pode agradar a todos, certo? - Vilões, sempre dando um jeito de parecerem corretos ao ver das pessoas. Não, eu não sou o tipo de vilã que realmente acredita que o que faz é certo, porque, dã, não é, mas, eu realmente estava certa dizendo aquilo, sem os vilões, o que seriam dos mocinhos, dos super-heróis por exemplo? Nada mais do que simples pessoas comuns. Sem os vilões qual seria a graça de uma história? Ninguém gosta de um mundo de mil maravilhas, até mesmo porque esse mundo não existe. Sem assassinos, ladrões, criminosos em geral, o que seriam dos policiais?! N-A-D-A. E, por favor, uma história onde o vilão é o principal consegue ser muito mais interessante do que um clichê vamos-fazer-o-bem. Um ponto de vista diferente muda tudo. -
- Pensando por esse lado você pode estar certa, Alicia... - Marta me encarava agora, de forma meio pensativa - Eu gosto de você. - eu simplesmente caí na gargalhada -
- Por todos os crimes já cometidos no mundo...Eu realmente ouvi isso ou aqueles remédios me fazem mais mal do que eu penso?! Você disse que gosta de mim?
- Sim. Eu gosto de você, Alicia. Ainda tenho medo de você, um pouco, mas, eu gosto de você. Conviver com você, mesmo que estivesse fingindo me fez perceber que você não é como as pessoas pensam, não é uma louca, não é um monstro. Você simplesmente opta por fazer o que faz, sabendo todas as consequências, mesmo estando sempre livre delas...
- Hmm, então eu ganhei uma fã, foi isso? Fico feliz que goste de mim, mas, segredo, ok? Para o resto do mundo eu ainda sou uma louca, e, assustá-los vai ser legal, mesmo eu tendo certeza de que o Taylor vai me fazer dar uma de boazinha eu sempre consigo assustar alguém, até mesmo porque a era do caos continua... - Marta sorriu para mim, de forma discreta -
- Você não tem jeito mesmo...O Taylor deve chegar á qualquer momento, espere-o lá fora, não quero uma terceira guerra mundial aqui dentro...
- Porque aconteceria uma terceira guerra mundial, Marta?! Eu sou um anjinho! Um anjinho com a mente mais diabólica já existente. - sorri, maliciosa - Foi bom conhecer você. - fui andando em direção a fora do prédio, porém antes de ter dado se quer três passos me lembrei de uma coisa, e me virei para encarar a marta novamente - Ei, Marta, se lembra de quando eu cheguei aqui e disse que  tinha vontade de degolar seu lindo pescoço depois de torturá-la da forma mais cruel possível?
- Sim... - Marta me encarou confusa - Porque?
- Não era brincadeira. - falei, com um tom debochado e me virei de volta, indo esperar Taylor -

No meio do caminho eu encontrei Igor, que acenou para mim, eu estava feliz de mais para não provocá-lo, feliz de uma forma totalmente bizarra e sarcástica, mas, feliz.
- Olá, garoto que ficará trancado aqui pelo resto da vida... - eu me aproximei dele, sorrindo de forma totalmente maléfica -
- Debochar de mim não tem graça. E você também está presa aqui, Alicia...Aliás, porque está vestida assim e não com as roupas ridículas desse lugar? -  doce inocência, é tão bom acabar com a felicidade das pessoas. Melhor do que isso é acabar com a vida delas -
- Hmm, então o senhor Igor sabidinho ainda não sabe... - o rodeei, de forma provocadora e um tanto sexy -
- Saber de que?
- Que eu vou embora daqui, louquinho... Eu te disse que consigo tudo que quero e que é melhor não mexer comigo, apenas armei mais um de meus planos e estou finalmente livre, Los Angeles é que se prepare...
- Espera...Você acabou de dizer que vai sair daqui?
- Exatamente, Igor, não esperava que eu fosse apodrecer aqui que nem você, não é? Tenho coisas a fazer, pessoas a matar, negócios a resolver, um mundo a traumatizar e uma vida inteirinha á aproveitar, queridinho. Que você seja muito feliz passando o resto dos seus anos trancafiado aqui, feito um leão preso em uma jaula... - dei uma risada curta e maléfica, mandando um beijo provocativo pra ele e continuando a andar. Como eu sou má! Deveria ser punida por isso! Pena que ninguém consegue me domar... -

Taylor logo chegou, não parecendo muito contente em me ver, uma pena, porque eu não estava nem um pouco tolerante, muito pelo contrário, minhas garras estavam afiadas em um grau inimaginável...
- Olá, Taylor! É realmente muito bom te ver... - eu disse, encarando-o de forma desafiadora -
- Pena que eu não possa dizer o mesmo, Alicia..
- Porque não pode?! Você deveria fazer tudo que eu quisesse...Lembra do nosso acordo?
- É claro que lembro, Alicia. Consegui fazer tudo o que você disse, iremos para Nova York buscar o seu namoradinho, depois precisamos acertar algumas coisas com a população se é que você me entende, eles precisam saber que vocês..mudaram. Logo tudo voltará ao normal, assim como você pediu...
- Ou não tão ao normal assim...
- O que você quer dizer, Alicia?
- Quero dizer, querido Taylor, que eu disse que era pra você libertar a mim e ao Mike, não que pararíamos de matar...
- Alicia, o que você pretende? Se começarem a desconfiar que você e o Mike estão metidos em algo do tipo eu não sei por quanto tempo eu posso livrar vocês, ok, eu sou o chefe do FBI, mas, os outros também contam nessa decisão...
- Awn, Taylor...Você deveria saber que eu nunca seria uma boa garota! Fizemos um trato, se ele não for cumprido VOCÊ é que vai se fuder nisso tudo, dê seu jeito, ok? O problema não é meu, você sabe que se qualquer um mover um dedo contra mim e o Mike que nos faça parecer um pouquinho culpados ao ver de qualquer um tendo algum tipo de punição sua carreira como chefe do FBI ou como qualquer outra coisa que não seja um presidiário está totalmente acabada. Eu ainda estou deixando tudo isso muito barato, querido Taylor, seus dias poderiam estar contados, sua vida está em minhas mãos, eu posso te fazer nunca mais ver a luz do dia quando quiser, poderia até já ter te matado, então, simplesmente faça tudo que eu te pedir, independente do que isso possa causar para você ou para o resto do mundo queridinho. Porque eu não dou a mínima!
- Você é mais venenosa do que todas as cobras do mundo, Alicia... - Taylor disse, entre dentes, totalmente possesso de raiva, mas, sabia que qualquer coisa que fizesse poderia acarretar conseqüências muuuito sérias -
- Eu sei disso, Taylor. E considero um elogio... - Sorri maliciosa, pensando em outra forma de provocá-lo, para ver até onde a paciência dele era capaz de chegar, testes são necessários para se chegar a uma conclusão precisa... - Sabe qual é a minha mais nova fã? A Marta! Ela admitiu que realmente gosta de mim..Porque você não se junta a ela e diz o mesmo? - eu disse, provocando-o, agora de forma sexy - Eu sei que você gosta de mim, Taylor, de uma forma totalmente diferente da Marta....É impossível não gostar, não é? - sussurrei em seu ouvido, acariciando suavemente sua nuca, fazendo-o se arrepiar -
- Pare com isso, Alicia. - ele foi frio, respirando fundo e tentando se controlar -
- Ok, já que você insiste... - me afastei dele -
- Pelo menos você está vestida como uma adolescente perfeitamente ajuizada hoje, Alicia... - Taylor disse, observando a minha roupa. Jeans, uma camisa do Nirvana e All Star -
- Você não esperava que eu me vestisse de forma sensual, esperava?! Você sabe que eu sei perfeitamente como o jogo funciona, vamos para Nova York, o mundo me conhece como Alicia Montgomery, a assassina em série, ninguém sabe sobre a minha falsa mudança de status, tenho que ao menos parecer mais boazinha, não acha?
- Sim, concordo totalmente. Sabia que você pensaria nisso.

Entramos no carro e fomos para o aeroporto sem dizer ao menos uma palavra, ele apenas me olhava volta e meia como se perguntasse como tinha sido tão estúpido a ponto de cair em um dos meus truques, e eu só sorria de volta, da mesma forma maléfica de sempre..
Assim que chegamos ao aeroporto, o Taylor parou  o carro no estacionamento e me observou, de forma bem séria:
- Tem certeza que você quer fazer isso, Alicia? - ele me encarava como se tivesse algum poder sobre mim, eu simplesmente comecei a rir...
-Qual é o seu problema, Taylor? Você acha que nesses 20 minutos daquele inferno até aqui eu refleti seriamente e decidi que não quero fazer isso e que vou ser uma boa menina e voltar para a clínica psiquiátrica?! Por favor, nada me faria mudar de idéia nem em um milhão de anos...
- Ainda tenho esperanças de que você e o Mike mudem algum dia...
- Jura? Pois pode esquecer toda essa esperança, Taylor, esperança me da nojo e eu estou a um passo de me irritar ao suficiente para cravar o canivete no seu lindo pescoço...
- Como quiser, agora vamos, como você quero terminar com isso o mais rápido possível, e, por favor, não provoque as pessoas que olharem pra você assustadas, ok? Isso poderia complicar mais ainda o meu trabalho.
- Ahh, Taylor, era exatamente o que eu queria fazer, mas, ops, você não pode me impedir se eu quiser fazê-lo...E que tal se eu fizer uma visitinha a cabine do piloto em pleno vôo? Seria divertido vê-lo desmaiando, ou quem sabe até morrendo... - fechei a porta do carro, sorrindo e falando de forma provocadoramente sexy -
-  Você não faria essa missão suicida nem que o assassino do Zodíaco ressuscitasse e te mandasse fazer isso...
- Nisso até que você tem razão, Taylor, coragem e teria, mas, que graça teria ver todas aquelas pessoas morrendo nas minhas mãos sendo que morreriam de qualquer forma?
- Alicia...Você não está pensando em...
- É claro que não, eu sei o que está em jogo por aqui como disse anteriormente, mas, sonhar nunca é de mais, não é?
- Tanto faz...
Fomos fazer o check in para embarcar, e, ahh, que sensação boa, todos olhando para mim assustados, rezando para que eu não fosse viajar com eles, fofo não é? Olhares aterrorizados por onde eu passava, bocas se abrindo de espanto, pessoas se afastando para abrir espaço e ninguém ousando a chegar a menos de um metro de mim, é bom sentir o medo das pessoas novamente, só que agora de uma forma muito maior e sem ter que mover um dedo, até que ter a minha identidade de Assassino X revelada não foi tão ruim assim nesse sentido, e, na verdade, isso só iria ajudar a melhorar e a divertir mais ainda a minha linda vidinha sangrenta e macabra, só espero que todos estejam preparados para o round 2, porque o que eu era antes de ir para a clinica psiquiátrica não se compara ao que sou agora, dois meses sem fazer as coisas que eu mais amo é tempo suficiente para adquirir raiva e ódio ao suficiente para bolar coisas mais malignas do que nunca, e botá-las em prática será bem prazeroso e muito, muito divertido...

Finalmente embarcamos no avião. Antes que perguntem, não, eu não fiz nada e, o Taylor estava certo, eu já mais faria, não seria nada divertido e, além do mais uma missão assassina suicida não estava nos meus planos agora e acho que nem nunca, ainda tenho muito caos para causar antes de fazê-lo, e, por todo o mal existente no mundo, eu não me suicidaria sem transar, beber, fumar ou me drogar depois de dois meses sem fazê-los; deveriam me dar um prêmio por auto-controle, vícios que você supre a 5 anos são impossíveis de ser controlados, a não ser é claro que você tenha uma mente má ao suficiente para planejar a sua libertação.

- Você é realmente boa com cortes... - ouvi Taylor dizendo, me tirando de meus devaneios sanguinolentos, e, puta que pariu, ele estava olhando para os meus pulsos com cicatrizes de diversos cortes -

- Ainda duvidava disso  sendo que já tinha analisado vários dos meus Trabalhos Artísticos feitos em Vermelho Sangue, Taylor?
- Não, eu só não esperava que você fosse tão masoquista a esse ponto, Alicia...
- Você ainda não viu nada, queridinho, você não sabe nem meia página sobre mim, tanto que está aqui, em um avião, comigo, indo tirar o Mike do reformatório para...Tudo voltar ao seu normal.
- Quando você vai parar de se gabar de seus feitos, Alicia?
- Que tal nunquinha? Você não deveria me enfrentar desse jeito, Taylor, acho que você sofre de um caso sério de amnésia, se esqueceu de tudo que está em jogo pra você? E de que eu poderia acabar com tudo o que você chama de vida em uma questão de segundos? Seria lindo ver o seu pescoço banhado pelo sangue escarlate saindo de um belo e perfeito corte em formato de X...É tão perfeita a forma como qualquer um pode matar e desperdiçam suas vidas sendo ratos alienados, se a vida é só uma, não a desperdice, seja a noticia, faça todos te conhecerem, descobrindo a cura para a Aids ou sendo um Serial Killer, o importante é estar nas primeiras páginas, caro chefe do FBI...
- É um bom ponto de vista, totalmente destorcido, mas, interessante.
- Porque tudo que é a opinião contrária do que a maioria das pessoas pensa tem que ser destorcido, errado? Não vejo nada de errado na minha macabra e insana maneira de pensar, embora eu seja totalmente errada as leis sociais...
- Talvez porque vivemos em uma democracia, Ali e a maioria da população vence...Não está feliz com isso?
- Nem um pouco, Taylor,e você sabe disso. Acho melhor pararmos com esse enfrentamento indireto antes que eu fique com raiva de verdade, não acha? Acho que você não quer me ver brava, aliás, acho que ninguém aqui nesse avião...
- Tem razão. Voltando ao seus cortes, você não tinha esse em “X” antes, tinha? - ele apontou para um dos meus pulsos, onde um corte em formato de X se destacava das outras cicatrizes por ser mais recente -
- É claro que não, não seria idiota de fazer um corte em formato de X  em mim mesma com a policia na minha cola as vezes. Essa gracinha aqui foi feita no inferno que alguns denominam de clinica psiquiátrica, com um caco de vidro...Dia bem legal esse, a Marta quase saiu correndo quando eu peguei o pedaço de vidro do chão...
- As vezes eu esqueço que você é altamente perigosa...
- Grande erro, meu caro, um grande e mortal erro...
- Claro que sim.

XXX

Desembarcamos do avião, mais uma vez os olhares se direcionaram desconfiadamente até mim, mas, dessa vez eu não liguei nem provoquei, não queria esperar mais nem um segundo pra ver o Mike, dois meses sem falar com ele foi uma tortura pior do que seria ser torturada da forma que eu torturo minhas vítimas, até mesmo porque, da, eu sou a pessoa mais masoquista que existe na face da Terra.
- Então, Alicia, vamos até o reformatório, pegamos o Mike, voltamos para Los Angeles e você me deixa em paz por algum tempo, combinado? - Taylor disse, sem parar de andar e de forma totalmente fria -
- E se eu disser: não?! Nada disso, Taylor, eu vou para o reformatório sozinha, enquanto você compra algumas coisinhas..E então voltamos para Los Angeles e não, eu não vou deixar você em paz por nem um segundo, amorzinho...
- Porque você é assim, Alicia? Tão ridícula?
- Palavras erradas, Taylor, quantas vezes eu vou ter que te dizer que é uma pequena questão de tempo até eu me irritar de verdade e fazer de você mais uma das minhas vítimas? Tão costumado a dar as regras, a mandar em tudo...Realmente não deve ser nada fácil pra você receber ordens de uma adolescente como eu, não é? Acostume-se, não pretendo me livrar de você tão sedo, e, você realmente deveria ficar muitíssimo feliz por isso... - Taylor me encarou, provavelmente desejando nunca ter entrado no meu caminho e suspirou, derrotado. -
- Ótimo, Alicia, você venceu, ok? Agora me diz o que você quer que eu faça?
- Você sabe muito bem, chefão do FBI, eu e o Mike precisamos alimentar nossos vícios, a não ser que você queira um caos muuito maior e talvez de dimensões continentais...
- Você está me pedindo pra comprar cigarros, bebidas e drogas? Pra você e pro Mike, dois menores de idade?
- Bingo! O seu prêmio é uma linda tatuagem em formado de X no pescoço na cor vermelho-sangue se não o fizer...
- Eu o chefe do FBI, não vou fazer isso!
- Ah, vai, Taylor, é claro que você vai, ou será que eu vou ter que tomar medidas um pouco mais drásticas com você? - eu digo, sensualmente e chegando cada vez mais perto dele -
- Tudo bem, Alicia, eu faço o que você quer, mas, te deixar andar sozinha por aí?
- Acho que alguém não está realmente entendendo o que está em jogo nisso tudo, não é? Quer que eu repita ou que eu desenhe logo de uma vez? Relaxe, Taylor, eu não vou matar ninguém...Não hoje.
- Se é assim, vamos logo, quando mais rápido isso acabar melhor..
- Porque tanta pressa? O pesadelo só acaba quando eu decidir, e, tudo isso ainda está no começo, mon amour...
- Acho que se você me matasse logo de uma vez seria muito mais vantajoso... - Taylor diz, dando uma risada seca e sem emoção logo em seguida -
- Pena que isso não vai acontecer...Porque seria mais vantajoso pra você, não pra mim...
- Você que falar logo com seu namorado ou não? - awn, Taylor, totalmente sem paciência, como se tivesse alguma escolha, como é ótimo infernizar a vida das pessoas, principalmente quando isso é uma vingança porque essa pessoa te trancou em um inferno pelos últimos dois meses. Apenas reviro os olhos e continuo andando  -

XXX

Atraindo cada vez mais e mais olhares horrorizados e curiosos, eu fui até o reformatório onde o Mike estava, quando eu passava as pessoas atravessavam a rua mesmo correndo o risco de serem atropeladas ou se afastavam e prendiam a respiração, aparentemente quase entrando em pânico, como se eu não pudesse detectá-los se eles não respirassem..
Medo. Algo tão inútil e repulsivo que pode te fazer perder as melhores coisas que poderiam acontecer na sua vida, mas, o medo pode ser até algo bom, quando é vindo de outras pessoas. De pessoas idiotas que insistem em achar que sendo boazinhas e ridículas vão conseguir algo, tão tolos, e tão medrosos...
Admito, até que é bom existirem pessoas assim, ao menos isso serve como diversão, ao menos pra mim serve...
Entrei no reformatório sem me preocupar com nada, nenhum idiota com um pouco de amor á vida me tentaria de impedir de fazer qualquer coisa, fosse o que fosse. As pessoas me olhavam como sempre, totalmente desconfiadas, eu não diria que com tanto medo como as outras pessoas, até mesmo porque, dã, aquilo era uma reformatório, eles tiveram que fazer algo pior do que atravessar a rua fora da faixa de pedestres para parar lá, na verdade, acho que alguns até me olhavam com admiração, corajosos, no mínimo corajosos.

Fui diretamente até o quarto do Mike, sim, eu sabia qual era o quarto dele. O que mais uma pessoa como eu pode fazer a noite quando se está trancada em uma clinica psiquiatrica além de pesquisar informações importantes para si, hackeando sites em um notebook roubado da sala de vigilância?
Bati na porta do quarto, esperando ele abrir, senti meu coração acelerar, não importa o quão má eu seja, não importa quantas pessoas eu matei e quantas ainda vou matar, mas, algo que eu não posso negar é o que eu sinto pelo Mike, eu realmente amo ele, e, quando digo isso, quero dizer que eu amo ele pra caralho, tipo, de verdade, mais do que qualquer coisa que eu já tenha sentido em toda a minha vida.
Ele abriu a porta, olhando pra mim como se não acreditasse que eu realmente estivesse lá...
- Oi, cafetão... - eu disse, sorrindo. -
Em menos de um segundo, sem ao menos dizer nada o Mike me puxou para perto de sí, me abraçando e me beijando ferozmente, como se ao invés de dois meses não nos víssemos a anos, décadas, séculos, milênios. Seus lábios se encostavam nos meus, algo no meu interior queimava ferozmente como fogo, aquele beijo foi tudo que eu provavelmente não conseguiria descrever corretamente, frio, quente, doce, selvagem, arrebatador. Estávamos afogados em puro êxtase, seus lábios deslizavam de forma rápida e ao mesmo tempo suave pelo meus pescoços, em leves chupões e beijos, até que ele parou para, finalmente, me encarar:
- Oi, vadia. - ele sorriu, provavelmente querendo me beijar novamente, não. Ele queria mais do que isso, e eu via isso claramente pelo jeito como ele me olhava, e, na verdade, eu também queria -
- Eu senti sua falta, Mike, tipo muito.
- Eu também, Ali..Isso aqui é como o inferno sem você, na verdade qualquer lugar sem você pode ser considerado ao inferno, principalmente sem álcool e cigarros.
- Digo o mesmo, cafetão. Mas, foi divertido brincar de santinha na clinica psiquiátrica e virar uma perfeita diabinha quando viravam as costas...
- Hmm, então você se declara como uma diabinha, Ali?
- Sim, como a sua diabinha, Mike.
- É, sem duvidas minha...Então, como você saiu de lá?
- As pessoas deixam se levar muito facilmente, cafetão..Não foi preciso mais do que uma carinha de inocente, um pouquinho de atuação como se eu realmente tivesse mudado, e depois apenas as roupas certas e um pouquinho de sensualidade...Nunca pensei que o Taylor fosse tão idiota a esse ponto.
- Chantagem?
- Sim, e nem tão difícil de ser realizada assim, pensei que ele fosse mais inteligente.
- Que bom que não é. Eu não conseguiria ficar mais tempo longe de você, Ali..
- Eu também não, Mike. Mas, eu te prometi que sairia de lá. Prometi que acontecesse o que acontecesse eu ia dar um jeito de sair daquele inferno, prometi que a gente ia se ver de novo. Posso ser a pessoa mais má desse mundo, mas, cumpro o que prometo...
- E eu amo isso em você, vadia, isso e todo o resto...
- Eu também te amo, mas, e se a gente partir logo pra parte onde a gente tira a roupa, cafetão?
- Ótima idéia...
- É, eu achei que você gostaria dela. Ah, amanhã nós voltamos pra Los Angeles, o Taylor foi conseguir umas coisinhas, você entende...
- Perfeitamente. E, então, vadia, mais sangue?
- Muito mais, mais do que nunca, Mike.
- Mal posso esperar. Agora que tal sexo?
- Claro. Somos o casal de criminosos mais quentes e perigosos que o mundo já teve, temos que honrar nosso título...
- - -  
Deixe-me deixar bem claro uma coisa aqui, queridinhos. O idiota que desistiu da fic só por causa do hiatus não viverá por muito mais tempo nem implorando, e será torturado da pior forma possível, sendo obrigado a beber o próprio sangue e a comer partes do próprio corpo, então, acho que seria bem favorável á vocês me deixarem reviews, correto?
Cutting & Blood'
*xoxo*
Lady Suicide'
-->*<--