quarta-feira, 20 de março de 2013

Hiatus - Não Matem-me!

Olá, mortos-vivos! Eu sei, você devem estar querendo me matar, esquartejar, queimar, estripar e todo o resto que a nossa Alicia já fez pra matar alguém, não é? Desculpeeem meeesmo pelo Hiatus! Mas, acalmem-se, ok? Não é nada definitivo! E eu tenho um motivo pra isso... Escola! Parece a coisa mais clichê do mundo, mas, eu tenho cinco trabalhos suuuper elaborados - sim 5 - para entregar na mesma semana, fora alguns testes e uma prova super foda de 50 questões com todas as matérias - 5 questões de cada uma, se eu errar 5 da mesma matéria fico -20 na mesma - por isso tenho que  estudar muito, se não, já sabem, eu me fodo, né? Ou seja, menos The Girl of Cutting pra vocês!
Como eu disse antes, o Hiatus não vai ser definitivo, vai durar mais ou menos um mês, na verdade, um pouquinho menos, e, é provável que dia 14 ou 15 de Abril eu já volte com um capítulo novo - e enorme -
Nesse tempo de Hiatus eu vou continuar escrevendo, só que não postando, porque assim eu tenho mais liberdade pra escrever sem prazo de tempo, e, amores, eu escrevo a mão, digitar o que eu escrevi gasta muito tempo, então, eu escrevo nesse tempo e digito depois...
Entendam, mortos-vivos, eu não QUERO me afastar de vocês, mas, eu PRECISO para que não tenha que me afastar depois por muito mais tempo, ok? Espero que vocês entendam e que eu não perca leitores por isso =(
<3 Lady Suicide <3
P.S: QUEM PARAR DE LER A FIC POR ISSO VAI SER QUEIMADO VIVO DEPOIS DE SER BASTANTE TORTURADO CRUELMENTE, OK?

terça-feira, 19 de março de 2013

*Assassino do Zodíaco

 Hey, Hey, Hey!
Oi, seus lindos mortos-vivos!
No capítulo de semana passada, eu, ou melhor, a ali sitou uma frase do Assassino do Zodíaco, ó o trecho aqui pra quem não lembra:
 " – Awn, Taylor! Você acha isso de mim? Vou usar uma linda frase do meu querido ídolo, Assassino do Zodíaco como resposta, ok? “Eu não sou doente. Eu sou insano.” "
Mas, agora eu faço uma pergunta: Vocês sabem quem é o meu ídolo e da Alicia também; Assassino do Zodiáco?
Não?! Então vamos conhecer um pouco do meu assassino em série favorito! 
- O Assassino X não conta porque ele não é real. Ainda não... - 

“ZODÍACO”; “ASSASSINO DO ZODÍACO” (“ZODIAC KILLER”)
 (identidade desconhecida, americano)
MORTES: 5 conhecidas; ele afirmou serem mais de 30

HISTÓRIA

Assim como Jack, O Estripador, o “Assassino do Zodíaco” entra na galeria dos serial killers que levantaram muitas dúvidas sobre sua real identidade, mas esta nunca foi confirmada. Mais de 2500 pessoas, durante toda a evolução do caso, passaram pela lista de suspeitos. Claro, alguns mais suspeitos que outros. Em parte, a culpa disto foi do desencontro entre os vários órgãos responsáveis pela investigação das mortes. Em parte, o mérito é do próprio Zodíaco, que agia de forma a deixar realmente poucas pistas. Pelo menos, o tipo de pistas que hoje seriam facilmente convertidas em provas, por exemplo através de exames de DNA.
Esse nome, “Zodíaco”, foi ele mesmo quem se deu, em uma das várias cartas que mandou a jornais.
Em outubro de 1966, Cheri Jo Bates, uma estudante, foi morta com facadas e outros golpes.
O método para abordá-la foi peculiar. Ele mexeu no seu carro, causando um problema, enquanto ela não estava presente. Quando voltou, ele ofereceu ajuda.
O corte na garganta era profundo, provavelmente uma tentativa de decaptação.
Aparentemente, um crime passional – nada havia sido roubado, ela não fora estuprada.
Contudo, no mês seguinte a polícia recebeu uma carta, intitulada “Confissão”, onde havia a ameaça de mais mortes. “Eu passo as noites pensando sobre a minha próxima vítima.” E citava algumas pessoas – “Talvez será a bela loira que trabalha de babá perto da pequena loja e que desce a escura alameda todo dia às 7 da noite.”. Ou a garota que disse-lhe “não” na escola. Talvez não seria nenhuma delas, mas, fosse quem fosse, cortaria seus órgãos genitais e espalharia pela cidade. “Então, não torne isto fácil para mim. Mantenham suas irmãs, filhas e esposas fora das ruas e das alamedas.” E então, contava os detalhes do assassinato de Cheri, chamando-a de estúpida pelo modo como caiu na história. A certo momento, “eu disse a ela que tinha chegado a hora. Ela perguntou: ‘Que hora?’ A hora de você morrer.” Pelo restante da carta, aparentemente ele a conhecia e havia tido sido de alguma forma rejeitado por ela. “Eu não sou doente. Eu sou insano.”

No aniversário de seis meses do crime, mais cartas, incluindo uma para o pai de Cheri, assinada com um símbolo que parecia uma fusão de uma letra “z” com o numeral “3″.
Entretanto, ainda hoje há dúvidas se este crime pode ser atribuído ao Zodíaco. Primeiramente, porque em suas manifestações ele não falou deste crime. Segundo, porque a similaridade com os outros crimes não é total – aliás, entre os próprios crimes assumidos há alguma disparidade. Por exemplo, um taxista assassinado a tiros, dois casais atacados a tiros, um casal a facadas etc. quem levantou a suspeita sobre o Zodíaco, neste crime, foi o jornalista Paul Avery, do San Francisco Chronicle, retratado no filme “Zodíaco!” (de 2007), baseado no livro de Robert Graysmith, cartunista do mesmo jornal, que ficou obcecado com a história do assassino e também é retratado no filme, como o grande responsável pela descoberta da verdadeira identidade do assassino.
Os assassinatos assumidos pelo Zodíaco começaram mesmo em dezembro de 68, em uma outra cidade, muito pequena. As primeiras vítimas foram um casal, que, perto de um lago, namoravam dentro do carro. Era o primeiro encontro deles, aparentemente. Vários tiros foram disparados em direção ao casal. As vítimas aparentemente foram escolhidas ao acaso, porque um outro casal havia sido seguido por um carro desconhecido pouco tempo antes.
Cerca de seis meses depois, no feriado de 4 de Julho, mais um casal é baleado, em situação semelhante. O homem sobrevive. O assassino havia parado seu carro perto ao do casal, depois saiu e então voltou, alguns minutos depois, quando fez os disparos. O sobrevivente, Michael Mageau, viu o rosto dele. Não morreu por sorte, porque quando Zodíaco ia embora, ouviu um som emitido por ele, retornou e deu mais dois tiros em cada. Sua companhia, Darlene Ferrin, que era casada com outro homem, também não morreu na hora, mas apenas na ambulância que a socorria.
Enquanto isso, Zodíaco ligava para a polícia e falava que tinha matado duas pessoas. De um telefone a poucos quarteirões da própria polícia.

O final do mês de julho de 69, três jornais receberam uma carta. Ela vinha assinada por um símbolo, um círculo cortado por duas retas perpendiculares, como se fosse um alvo, e assumia os crimes contra os casais, contando detalhes que só a polícia saberia. Ameaçava que, se não fossem publicadas no dia seguinte, muitas outras mortes ocorreriam. Além disto, traziam cada carta destas, uma parte de uma escrita em código. Segundo o autor, neste código estava a sua identidade.
Havia uma mistura de símbolos aí: caracteres gregos, código Morse, sinalização para navios e alguns símbolos astrológicos.
Um professor e sua esposa decifraram o código em alguns dias, apesar de todo o trabalho desenvolvido pelos órgãos policiais. “Eu gosto de matar pessoas porque é muito divertido. É mais divertido que matar na em caça na floresta porque o é o mais perigoso animal de todos. (…) É melhor que transar com uma garota. A melhor parte é esta: quando eu morrer, renascerei no paraíso e todos os que eu matei serão meus escravos. Não darei a minha identidade porque se não vocês tentaram parar a minha coleta de escravos (…)”


Um chefe de polícia disse não estar convencido de que o autor da carta era mesmo o assassino e pediu que ele escrevesse dando mais detalhes. Ao que foi imediatamente atendido. Na resposta, pela primeira vez ele se chamou de “O Zodíaco”.
Em setembro, mais um casal foi atacado. Novamente, apenas o homem sobreviveu.
Os dois faziam um piquenique, pela tarde, e desta vez a arma foi uma faca, apesar dele portar também uma arma. O assassino agora usava também uma vestimenta própria, toda preta, incluindo um capuz, e com o seu símbolo desenhado na região peitoral. Poucos momentos antes, o casal o havia visto, sem a roupa. Ele a colocou, e reapareceu, com o revólver. Pediu o dinheiro e a chave do carro. Disse ser foragido de uma determinada cidade e que iria para o México. Falou também que tinha matado um guarda. (Pesquisas subseqüentes não encontraram registros de alguma fuga ou de assassinato na prisão da tal cidade, mas a vítima não tivesse certeza do nome que tinha ouvido).
Então, amarrou os dois e começou a agredi-los com a faca. Cecelia Shepard, na verdade, não morreu na hora, mas apenas dois dias depois. Havia levado ao menos 10 golpes.
O Assassino do Zodíaco saiu da cena do crime e foi em direção ao carro do homem, e, com uma caneta, escreveu na porta a data dos três crimes. Uma hora depois, ligou para a polícia.
Pegadas foram encontradas, e sugeriam um homem pesado utilizando uma bota militar.
Em outubro, um taxista foi assassinado, à noite. Um tiro na cabeça. Garotos em um prédio em frente ouviram, olharam e ligaram para a polícia. Foi descrito aos policiais que tratava-se de um homem negro. Estes passaram por um homem branco, na redondeza, e não o detiveram. Provavelmente era o Zodíaco.
Havia uma impressão digital (assim como em algumas cartas), mas esta não foi encontrada em nenhum registro do FBI nem associada a algum dos suspeitos. Aliás, inicialmente o crime não foi atribuído ao serial killer. Isto só ocorreu quando ele mandou uma carta assumindo o assassinato. Para não deixar dúvidas de que era realmente o autor, desta vez ele usou um novo método: antes de fugir da cena do crime, rasgou um pedaço da camisa do taxista, encostou-a no sangue, e a enviou ao jornal, junto com a carta. Nesta, dizia estar pensando em atacar um ônibus escolar da próxima vez. Esta ameaça só foi divulgada pelas autoridades uma semana depois, pois temiam o pânico. E que, realmente ocorreu, associado ao grande espaço que a mídia abriu ao caso.
Em novembro, em uma carta, com um singelo “PS” ele pedia: “Vocês podem colocar este código na primeira página? Eu fico terrivelmente solitário quando sou ignorado, e solitário eu posso fazer minhas coisas!!!!!!!”
Em outra carta, disse que havia mudado a maneira de “arrumar escravos” porque a estava contrariado com o fato da polícia falar mentiras sobre ele, ou ficarem achando que os crimes eram frutos de assalto etc. Dizia ainda que nunca seria pego, porque era muito mais inteligente que a polícia. Nesta carta, falava ainda que eram tolos se achavam que ele faria o que disse, com o ônibus. Falava agora de uma “máquina de matar”, em grande escala. Ao lado do seu símbolo na assinatura, cinco “x”, talvez querendo indicar o número de vítimas fatais – o que excluiria Cheri, de 1966. Contudo, no Natal, um advogado, Melvin Belli, recebeu uma carta do assassino, onde ele pedia ajuda, ou então acabaria fazendo sua nona vítima. “Estou com medo de perder o controle novamente.” O caso parou na mídia e o advogado não foi mais contactado. Antes, já tinha pedido, em outra carta, contato com ele.
Zodíaco sumiu por alguns poucos meses.
Em março, uma mulher dirigia pela estrada, com seu bebê. Foi abordada por outro carro, cujo motorista que disse que o dela tinha problemas com a roda. Ele ofereceu-se para ajudar, mas na verdade soltou a roda. O carro dela estragou pouco adiante, e ele ofereceu carona. Então, ela ficou com medo, pois além disto ele falava coisas estranhas. Tendo uma oportunidade, ela saltou do carro com seu bebê e fugiu. Ao chegar na polícia, viu um cartaz de “procurado” e reconheceu o homem. Era um retrato falado do Zodíaco.
Contudo, a vítima também apontou como autor dois outros suspeitos apresentados a ela, além de ter contado versões diferentes da história em cada entrevista que dava.
Em abril, uma nova carta, que falava que já eram 10 as vítimas, e dizia esperar que a polícia se divertisse tentando descobrir quem foram as últimas. Havia novas ameaças sobre a bomba e falava que ficaria feliz se visse as pessoas usando broches com seu símbolo, já que usavam os de “paz-e-amor”, “black power” etc.
Em junho, em uma carta, disse ter matado um policial, já que as crianças estavam de férias. Contudo, a polícia tinha uma testemunha este crime, que viu um homem negro matá-lo. Ou seja, aparentemente Zodíaco estava assumindo outras mortes como suas, para aterrorizar.
Em julho, uma carta com uma letra distorcida de um musical. Dois dias depois, uma carta onde aparecia “Zodíaco 13″ e “Polícia 0″. Sumiu por um tempo, voltou a escrever em outubro. No fim do mês, no Halloween, um cartão para o jornalista Paul Avery.
O caso foi amplamente noticiado pelo próprio jornal onde Avery trabalhava e, entre as várias cartas que ele recebeu, estava a que sugeria a investigação do caso de Cheri.
Cinco meses sem cartas do Zodíaco. Em março, mais uma. Desta vez, 17 a 0. 

No começo de 74, a contagem já estava “37 a 0″.
Pouco tempo depois, uma carta reclamando do jornal abrir publicidade ao filme “Terra de ninguém”, que retratava um caso real, dos assassinos Charles Starkweather e sua namorada Caril Ann Fugate, que agiram em 1959. A carta falava que a glorificação da violência, naquele momento, era deplorável (“não que em algum momento fosse justificável”). Irônico, mais uma vez, certamente. Assinava como “um cidadão”. Uma outra carta reclamava de um colunista do jornal, dizia que ele deveria procurar um psiquiatra, e assinava como “O Fantasma Vermelho”. Estas duas cartas não foram confirmadas com certeza como sendo do Zodíaco, mas também não há evidências fortes de que não sejam.
Apenas em 78 uma nova carta apareceu. Na época, acreditou-se na sua procedência, mas hoje a maioria duvida de que seja mesmo do Zodíaco. Achou-se novamente que o detetive Toschi era o autor – porque era citado e mesmo porque ele havia tido uma conduta algo exibicionista no caso, e agora estava fora dos holofotes. Era curta e terminava assim: “Estou esperando um bom filme sobre mim. Quem me interpretará. Estou agora no controle de tudo.”. A contagem: Zodíaco = suponham (“guess”); polícia = 0.
Apenas em 78 uma nova carta apareceu. Na época, acreditou-se na sua procedência, mas hoje a maioria duvida de que seja mesmo do Zodíaco. Achou-se novamente que o detetive Toschi era o autor – porque era citado e mesmo porque ele havia tido uma conduta algo exibicionista no caso, e agora estava fora dos holofotes. Era curta e terminava assim: “Estou esperando um bom filme sobre mim. Quem me interpretará. Estou agora no controle de tudo.”. A contagem: Zodíaco = suponham (“guess”); polícia = 0.


Sua identidade nunca foi confirmada. A determinado momento da investigação, Arthur Leigh Allen apareceu como um dos suspeitos. Das quase 40 impressões digitais encontradas nas cartas e nas cenas do crime que não puderam ser atribuídas a pessoas não suspeitas, as de Allen não bateram com nenhuma. Isto, contudo, não prova que não era ele o assassino. No livro de Graysmith, ele conclui que um tal de “Robert Hall Starr” é o Zodíaco. Starr seria, na verdade, um pseudônimo usado no lugar do nome de Allen, pois a descrição dos dois seria coincidente. Allen já era culpado por molestar crianças, e morreu em 92. Em 69, já estava na lista de suspeitos, mas, naquele tempo, dezenas de outras pessoas também estavam. Foi descartado porque seu tamanho não batia com a descrição feita à polícia.
Em 71, Allen voltou a ser investigado. Ele teria tido uma conversa com alguém, e esta pessoa falou a outra que falou à polícia. Allen haveria dito, nesta conversa que teria ocorrido em dezembro de 68 (ou seja, na época em que os crimes começaram), ter gostado muito da história “The most dangerous game”, que falava de um homem em que matava pessoa, e dito que se fosse matar, escolheria namorados, e usaria uma lanterna presa à arma (como o Zodíaco, em uma carta, disse que fez – e o sobrevivente do carro falou que foi usado mesmo uma lanterna). Também teria dito algo sobre matar crianças saindo de um ônibus escolar (Zodíaco também falou assim). Por fim, falou sobre mandar cartas à polícia e que poderia se intitular “Zodíaco”. A história seria bastante convincente, não fossem alguns motivos: Allen havia tido algum problema com o denunciante anos antes, havia tocado sua filha de modo inapropriado. Além disso, porque teria falado desta conversa apenas dois anos depois? O denunciante havia se mudado do estado em janeiro de 69, mas no meio do ano o caso tomou proporções grandiosas, e seria impossível não ter ouvido falar até 71. Por fim, sua história foi mudando e aumentando a cada depoimento que dava.
Por isto, até hoje considera-se que não existem evidências com força de prova de que Allen tenha mesmo sido o Zodíaco. Contudo, que ele tinha alguma espécie de problema mental era inegável: pedófilo, tinha várias armas e estudava saúde mental por conta própria. Depois, parou mesmo em um hospital psiquiátrico. Em 69, após ser interrogado, saiu falando que era um dos suspeitos.
Apesar de toda a desconfiança sobre as intenções do denunciante, em 71, resolveram interrogar Allen. Ele mostrou bastante conhecimento sobre os casos, mas nada que não estivesse nos jornais. Negou a tal conversa, mas disse que realmente havia gostado do livro “The most (…)”. Além disso, usava um relógio suíço da marca Zodíaco, cujo logo era igual ao das cartas – disse que havia ganhado da mãe, no Natal de 67.
Somente em setembro de 72 foi conseguida autorização para revista da casa dele – na verdade, um trailer. Nada de importante foi encontrado. Testes compararam sua escrita com a do Zodíaco. E não se achou semelhança. Também foi submetido ao “detector de mentiras” (polígrafo) – e passou no teste.
Muitos investigadores acham que Graysmith exagerou algumas ligações entre Allen e o Zodíaco.
Em 90, um homem que estava sendo preso por roubo de carro disse que, anos antes, Allen havia dito-lhe que estava indo matar um motorista de táxi. Um investigador resolveu ir em uma propriedade dele que não havia sido revistada. Achou material para fabricação de bombas, muitas armas – e o relógio. Contudo, ainda não foi suficiente. E, novamente, havia dúvidas pairando sobre a autenticidade da denúncia – Allen já havia sido preso justamente por ter batido no denunciante, anos antes.
Após a morte de Allen, a pesquisa sobre ele não se encerrou – afinal, o caso foi traumático para o país e para a própria polícia. Havia amostras do seu tecido cerebral guardadas, e foi tentado coletar-se DNA de saliva atrás dos selos das cartas. Havia apenas fragmentos, nas cartas, e o resultado foi negativo.
É provável que a dúvida sobre o verdadeiro Zodíaco nunca seja solucionada.

-  - - 
Eu ia resumir essa matéria do meu site favorito O Serial Killer, mas, eu não consegui, sabem porque?! Porque o Assassino do Zodíaco é simplesmente foda! Ele é minha maior inspiração para fazer The Girl of Cutting!
 <3 Zodiac Killer <3 
Gostaram do Serial Killer que me inspirou á escrever a história? Hahaha
Beijos Sangrentos...
Lady Suicide'
-->*<--



sexta-feira, 15 de março de 2013

2ª Temporada - Capítulo 5 - Never trust in sexy girls with cold blood

Hey, Hey, Hey!
Ah, não quero falar nada, vamos logo ao capítulo!

2ª Temporada - Capítulo 5 
Never trust in sexy girls with cold blood

No dia seguinte, Marta me acordou com uma ótima notícia: Eu poderia falar com o Mike pela webcam, contanto que tudo isso fosse filmado, entendo perfeitamente a preocupação deles, se não tivesse ninguém vendo e/ou nenhuma câmera filmando nós, sei lá, planejaríamos um ataque terrorista ou algo do tipo, bem, o que eu posso dizer...Isso é a pura verdade mesmo com a maioria das pessoas achando que é apenas burocracia já que agora eu sou uma anjinha da lei...Uma anjinha que tem alma de demônio...
Obviamente eu já esperava que a Marta fosse achar um jeito de me deixar falar com o Mike, por Lúcifer; todos acreditam na minha atuação, todos acham que eu realmente mudei, todos tem pena de mim, o que é a situação perfeita para eu conseguir o que eu quero, até mesmo porque eu sempre consigo. Mesmo que indiretamente a verdade é que o mundo todo está em minhas mãos, com um pouco de manipulação, atuação, mentiras, e alguns objetos mortais eu posso fazer do mundo o meu doce mundo sangrento, o que pode ser bem divertido....Psicopata, eu?! É claro que não! Sou apenas uma linda garotinha que aprendeu a lição, mudou, e agora é apenas mais uma boa cidadã americana. Até estar com um canivete nas mãos, é claro...
Mesmo não ficando nem um pouco surpresa com a notícia eu tinha que fingir, certo? Até mesmo porque o show tem que continuar...
Então, lá vai uma breve cena da minha reação quando soube que - finalmente - poderia falar com o Mike...
- AH. MEU. DEUS - nem preciso dizer que a farsa toda já começa ai, certo? Deus...Eu já mais falaria Deus quando posso falar Lúcifer, o que posso fazer? A maldade está dentro de mim, a essência de Lúcifer corre em minhas veias - Marta, você está falando sério?! Eu vou mesmo poder falar com o Mike?! Tipo, de verdade mesmo?! - “Eu” estava completamente fascinada pelo o que tinha ouvido, e exibia um grande sorriso no rosto -
- É claro que estou falando sério, Alicia! Eu sei o quanto você ama ele, porque brincaria com uma coisa dessas?! - Que tal pelo fato de ser divertido manipular e enganar as pessoas? Opa, sou eu que amo fazer isso, não você... -
- Ah, Marta, eu te amo! Muito, muito, muito obrigada! - Dei um longo abraço na enfermeira, que se contentou com a minha reação. Sim, eu estava feliz por poder falar com o Mike, mas, prefiro guardar a minha felicidade só pra mim, e, se eu consegui isso foi por mim mesma, o que eu conseguiria sem a minha atuação? Absolutamente nada.

Algo estranho aconteceu quando eu abracei a Marta, bom, seria algo estranho se eu não soubesse o porque disso acontecer. O que realmente aconteceu? Eu comecei a pensar em algumas coisas, coisas totalmente insanas. Podia ouvir a respiração da Marta, como se visse o sangue pulsando...Ah, o que eu não daria para ver aquele sangue jorrando? Pude imaginar aquele lindo rosto totalmente deformado e sujo de sangue; aqueles belos cabelos claros transformados em um tom vermelho-sangue por mais uma das minhas doces e inocentes brincadeiras com minhas vítimas, conseguia imaginar até como eu fazia cada corte...
Álcool, cigarros, metanfetamina, sexo, sangue: era disso que eu precisava, mais de um mês de abstinência estava me enlouquecendo, felizmente eu consegui me controlar, mas, não sabia por quanto tempo conseguiria. Posso não ser uma vampira, mas, meu desejo por sangue consegue ser tão grande quanto o de uma, isso se não for maior...

Um dia depois e eu finalmente iria falar com o Mike, por fora eu parecia totalmente ansiosa, nervosa e de todas as formas humanamente normais que você poderia imaginar, mas, por dentro eu estava perfeitamente calma, como sempre estou, já que é realmente raro algo me tirar do sério ou me animar tanto ao ponto de eu realmente exibir felicidade ao extremo.
É claro que eu não falaria a verdade para o Mike, até mesmo porque tudo aquilo seria filmado, e só poderíamos nos falar -  mesmo pela webcam -  por apenas quinze minutos, e eu já tinha tudo totalmente planejado na minha mente; um longo e chato discurso sobre como as coisas tinham mudado e como eu sentia falta dele, encarando-o com um olhar mortal que dizia “Eu estou mentindo, e sei que você sabe, faz parte do meu belo e mortal plano. Te vejo em breve, cafetão.”
Além do mais, o Mike não é burro, tenho certeza que ele estava fazendo o mesmo jogo de atuação que eu, já que ser uma boa pessoa em um mundo tão futilmente idiota como esse trás vários benefícios; isso ao menos nesse mundo, porque, no meu mundo boas pessoas são vítimas, vítimas tolas e idiotas que sempre sofrem por não serem espertas ou más o suficientes para algo. Realmente, deve ser triste ser vítima de um assassino em série, é uma pena que eu não ligue...
Finalmente, a “grande hora” chegou, eu realmente estava com saudades dele, não poderia deixar isso, mas, o fato de que tudo seria filmado diminuía as expectativas em...Pense no maior número que conseguir e acrescente %, é, diminuía as expectativas á esse valor.
Assim que nos vimos começamos a sorrir que nem dois idiotas, o que foi o suficiente para sabermos que estávamos jogando o mesmo jogo, o que, sem dúvidas já era total e completamente esperado...
- Oi... - Ele disse, tentando quebrar o gelo, ou, sei lá, fazendo parecermos pessoas normais e não dois criminosos que poderiam ter um ataque de riso a qualquer momento por todos estarem acreditando nisso tudo se não tivéssemos que nos manter no personagem -
- Oi. - Eu respondi, ainda sorrindo - Eu estava com saudades de você...
- Eu também senti sua falta... -  awn, quanta fofura! Dois assassinos agindo de uma forma totalmente fofa e romântica enquanto na verdade queriam apenas transar. É incrível a forma como conseguimos demonstrar sentimentos de uma forma que realmente parece verdadeira enquanto na verdade nosso interior está mais frio do que uma pedra.- Como estão as coisas?
- Diferentes, muito diferentes, Mike...E-eu realmente não sei por onde começar, e o fato de termos tão pouco tempo dificulta muito mais as coisas. Eu me arrependi de verdade do que eu fiz, Mike, eu não consigo nem pensar naquilo tudo sem sentir nojo de mim mesma, só de pensar em quantas pessoas devem estar sofrendo agora pelo o que eu fiz, e na quantidade de pessoas que me odeiam e que me queriam morta, que pensam que eu sou um monstro...Acho que se eu pudesse voltar no tempo eu faria tudo diferente. - Comecei a forçar lágrimas novamente. Eu fico tão bonitinha chorando de uma forma falsa e dizendo coisas das quais eu não saberia repetir nem meia sílaba se me perguntassem! Porém, eu não estava fazendo aquilo de qualquer forma, ainda mantinha um olhar gélido, maléfico e um tanto sedutor, que dizia ao Mike que aquilo era tudo uma simples farsa, e ele me encarava da mesma forma. -
- Eu sei como você se sente, Ali; até mesmo porque eu me sinto da mesma forma, eu também estou arrependido  do que fizemos e disposto a mudar. - A maior parte da conversa foi esse puro blablablá sobre como havíamos mudado, e como estávamos arrependidos e como nos sentíamos um lixo por isso etc. e  eu tenho toda a certeza que  riríamos muito lembrando desse momento em outra ocasião. Agora vamos a parte que interessa, ou, como eu descreveria, a parte que arrancaria alguns suspiros de pessoas românticas, ou como eu as denomino: idiotas.
- O nosso tempo tá acabando...  - o Mike disse, lamentando. Realmente poderíamos continuar por horas a fio mentindo daquele jeito. Mentir com precisão é uma arte dominada por poucos embora não pareça, acreditem. -
- É. Espero que deixem a gente se falar de novo...
- Eu também.
- Mas, independente do sim ou do não, estaremos sempre juntos, não é, Mike? Sempre. Independendo de qualquer coisa, certo?
- Exatamente, não importa o que acontecer.
- Eu nunca vou me esquecer de você, Mike, não importa o que aconteça depois disso tudo acabar. - Marta entrou no quarto, fazendo com que a gente se despedisse, toda aquela conversa estava me dando nojo, fofura, romantismo, arrependimento...Isso tudo pra mim é sinônimo de idiotice, além de levar qualquer um a uma morte lenta e dolorosa.
XXX

Dois dias se passaram e eu descobri que o Taylor iria me fazer uma pequena visitinha; talvez para falar sobre a minha conversa com o Mike, ou simplesmente para ter certeza de que sua missão de transformar a mim e ao Mike em pessoas totalmente corretas estava sendo bem executada e prestes a chegar ao fim,  o que realmente nunca aconteceria. Mas, como eu sei perfeitamente quando eu tenho uma oportunidade aquilo não seria só uma visitinha do Taylor, seria uma oportunidade para sair daqui, uma parte da oportunidade, ao menos...
Para qualquer outra pessoa sair daqui seria impossível por um bom tempo, mas, não pra mim. É preciso ter uma inteligência de alto nível para ser um serial killer, e saber tirar proveito de tudo é algo que eu sei fazer desde sempre, além de ser uma grande sedutora,  então, porque não usar esses meus dons ao meu favor? Eu tenho sempre um plano que me deixa um passo a frente de qualquer situação, certo? Dessa vez não era diferente, mas, para deixar tudo correndo perfeitamente eu precisaria mostrar que minhas garras continuavam tão afiadas quanto antes um pouquinho mais cedo para uma pessoa, e, essa pessoa seria a Marta. Porque? Ela confia cegamente em mim, como se eu nunca tivesse perfurado o pescoço de alguém a sangue frio, como se eu não fosse o ser mais cruel, maléfico e frio que já existiu na história da humanidade, e, realmente, isso seria algo admirável, não ter medo de ficar perto de mim porque eu havia mudado, mesmo sabendo todas as coisas que eu fiz, seria algo muito nobre se eu realmente tivesse mudado e se eu não achasse totalmente estúpido ela confiar tanto em mim. No meu mundo não se confia nem na própria sombra, a não ser que você seja auto-suficiente para conseguir se manter vivo a qualquer custo.
Bem vindo ao mundo dos assassinos, doce presa.
Eu iria colocar as minhas garrinhas para fora assim que a Marta viesse me dar um dos meus remédios, e, como sempre, haveria atuação e diversão no meio, adoro brincar com as minhas vítimas, é tão fofo! Eu poderia não matar a Marta agora, mas, a manipularia, e ela seria minha vítima da mesma forma, uma vítima que poderia sair viva no final se tivesse bom comportamento, ou ao menos poderia não ter uma morte tão dolorosa assim...
- Alicia, trouxe o seu remédio.. - Marta disse, batendo na porta do quarto -
- Ah, ok, pode entrar.. - respondi, ainda como uma garota boazinha, a melhor parte do show vem por ultimo... -
- O Taylor está no aeroporto, estava resolvendo algumas coisas na Geórgia, estará aqui em mais ou menos uma hora... - Marta abriu o frasco de comprimidos e me deu um deles, junto com um copo d’água. Ao menos os remédios eram fortes, e, no fim, todos os remédios são como drogas de qualquer jeito, só precisam de uma dose um pouco maior para ter o mesmo efeito, talvez fossem aqueles remédios que me salvavam da completa loucura lá dentro, por Lúcifer, não faço a mínima idéia de como havia conseguido ficar tanto tempo sem ver sangue e não ter um surto psicótico matando o primeiro ser vivo que visse pela frente -
- Ok. Você sabe sobre o que ele quer falar comigo exatamente?
- Não...Ele não me disse nada disso.
- Então pelo visto eu vou ter que esperar pra saber.
- É.
- Marta, eu posso te pedir uma coisa? - eu fiz uma voz fofa, e observei a mulher com um olhar da mesma forma. -
- É claro, Alicia. O que foi? - E o show finalmente começa...
- Você pode por favor ir na sala de segurança e desligar as câmeras do meu quarto? - continuei fofa, a atuação faz tudo ficar muito mais divertido -
- Porque você está me pedindo isso, Alicia? - Marta parecia meio desconfiada, mas, ainda falava com um tom normal, até um tanto inocente -
- Porque eu preciso que as câmeras estejam desligadas. - agora eu já falava em um tom totalmente frio, ou seja, meu tom natural -
- Pra que?
- Para sair desse inferno, querida enfermeira. Um assassino sempre tem um truque na manga, eu tenho o meu, mas, câmeras não estão no script... - Acho que vocês devem ter uma pergunta em mente nesse momento. Porque eu simplesmente não vou lá e desativo as câmeras? Sim, fazer o que estava fazendo com a Marta seria muito mais interessante e divertido, mas, esse não era o único motivo. Existem câmeras por todos os cantos desse lugar, e funcionários também, daria muito trabalho além de ser muito suspeito apagar todos para poder desligar as câmeras com segurança novamente, e, não, eu não iria arriscar, não jogo jogos incertos, a opção única no meu jogo é vencer.
- A-Alicia...Você deve estar tendo uma recaída...
- Recaída? De uma melhora que nunca aconteceu? Hahaha. Não, Marta. O que eu estava fazendo até agora tem um nome, e chama-se atuação. Sou uma boa atriz, não acha? Você não deveria confiar em alguém de sangue frio, principalmente quando esse alguém sou eu... - Eu sentia o medo em Marta, sentia pela  forma como ela me olhava, e aquela sensação era encantadora, depois de tanto tempo fingindo ser um anjo é bom sentir o medo das pessoas por mim -
- Ok, Alicia. Você estava fingindo desde o começo, mas, eu não vou desativar câmera nenhuma, você não pode me obrigar. - Tão corajosa, tão idiota... -
- Jura? Pois alguém, ou melhor, alguma coisa diz que eu posso... - peguei um dos meus canivetes, que estava preso na lateral de minha calcinha. Sim, eu tinha um canivete o tempo todo comigo, já mais tinha ficado sem ele. Como consegui isso? Eu tenho meus próprios métodos, e sei sempre como agir, não poderia contar a ninguém que ainda tinha o meu queridinho sobre meu domínio, porque, como eu disse, no mundo da vida ou morte não se confia em ninguém. Mas, agora uma pergunta: Se eu tinha o canivete o tempo todo, porque eu não ameacei pessoas antes? Porque a jogada tem que ser precisa. Eu sempre sei como jogar, paciência é uma virtude que é necessária quando se quer vencer, até mesmo no mundo dos crimes. Paciência, boas estratégias, inteligência, perspicácia,  coragem e as armas certas. No geral isso é o necessário para ser um assassino e para sair de qualquer situação, mas, um toque pessoal faz toda a diferença. - Marta, eu acho que você sabe que eu já degolei pessoas por muito menos do que um enfrentamento com falsa coragem, não é? - rondei a enfermeira, com passos lentos e misteriosos, deixando a lâmina do canivete bem perto do pescoço da mulher. - Acalme-se, eu não vou te matar; não ainda. Apenas faça o que eu estou mandando e o que eu mandar futuramente e sua vida estará perfeitamente á salvo, estamos entendidas, não é mesmo?
- S-sim. Vou desligar as câmeras. - Marta disse, ainda com medo. -
- Ótimo! Que bom que concordamos! Mas, lembre-se, nem um pio. Estou em uma séria abstinência de sangue, não sabe como eu tenho vontade de perfurar seu lindo pescoço da forma mais brutal possível, então uma falha e você estará morta antes mesmo de piscar novamente, estamos entendidas?
- Sim.
- Ah, mais uma coisa...Tire as fitas das câmeras do quarto e dê elas pra mim, também apague a cena que acabou de acontecer, ok? Acho que você não quer que ninguém saiba desse momento para o seu próprio bem.
- Ok, eu vou fazer tudo que você mandou.  - A mulher saiu do quarto, me deixando sozinha. Ah, doce e sangrenta vida! Como é bom poder agir como mim mesma novamente, mas, o show ainda não acabou.
XXX

Sedução. Isso resume o meu próximo passo no jogo. A vítima? Taylor. Realmente eu sentiria nojo de mim mesma e tomaria no mínimo uns cinco banhos depois do que faria, mas, o que eu não faço por liberdade? Aliás, o que eu não faço nem que seja por um fio de cabelo?! Hahaha

Coloquei uma roupa bem sensual: um sutiã preto, com spikes em prata e um short de couro super justo e curto, era bom vestir uma roupa que não fosse aquela roupa ridícula da clínica psiquiátrica para variar, mesmo ainda estando trancafiada lá.

O Taylor finalmente entrou no quarto, o que deu inicio a mais uma captura á presa.
Eu sou como uma pantera negra, misteriosa, impetuosa e sedutora, capaz de fazer tudo pelo o que eu quero, tudo mesmo.
- Oi. A-alicia... - o agente estranhou me ver vestida daquela forma -
- Olá, agente Taylor! A quanto tempo... - falei, com uma voz sedutora e ao mesmo tempo inocente - Algo te incomoda? Porque parece surpreso?
- Porque você está vestida com essa roupa, Alicia?
- Que roupa? Eu não vejo nade de diferente ou errado com a minha roupa, Taylor... - Me levantei da cama sensualmente - Se eu chegar mais perto de você será que poderia me mostrar exatamente o que está achando inusitado na roupa que estou usando? - Fui o mais sexy que pude, chegando cada vez mais perto dele, hipnotizando-o-
- Porque está fazendo isso, Alicia? - Awn, Taylor, seu ato de resistência contra a minha sedução me admira... -
- Isso o que, Taylor? Pode me dizer exatamente o que estou fazendo? - estava olhando diretamente para os seus olhos, que logo se direcionaram aos meus seios. Mais, eu precisava provocá-lo mais, e sabia como: desabotoei os primeiros botões da camisa social que ele vestia, sentindo delicada e sensualmente seu abdômen definido. Eca. Sentia nojo por estar fazendo aquilo, mas, precisava, e eu sou capaz de qualquer coisa para ter o Mike e o meu reino sangrento de volta. -
- E eu achei que você realmente tinha mudado.. - Ele disse, sussurrando, ainda seduzido -
- Eu realmente me arrependi do que fiz, Taylor, me arrependi de matar, mas, eu sei o jeito como você me olha, você sempre foi atraído por mim, e eu estou em uma grande abstinência de sexo, queridinho... -sussurrei aquilo em seu ouvido, massageando o seu pescoço - Apenas diga a verdade, querido agente...Você me ama, não é? Você sabe que sim. Você se sente atraído por mim e me quer, não negue, Taylor...
- Não poderia negar de qualquer forma. Não conseguiria, você é sexy de mais para eu conseguir fazer isso, Alicia. - Taylor se virou para me encarar, me beijando ferozmente e me jogando na cama. Eu tinha que dar um basta nisso, não iria transar com ele, já não bastava ter que beijar o idiota, transar, já mais. -
- Acho melhor a gente parar com isso agora. - Eu disse, depois de alguns minutos recebendo beijos em pares variadas do meu corpo -
- Mas, porque? Ainda nem começamos...
- Eu sei, mas, a Marta pode aparecer a qualquer momento, está perto da hora de um dos meus remédios, além do que é arriscado de mais, não é? O chefe do FBI e a assassina em série recém capturada; belo casal.
- Você tem razão.
- Mas, você volta, não é? - coloquei novamente o meu tom sensual na voz -
- Sim, semana que vem, e mal posso esperar...
- Só semana que vem?
- Negócios são negócios, Alicia, embora eu preferisse muito mais passar o meu tempo com você... - Ele saiu do quarto, o que me fez ir até o banheiro, lavar a boca, escovar os dentes e tomar banho umas 9 vezes cada, eca, aquilo havia sido nojento, nojento e extremamente útil. Ainda fico assustada com o meu poder de sedução, embora adore possuí-lo...
Depois de algum tempo a Marta foi no meu quarto, dizendo que havia feito tudo que eu tinha mandado e me dando as fitas das câmeras, até que ela estava sendo bem prestativa...
XXX
Uma semana se passou, e era o dia em que o Taylor havia prometido vir me ver de novo, ou seja, o dia da grande jogada. Nervosa? Nem um pouco, mas, completamente ansiosa para ver a cara do Taylor quando descobrisse tudo que eu havia tramado.
Peguei o notebook que eu havia conseguido no dia em que fiz um ato de vandalismo nesse inferno de forma que a câmera dele pudesse filmar toda a minha ceninha, e deixei tudo pronto para poder salvar o vídeo e enviar para três e-mails diferentes: o do Mike, o da Belly, e do Ashley, além de que eu faria várias cópias dele, quando tudo já houvesse voltado ao normal. É claro que eu não mandaria o e-mail assim, só com o vídeo, mas, também com uma mensagem: “Meu passaporte para fora do inferno, não pergunte como. Apenas salve o vídeo, nos vemos em breve..”
Dane-se se o Mike não podia acessar o e-mail, uma cópia a mais sempre é bom.

Dessa vez, não me vesti de forma especial, e fiz questão de parecer bem inocente, precisava disso para que o plano corresse totalmente bem.

O Taylor entrou no quarto, já procurando por diversão sedutiva.
- Oi, Alicia, eu voltei... - ele disse, me observando com desejo -
-Oi. - eu fui inocente, como se nada tivesse acontecido na semana anterior -
- Porque você está tão séria hoje, Ali? Não quer...Brincar um pouquinho? - Ele disse, se aproximando de mim, eu, como sempre encenando fiz cara de confusa e assustada -
- B-Brincar? Taylor, do que você está falando?
- Não se faça de santinha, Alicia, você sabe o que eu quero e eu sei que você também quer... - Ele chegou mais perto, tentando tirar minha blusa, mas, sendo impedido, já que eu me afastava lentamente, fingindo estar com medo -
- D-do que você tá falando? Porque você está agindo assim, Taylor? V-você está bêbado?
- Bêbado? É claro que não, Ali. Não se finja de inocente, vamos logo, queridinha, você sabe que eu quero sexo.
- S-sexo? Taylor, você tá ficando maluco?! - eu comecei a chorar, parecendo totalmente assustada e traumatizada, awn, que fofa -
- Cansei desse fingimento, Alicia! Tire a roupa, vamos começar... - ele segurou um dos meus braços, me fazendo gritar -
- Me solta! - puxei o meu braço de volta, induzindo mais ainda o choro e me afastando vagarosamente sendo seguida por ele, até chegar a um ponto onde eu poderia cobrir a câmera do notebook - Obrigada, Taylor, consegui o que eu queria.
- Hã? - ele estava confuso -
- Nada. - Dei um chute nas partes íntimas dele, fazendo-o cair no chão de dor, e logo peguei o notebook, enviando o vídeo que havia acabado de fazer, e fazendo várias cópias.
- O que foi isso, Alicia?! - Taylor perguntou, irritado -
- Isso sou eu enganando você, queridinho. Agora eu e mais algumas pessoas tem um vídeo em que parece que você quer abusar sexualmente de uma inofensiva e inocente adolescente que está em uma clinica psiquiátrica, e se você não me tirar daqui, tirar o Mike do reformatório e nos fizer ter a liberdade que tínhamos antes de sermos trancafiados em duas versões do inferno esse vídeo vai para a policia. Não só para a policia, mas, também para a sua querida esposa.
- Como você sabe que eu sou casado?
- Eu sei de tudo, queridinho. Mas, pelo visto, você não. Se sentiu tão atraído por mim...Você foi muito idiota de achar que eu realmente queria algo com você.
- Eu não acredito que você fez isso! Você é doente, Alicia! Doente!
- Awn, Taylor! Você acha isso de mim? Vou usar uma linda frase do meu querido ídolo, Assassino do Zodíaco como resposta, ok? “Eu não sou doente. Eu sou insano.”
- Sua assassina barata! Eu não acredito que eu caí nessa sua armadilha suja!
- É, Taylor, nem eu acredito que você caiu nisso, mas, agora, você terá que fazer o que eu quiser, e, nunca é tarde de mais para aprender a lição, e aí vai ela: Nunca acredite em garotas sensuais com sangue frio.
---
Comentários ou cortes extremamente dolorosos que farão o seu lindo sangue escarlate jorrar docemente saceando minha sede de morte? 
Cutting & Blood'
*xoxo*
Lady Suicide'
-->*<--  

 

quinta-feira, 14 de março de 2013



*Há certas vítimas que são mais culpadas pelo crime do que os assassinos.*
 - Hideraldo Montenegro

 Viram? Assassinos são totalmente inocentes! Os idiotas, opa, eu quiz dizeras vítimas, é que são culpados![Alicia

Spoiler

*O Próximo capítulo se chamará: Never trust with sexy girls with cold blood. 
(Nunca acredite em garotas sensuais com sangue frio)

quarta-feira, 13 de março de 2013

*Desculpem se eu demorar á postar o próximo capítulo, amores, é porque a escola está me matando, tenho que resumir 44 páginas da minha apostila e ainda chegar a uma conclusão sobre tudo que eu resumui fora vários trabalhos, pesquisas, deveres e etc. - ainda coloco fogo na escola, vocês verão - mas, eu prometo que irei recompensá-los com capítulos cada vez maiores, ok? *-*

segunda-feira, 11 de março de 2013

Asks da Semana

Hey, Hey, Hey!
Olá, mortos-vivos, a fada assassina aqui trouxe pra vocês as asks da semana (= - lembrando que eu só posto as que foram para os personagens! - 
(Clique nas imagens para ampliar)




  
Adoro responder as asks e rio muito! Hahah
Beijos sangrentos...
Fada assassina
Lady Suicide'
-->*<--
*Aquele momento em que você está no Ask de The Girl of Cutting respondendo á uma pergunta e nos anúncios aparece a propaganda de canivetes importados...O.O 
Coincidência ou bruxaria?

sexta-feira, 8 de março de 2013

2ª Temporada - Capítulo 4 - I'm innocent. Maybe not so much...

Hey, Hey, Hey!
Olá, mortos vivos! Posso ter demorado, mas, esse capítulo vale a pena! ahahah
Boa Leitura e Feliz Dia internacional da mulher! (= 

2ª Temporada - Capítulo 4
 I'm innocent. Maybe not so much...



Uma semana se passou, e eu já estava prontinha para colocar novamente meu lado malvado em ação, com aquele tempo eu já tinha conseguido provar que estava realmente tentando mudar e que estava arrependida do que fiz, cada vez mais a Marta e as enfermeiras em geral tinham pena de mim, e ficavam cada vez mais dispostas a tentar me ajudar. Tão inocentes, tão tolas...Elas já deveriam saber que não se deve confiar em ninguém com sangue frio, principalmente confiar em uma serial killer...A cada dia eu fico mais impressionada com a idiotice e a bondade humana, coisas tão nojentas e inúteis, mas, os seres humanos continuam insistindo nisso tudo; é aí que eu pergunto: Onde a humanidade quer chegar com toda essa bondade, inocência e caridade? Provavelmente eles pensam que estão chegando a algum lugar útil, bom a vida deles, mas, eu respondo em qual direção eles estão indo: com isso tudo eles estão apenas caminhando direto á suas sepulturas...

Hora certa e momento certo. Essa frase definia o momento, era a hora e o momento certo de agir, primeiro você conquista a confiança do inimigo, e depois crava a faca em suas costas, gole baixo? Sim. Sujo? Mais ainda. Quem disse que eu jogo limpo?!
A hora certa era o inicio da noite, a maioria dos pacientes já estavam em seus quartos, mas, eu podia sair á qualquer hora, contanto que não passasse da meia-noite; as enfermeiras em sua maioria estavam tomando banho e limpando a ‘bagunça’ que os pacientes fazem.  - isso se torna até meio engraçado, porque se eu realmente resolvesse fazer bagunça naquele lugar, hahaha, só Lúcifer sabe o que seria necessário para limpá-la -  A maioria das enfermeiras dormem aqui algumas noites, até mesmo porque elas saem do trabalho bem tarde, e, sabe como é, não se pode andar sozinho muito tarde da noite, é a hora em que vários assassinos estão espalhados por aí...
Por algum motivo não identificado, o jantar dos funcionários e servido uma hora depois do dos pacientes; uma hora? Tempo perfeito para uma linda garotinha com a mente totalmente maléfica entrar em ação, com todos os funcionários ocupados fazer algo bem malvado não seria nem um pouco difícil, e eu ainda tinha os comprimidos - que eu acabei descobrindo serem soníferos - comigo, é, parece que Lúcifer gosta de dar uma chance para as almas mais demoníacas plantarem o caos por aí...
Dei um jeito de entrar na cozinha arrombando a porta, driblar câmeras de seguranças é a coisa mais fácil do mudo pra mim, e depois de começar o meu pequeno serviço eu faria uma visita á sala de vigilância, nada muito complicado, apenas daria um jeitinho em algumas câmeras indesejáveis que não facilitam muito o meu trabalho nesse inferno.
Dilui todos os comprimidos nas panelas que continham a comida das enfermeiras, logo, logo elas estariam apagadas, e eu teria mais uma oportunidade de fazer o jogo ficar mais um pouco ao meu favor, o que seria mais um passo para finalmente sair desse lugar, realmente seria uma pena para a maioria da sociedade, mas, eles teriam que conviver comigo de uma forma ou de outra, deve ser ruim para eles saber que eu tenho tudo perfeitamente calculado aos mínimos detalhes, e que meus planos nunca falham.
Em menos de uma hora as enfermeiras estavam todas dormindo, algumas até mesmo desmaiadas, largadas em qualquer canto, junto com todos os funcionários, realmente um plano perfeito, e o melhor, não havia nenhum babaca, ops, eu quis dizer paciente, para me atrapalhar nessa hora, como eu adoro ser uma garota má!
Fui até a enfermaria, onde peguei um par de luvas, eu ia fazer um grande estrago, mas, ninguém saberia que fui eu é claro, sou uma serial killer organizada, sempre sei o que fazer, e tomaria todos os cuidados necessários para que a culpa não caísse sobre mim. Coloquei as luvas e fui até a sala de vigilância, onde apaguei todas as imagens das câmeras nas ultimas duas horas, e no lugar das verdadeiras imagens coloquei apenas uma frase: “Bons sonhos, queridos funcionários, é uma pena que vocês acordem novamente..”
Peguei um notebook que achei lá,  e também anotei a senha do wi-fi daquele inferno, seriam coisas muito úteis daqui a alguns tempos, novos planos entrariam em ação bem em breve, mas, o dessa noite ainda não havia acabado, eu não faço nada tão bonzinho assim...
Cortei os fios de todas as câmeras de segurança, todas mesmo, sem isenção, peguei os extintores de incêndio pendurados nas paredes e...Bom, eu só sujei todas as paredes, quebrei todas as janelas e portas, não dos quartos dos pacientes é claros, eles podem ser loucos, mas não são surdos nem cegos, saberiam perfeitamente que fui eu que fiz aquilo tudo se me vissem, e, além do mais eu tinha que dar um belo jeitinho de fazer com que ninguém dissesse que eu era a culpada.

Fui até o meu lindo quartinho, quebrei a janela dele e utilizei mais um extintor para causar o caos por alí,  deixando tudo jogado, sujo e quebrado, depois disso, peguei meus remédios - que por loucura ou idiotice a Marta  deixava no meu quarto, ao meu lado - e formei com eles uma frase de ameaça á mim mesma: ‘’Você morre em breve, Alicia.”
Depois, é claro, eu eliminei a luva que tinha usado para o trabalho todo, colocando fogo nelas do lado de fora do meu quarto.
Como eu tinha que parecer totalmente inocente, peguei o sonífero e tomei um comprimido, definitivamente eu não fui feita para dormir, e sim para matar, dormir pode ser considerada a coisa mais chata do mundo, que eu não faria nem sob ameaça de morte sem um sonífero, até mesmo porque eu não tenho medo da morte.

No dia seguinte, fui acordada pela Marta, que estava com a expressão horrorizada:
- A-Alicia, o que houve aqui?
- Aqui? - Falei, totalmente sonolenta, bom, fingindo estar totalmente sonolenta e olhando em volta, reparando todo o belo caos que eu havia feito, mas, é claro, sempre existe atuação, então eu fingi também ficar horrorizada -
- E-Eu juro que não sei de nada, Marta! Eu dormi a noite inteira...O-o que houve? E o que é isso escrito alí no chão? - Levantei da cama rapidamente, indo até perto de onde eu tinha escrito a frase - Marta, o que é isso? Q-quem escreveu isso? Q-quando? Eu, eu vou ser morta?! Isso é, é verdade?!
- Se acalme, Alicia...Estamos todos tão horrorizados quanto você, a clínica foi invadida ontem a noite, quem fez isso deu sonífero á todos os funcionários, e destruiu boa parte do lugar, o estranho é que os quartos dos pacientes estão intactos, menos o seu...
- E todos acham que fui eu que fiz isso, não é?!
- Alicia...Não é bem assim.
- Fale a verdade, Marta, eu sei que acham, até mesmo porque todos pensam que tudo o que acontece é culpa minha, não é? Isso aconteceu, Deus, quem vamos culpar? A Alicia. Uma posto  de gasolina explodiu porque deixaram cair um fósforo perto do álcool, quem culparemos? A Alicia. Alguém caiu da escada do outro lado do mundo e quebrou o braço, quem vamos culpar? A Alicia. Marta, por favor, eu não fiz nada... - nesse momento eu já comecei com o meu choro fingido, ah, como as pessoas são tolas... -
- Ah, Ali... - Marta se comoveu e me abraçou, em um ato de pena -
- Marta, por favor, acredite em mim, eu não fiz nada! Você acha que eu mesma me ameaçaria? Destruiria as minhas coisas?! Eu te juro que realmente estou tentando mudar, te juro que eu realmente me arrependi do que eu fiz...Só de pensar naquilo tudo eu começo a sentir nojo de mim mesma, e o que mais me assusta nisso tudo é que todos me odeiam, Marta! Qualquer um poderia fazer isso, todos querem me ver morta, e eu realmente tenho medo, por favor, diga que nada vai acontecer, por favor, diga que esse idiota não vai conseguir o que ele quer, por favor! - comecei a chorar cada vez mais, é uma sensação tão boa ver as pessoas acreditando em uma mentira e em uma atuação tão bem feita... -
- Eu prometo, Alicia, nada vai acontecer, ok?  Mas, agora precisamos sair daqui, a policia quer investigar o lugar, e, eu sei que você não fez nada, mas, tem gente que acredita que foi você, mesmo a maioria, isso se não todos os funcionários, dizendo que você já mais faria isso e que é de verdade uma garota diferente agora.  - Antes que me perguntem, mesmo olhando centímetro por centímetro do quarto, os policiais não achariam nada, nem o notebook que eu roubei, eu sei perfeitamente como esconder as coisas -
- Ok...Mas, eu vou poder voltar para o meu quarto hoje, não é? Eu não quero ficar lá fora com todos me olhando e me acusando, por favor, diga que eu só vou responder á algumas perguntas e vou poder voltar a me isolar, por favor, eu não quero ver todos aqueles olhares acusadores...
- Tudo bem, Ali, você não vai fazer nada de mais, e vai poder ficar comigo o dia todo, onde você quiser, agora vamos, os policiais tem muito trabalho á fazer, ok?
- Ok.

XXX

Tolos, policiais são os seres mais tolos do mundo, acreditam em lágrimas falsas, e uma cara de inocente totalmente assustada, é tão fácil enganar as pessoas, e tem gente que ainda não consegue mentir...
Depois de minha linda ceninha comovente, Marta e eu fomos para um dormitório vazio, onde eu ficaria até que os policiais finalmente percebessem que eu sempre trabalho com perfeição e que mesmo eu tendo feito o que fiz - o que agora não é o que eles acham - ninguém acharia nenhuma prova que pudesse me incriminar verdadeiramente. Um único problema sobre o meu novo  quarto temporário era que ficava no mesmo lugar onde eram os quartos dos outros pacientes, não que fosse algo realmente tão relevante assim, já que agora eu sou uma boa garota e blablablá, mas, é evidente que ao me virem passar pelo corredor todos ficaram me encarando, até mesmo porque eu não costumava freqüentar aquele lugar. Minha verdadeira vontade naquele momento? Provocar á todos da forma mais cruel possível, como sedutora masoquista eu adoro quando sou o centro das atenções, principalmente quando isso significa que eu estou sendo má e sexy, definitivamente eu não nasci pra ser uma boa garota, e, qual é a graça disso?

Algumas horas entediantes passaram, por mais importante que fosse eu fazer toda a minha atuação como boa garota que quer realmente mudar e blablablá, isso consegue ser a coisa mais chata do mundo, principalmente quando a minha única vontade era cravar um canivete na garganta da primeira pessoa que eu visse pela frente; outra coisa que estava me enlouquecendo era o fato de não beber, fumar, me drogar ou, principalmente transar a praticamente um mês, sem meus vícios minha mente poderia começar a beirar a insanidade -embora para muitas pessoas eu já fosse insana por completo - mas, não, eu consegui me controlar, me controlar ao suficiente para saber que em pouco tempo eu estaria livre, e, dessa vez pior do que nunca, grandes sacrifícios precisam ser feitos por grandes causas, e, ser  a primeira página do jornal todos os dias, com todos me temendo e ter o prazer de matar pessoas todas as noites de forma sangrenta, macabra e totalmente perfeita sem dúvidas é uma grande causa.
Finalmente os policiais pararam de investigar o meu quarto, então eu pude voltar pra lá, e é claro que como uma garota super preocupada com suas coisas e com seu status atual de inocência eu tinha que verificar se as coisas continuavam no mesmo lugar, mesmo não tendo nada que realmente faria falta ali, e, é claro, eu tinha que tirar proveito da situação para ganhar mais alguns pontinhos ao meu favor com a Marta, certo? Um bom jogador sempre sabe quando tem as chances, e, sabe melhor ainda em que hora aproveitá-las.
- Marta, você tem certeza que não levaram nada daqui? - Perguntei para a mulher, vasculhando rapidamente vários pontos do quarto, como se realmente estivesse preocupada -
- Sim, bom, a não ser que levaram algo e não contaram a ninguém, você sabe como são essas coisas...
- Eu sei, mas, eu realmente tenho medo...E-eu não sei quem pode  ter feito isso, e, eu tenho medo que possam arrumar alguma forma de me culpar, mesmo eu não tendo feito nada... - Acabei bolando mentalmente um plano rápido, que, talvez desse certo, apenas um teste para ver o quanto eles confiavam em mim agora, ou, na minha versão muito mais verdadeira e divertida, ver o quanto eles eram babacas inocentes.
No meio da minha busca incessante por algo que talvez tivesse desaparecido, fui até o armário e abri uma gaveta, pegando uma foto do Mike que estava lá junto com algumas outras coisas; fui até a cama e me sentei, observando atentamente a foto e logo lágrimas começaram a brotar dos meus olhos, não posso dizer que eram totalmente falsas, eu realmente sentia falta dele, mas, o foco agora era o meu plano e não meus verdadeiros sentimentos. - não que eu realmente tenha isso em abundância - Marta, notando o que estava acontecendo sentou-se ao meu lado e me abraçou, como se tivesse algum laço afetivo comigo, awn, que fofa, uma mulher fofa que daria uma ótima vítima...
-Ali...
- O que foi? - respondi, entre lágrimas -
- Você gosta mesmo dele, não é?
- Mais do que da minha própria vida...
- Nesse caso, eu preciso de contar uma coisa...
- Que coisa?
- O Mike te mandou uma carta a uns dias atrás, não é realmente uma carta, é um origami, provavelmente á algo escrito nele, e...
- Pera aí, o Mike mandou algo pra mim que chegou á dias atrás, ok, porque isso não está comigo ainda?
- Você sabe, o Mike não tem as mesmas restrições dos outros alunos do reformatório, os alunos podem falar com pessoas de fora, amigos, família, namorado (a), pelo telefone, pelo correio, etc, o Mike é claro, está privado dessas coisas, porque, você sabe...Mesmo assim, ele tentou fazer isso, e, eu achei fofo da parte dele, só tem um problema, o Taylor descobriu isso, não puniu o Mike, mas,  me impediu de entregar o que ele mandou á você, já que não queria que vocês dois tivessem contato um com o outro...
- Ah, agora eu entendi. - eu já tinha entendido o que ela queria dizer a muito tempo, mas, o quanto mais inocente eu mostrar que eu sou melhor meu plano irá se sair. -
- Ali, eu realmente sei que não deveria fazer isso, mas, eu vou te entregar o que o Mike te mandou, ok? Os policiais e outros funcionários devem estar ocupados por causa do que aconteceu, volto em instantes...  - Marta saiu apressada do quarto, eu não esperava receber nada do Mike, mas, eu realmente gostei de saber que ele havia se arriscado por mim, assim como eu estava fazendo por ele, não que eu não fizesse aquilo se não estivesse namorando ele, mas, o Mike era um grande motivo para fazer o que eu fiz, e o que iria fazer para sair daquele inferno -
Alguns poucos minutos depois Marta voltou ao quarto, entregando-me o prometido depois de fechar a porta, é claro...
O que o Mike tinha feito pra mim era um origami em forma de cisne -ele sempre foi ótimo com trabalhos manuais - eu desdobrei o papel - mesmo com pena de estragar aquele trabalho tão perfeito -  eu sabia que ele havia escrito algo dentro, não me perguntem como...
“Eu amo você” era o que estava escrito naquele pequeno pedaço de papel ao qual o Mike havia feito um origami, poderia não ser uma grande mensagem romântica, mas, era o bastante pra mim; ele, sem dúvidas sabia - assim como eu - que o Taylor havia ‘confiscado’ aquele bilhete por que não queria que nos comunicássemos pensando que estaríamos bolando algum tipo de, sei lá, apocalipse, e, também sabíamos que se aquele pequeno pedaço de papel na verdade fosse uma enorme carta o Taylor leria, pensando que era também um plano, um segredo, ou algo muito importante, e, não queríamos aquilo de forma alguma. Aquele ‘’Eu te amo’’, embora não parecesse muita coisa, me fez realmente lembrar que alguém no mundo ainda gostava de mim, de verdade, e que se dependesse do Mike, eu já mais estaria sozinha.
Comecei a chorar bastante observando o origami desfeito, o que fez Marta me abraçar novamente, em um ato talvez de carinho, embora eu acreditasse que aquilo não passava pena.
- Acalme-se, Alicia, tudo vai ficar bem...
- Me acalmar?! Eu não vou conseguir me acalmar! O Mike é tudo o que eu tenho, Marta, a única e a primeira pessoa que realmente gosta de mim, independente do que eu tenha feito; e agora eu não sei quando, nem se eu vou vê-lo de novo, não me peça para ficar calma!
- Ali, eu sei que isso é muito difícil pra você, na verdade seria pra qualquer um de nós, mas, eu te prometo uma coisa, prometo que vou conversar com o Taylor e tentar fazê-lo deixar você e o Mike se falarem.
E finalmente o peixe mordeu a isca...
Não era exatamente alí que eu estava tentando chegar, mas, aquilo era realmente algo muito, muito bom!
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Comentários ou eu terei que fazer uma ameaça de morte á vocês? Só que essa ameaça será verdadeira, e, também, com certeza será brutalmente cumprida...
Cutting & Blood'
*xoxo*
Lady Suicide'
-->*<--