Hey, Hey, Hey!
Olá, mortos-vivos! Aqui está mais um capítulo de The Girl of Cutting,
espero que gostem! E daqui pra frente, a história ficará muito, muito
mais animada.
2ª Temporada - Capítulo 11
Bleed and Burn
– Está gostando da tortura, querida Clair? - perguntei, com a voz
mais doce que consegui - Vai ser tão divertido amanhã...A sua foto
estará espalhada pela cidade, em jornais, programas de TV, não vai ser
legal ser famosa por uns tempos? É realmente uma pena o fato de que você
não estará viva para contemplar toda a sua fama.
– Vocês são monstros! - a mulher gritou, com toda a força que conseguiu -
–
Monstros, querida? Pensa realmente isso de nós? - Mike perguntou,
fazendo um corte superficial no pescoço de Clair - É um dos melhores
elogios que poderíamos ter recebido. Pense bem, já deveríamos ter matado
você à tanto tempo...É realmente uma sorte o fato de que gostamos de
brincar um pouquinho antes de acabar com o nosso trabalho, mas um ato
nem um pouco saudável, não podemos brincar em serviço, certo?
– O
que houve? A garotinha promíscua, que se achava tão espertinha, e tão
enganadora, não é mais a mesma? Oh, querida Clair...Você precisa
aprender, que se realmente quer ter uma reputação de menina má, não pode
nos implorar por sua vida, como está fazendo...- fiz uma pequena pausa,
com um sorriso sádico no rosto, fazendo a mulher se desesperar mais
ainda, vendo que a minha voz doce e aquelas palavras quase um pouco
amigáveis não eram nada mais, nada menos, do que pura provocação -
Realmente é uma pena que eu ame vê-la fazendo isso. - Não continuei com
toda a doçura na voz, agora eu falava cruelmente, como a verdadeira
serial killer que era-
Clair tinha medo, raiva e horror no olhar.
Eu sabia que ela não aguentaria por muito tempo se começássemos a fazer
cortes mais profundos, dolorosos e mortais. Uma garota que se dizia
corajosa, mostrando-se ser realmente a presa, e não a caçadora...Você
realmente precisa conhecer ao seu inimigo, antes de dar a si mesmo fama
de coragem e poder.
– Vá em frente, me matem! Um dia, vocês serão
pegos de verdade, presos perpetuamente, isso se não tiverem pena de
morte, e nesse dia, mesmo que eu esteja morta, eu vou rir, rir muito...
–
Pobre Clair...Tendo tantas esperanças em algo impossível. - Mike
indagou, sorrindo quase tão maléficamente quanto eu, e fazendo sinal
para que eu fosse em frente e continuasse o trabalho. -
– Veremos quem rirá por último, Clair, veremos... -
Olhei
para a lâmina ensanguentada do meu canivete de forma sádica,
lambendo-a. Eu sentia prazer com aquilo tudo, sentia prazer em matar, de
uma forma que chegava quase ao ponto de um orgasmo. Com meu canivete
nas mãos, eu me sentia no controle de tudo, me sentia poderosa de uma
forma indescritível. Com o canivete, os problemas desapareciam, e a
única coisa que era vista pelos meus olhos, era um mar de
sangue...Sangue, sexo e álcool, um mundo de puro prazer.
Cortes,
sangue, e mais cortes depois...Clair já estava totalmente ferida e
ensanguentada, desfrutando de seus últimos suspiros de vida. A mulher já
não conseguia mais gritar, ou demonstrar nenhuma reação pela dor, seu
corpo estava paralisado, qualquer outro movimento que ela realizasse,
poderia agravar mais ainda toda a situação, resultando em morte
imediata, não que ela fosse ficar viva por mais de muito tempo...
Quando se está nas mãos de um bom serial killler, depois do primeiro corte, você já pode se considerar morto.
–
Alicia? - me virei para encarar Mike, que já não falava comigo à alguns
minutos, já que havia deixado o grande final apenas para mim.-
– Sim...?
– Faltam duas horas e meia para o amanhecer, é melhor terminarmos logo com isso...
–
Ok... - suspirei, dando de ombros. Eu poderia continuar ali por mais
horas, dias, semanas...Poderia continuar vendo o sangue escorrer por
horas e horas à fio, sem nem ao menos notar o tempo passando, era
realmente algo viciante e hipnotizante. Assassinatos podem ser
considerados a pior e a melhor das drogas. Viciam de forma pior do que
qualquer outra, dão prazer de forma inigualável e não fazem mal a quem
os pratica; não diretamente, quando se é um serial killer do tipo
organizado...
Cravei o canivete no pescoço de Clair, que abriu os
olhos, espantada, em seu último suspiro de vida. Ela havia deixado um
belo cadáver: ensanguentado, com uma expressão aterrorizada. Eu
realmente poderia colecionar corpos, se eles não se deteriorassem com o
tempo. Cada um com uma expressão diferente: susto, espanto, surpresa,
raiva, ódio, tristeza, sofrimento...Realmente uma bela coleção. É uma
pena que o sonho de uma grande serial killer não possa ser realizado.
– O que vamos fazer com o corpo?
–
Queimar. Queimamos, depois de um tempo apagamos o fogo e jogamos as
cinzas em qualquer lugar, não tão óbvio, mas também não tão escondido.
– Ótimo plano... - Mike sorriu, me abraçando pelas costas e me beijando, suavemente.
Peguei
meu isqueiro e um pequeno pote de álcool, abrindo-o e jogando o líquido
em cima do corpo ensanguentado, fazendo o sangue escorrer, ficando de
uma cor mais clara. Acendi o isqueiro, pegando o um maço de cigarros e
acendendo os dois últimos cigarros que estavam lá dentro, colocando um
em minha boca, e dando um para o Mike. Coloquei fogo no maço vazio, me
afastando e jogando-o no corpo, banhando em álcool em sangue, que logo
explodiu em chamas.
– Já vá se acostumando, Clair...A temperatura
não é tão diferente dessa, lá no inferno... - sorri, maleficamente,
vendo o corpo da garota virar apenas um monte de cinzas. -
XXX
No
dia seguinte, de manhã, o dia estava mais lindo do que nunca...Uma bela
noite com muito sangue, cigarros, vodka, e é claro o Mike.
Definitivamente, as coisas estavam voltando ao normal, e eu gostava
disso; não tanto quanto eu gostaria de poder deixar as minhas marcas
pessoais no assassinato da noite anterior, mas aquilo já era um bom, na
verdade, um ótimo começo.
– Bom
dia, doce serial killer... - Mike sussurrou no meu ouvido, chegando cada
vez mais perto de mim, e me dando um selvagem e doce beijo -
–
Bom dia... - respondi, depois de retribuir o beijo caloroso - Porque eu
tenho a leve impressão de que o Taylor vai nos encher com baboseiras,
quando descobrir sobre o desaparecimento da nossa querida amiga Clair? -
perguntei, levantando-me vagarosamente e rindo, sádica -
–
Ele não vai ficar nada satisfeito com o que fizemos... - Mike indagou,
sem nenhuma expressão aparente e logo depois se levantou - É bom estar
no comando...
Tomei um demorado e
bom banho, sentindo cada gota d'água escorrer pelo meu corpo, ao som de
My Medicine, do The Pretty Reckless. Eu me sentia viva novamente, me
sentia no controle, imponente, e é claro, mais sanguinária do que nunca.
Um bom serial killer nunca pode desistir de seus crimes, e quando se
fala o nome Alicia Montgomery, se está falando, realmente, na melhor.
Saí
do banho, colocando uma calça jeans rasgada, e uma camisa de banda,
completando o look com uma jaqueta de couro, repleta de spikes. Peguei
meu lápis de olho e passei-o, deixando meus olhos totalmente contornados
de preto...Como se não tivesse nenhum motivo pelo qual me esconder,
peguei meu batom vermelho e deslizei-o delicadamente pelos meus lábios,
sentindo a textura e observando meus lábios tornarem-se, vagarosamente,
de um tom vermelho-sangue, como se cada beijo depositado neles me
matasse, e me trouxesse de volta a vida, como um veneno e seu antídoto,
como a vida e a resurreição. Eu não me importava nem um pouco com o que
todos iriam pensar, me vendo de batom vermelho. Essa é uma das partes de
ser uma criminosa que eu mais gosto: não se importar com absolutamente
nada. Não importa, realmente não importa o que seja, você não precisa
ligar, você pode fazer tudo que você quiser, do seu jeito, quando e como
quiser, como se não existisse nenhuma regra, como se autoridades não
existissem, como se você fosse a autoridade máxima. E, pensando bem, com
uma arma na mão, isso é o que eu realmente sou. Quanto ao Taylor,
bom...Eu mando nele agora, não ao contrário.
Desci
as escadas vagarosamente, não estava com a mínima vontade de comparecer
ao inferno mais uma vez, embora soubesse que era necessário. O que eu
não faço pela simples felicidade de poder continuar vendo sangue
escorrer no pescoço de alguém? Sacrifícios têm que ser feitos pelo o que
amamos, seja isso uma pessoa, um talento, ou a paixão por matar...
–
Batom vermelho, Ali? - Mike questionou, por mais que eu soubesse que
ele se sentia completamente atraído pelos meus lábios cor de sangue -
–
Quando se gosta de uma banda, o que você faz, cafetão? Usa uma camisa
com o símbolo dela...Eu gosto de sangue, apenas estou demonstrando o meu
fanatismo por isso... - Mike riu, pegando sua mochila e indo em direção
ao carro, junto à mim. -
Olhando
pela janela, pude avistar alguns cartazes de "desaparecida", com o nome e
a foto de Clair. Pelo visto a nossa querida garota promíscua não era
tão sincera assim, com os familiares e amigos...Ou será que os milhões
de namoradinhos dela, estavam com saudades da fonte de prazer deles? É
realmente engraçado o fato das pessoas somente perceberem que perderam
algo, quando já é tarde de mais. Se todos começassem a suspeitar do
desaparecimento de Clair, assim que a demora dela ficou evidente, talvez
ela não tivesse morrido...Se os culpados por isso não fôssemos eu e o
Mike.
– Tanta esperança em encontrá-la, seria ótimo destruir tudo isso... - falei, vagamente, ainda observando pela janela do carro -
– E você pode, Ali...
Mike
não parecia mais estar tão receoso sobre o que o Taylor acharia daquilo
tudo, na verdade, acho que ele nunca esteve. Mas, o melhor de tudo
isso, foi que eu tive uma grande ideia. Depois de um tempo, quando as
esperanças da família e dos amigos da vadia da Clair já tivessem se
esvaído, eu iria mandar um pequeno recado para a policia, não em sangue,
claro. Apenas como uma cidadã normal, querendo ajudar na resolução de
um crime, anonimamente; nesse pequeno recado, eu diria que vi alguém,
muito semelhante à Clair, andando perto de uma rua deserta, próxima à
saída da cidade, exatamente onde as cinzas da nossa querida vítima foram
colocadas. Um falso brilho de esperança, no meio de todo o caos, que na
verdade, só serviria para espalhar mais tristeza ainda, em todas as
pessoas ao redor. É ótimo poder planejar crimes que poderão ser
executados futuramente...Não que isso seja realmente um crime, considere
apenas como o grande final.
Chegamos
à escola. As coisas já estavam um pouco mais normais por lá, sem
pessoas nos encarando de cinco em cinco segundos, como se fôssemos sacar
as armas e atirar neles, quando virassem as costas; sem sussurros e
olhares desconfiados...Apenas o inferno chamado escola.
– Já sabem da novidade? - Belly perguntou, se juntando à mim e ao Mike -
– Qual? - disse, sem emoção -
–
Sairemos mais cedo hoje. A senhora Turner, nossa professora de
geografia vai faltar, já que a garota desaparecida, vocês sabem, Clair
alguma coisa, era sobrinha dela, e estava morando com ela por alguns
meses...Todo esse negócio de desaparecimento, delegacia, tristeza...Ela
não está em condições de dar aulas. - Eu sorri assim que a ruiva
terminou de falar. Eu e o Mike...Provando mais uma vez que os nossos não
tão queridos colegas de turma deveriam ser gratos à nós por sempre
livrarmos eles das aulas. É uma pena que não saibam ser educados e nos
agradecer...Dando a vida deles.
– É realmente uma notícia...Interessante, Belly. - Mike disse, me olhando com um sorriso quase tão sádico quanto o meu. -
–
O que? Porque vocês estão com essa cara? - a ruiva começou a andar mais
rapidamente, parando em nossa frente, exigindo uma explicação -
–
Talvez nós tenhamos dados uma pequena contribuição para a falta da
nossa querida professora de geografia, cabelo sangrento... - respondi a
pergunta, encarando-a com um olhar enigmático, e com o mesmo sorriso
maléfico -
– Vocês estão dizendo que...? - as palavras se perderam no meio da frase, como se ela estivesse chocada -
–
Tire suas próprias conclusões, Belly. Apenas tenho um pequeno palpite:
não irão encontrar Clair viva...Não nessa reencarnação. - indaguei, com o
mesmo tom enigmático de meu olhar e continuei caminhando, em direção à
sala de aula. -
XXX
Quando
chegamos à sala de aula, Ashley já estava lá, conversando com sei lá
que alunos, sobre sei lá o que. A loira, definitivamente, não sabe de
que lado jogar. Dei um pequeno sorriso para ela, dessa vez, inocente,
sem demonstrar nenhum pouco de maldade, porém, meu olhar dizia algo bem
contrário. A maioria das pessoas se deixa enganar por doces olhos
claros, e isso pode ser um grande problema. Das almas que parecem mais
puras, das pessoas mais doces e inocentes, nascem os grandes criminosos,
e dos grandes criminosos, nascem as lendas dos assassinatos.
Depois
de três chatas aulas de matemática, as quais eu passei em minha mente,
com delírios e mais delírios da noite anterior, visualizando o sangue
escorrer, ouvindo os gritos, os pedidos de socorro; como se eu estivesse
vivenciando aquilo de novo. Do que iria adiantar eu prestar atenção na
aula? Matemática deixa de ser algo útil a partir da 4ª série, quanto
mais para um assassino em série. Você não precisa de números, para fazer
um corte, muito menos para matar. A escola se torna algo totalmente
desnecessário, quando a única coisa que você deseja é sangue e caos;
porém, tudo que te ajuda a manter uma boa reputação perante à todos,
pode ser algo crucial.
XXX
No
intervalo, eu, Mike, Ashley e Belly, ficamos bem distantes de todos os
alunos. Centenas de adolescentes ridículos, que morrem de medo de
qualquer um de nós, não são lá a melhor companhia, nem que seja somente
para a divisão de um espaço. Além do mais, beber e fumar são coisas
indispensáveis no dia a dia, como fazer isso em um lugar cheio de gente,
sem querer chamar nem um pouco da atenção? Pensem bem. Pra que você
precisa se esforçar extremamente para algo, que já é considerado errado,
se você pode, muito bem, fazer o errado de uma forma certa?
Sentamos
em uma escada, próximo às salas de aula do ensino fundamental, já que
esse é o lugar mais desabitado da escola, durante o intervalo. O que
ninguém esperava, era que a doce irmãzinha do Mike, Amy, fosse sair da
sala, justo naquela hora.
Em meio a
uma tragada de um cigarro, observando o corredor vazio, eu pude
perceber que Amy saiu de sua sala, indo diretamente para um dos
bebedouros instalados no corredor. Ela não me viu, porém, eu não poderia
perder aquela oportunidade...
– Fale com ela. - disse para o Mike, fazendo-o olhar discretamente para a irmã -
–
Eu não sei se é uma boa ideia, Ali... - revirei os olhos, tirando
novamente o cigarro da boca, e soltando vagarosamente a fumaça. -
– O pior que pode acontecer, é ela fugir de você, correndo e gritando feito a garotinha que é, Mike...
Mesmo
que eu não me importasse nem um pouco com a Amy, e com o que ela
pensava, eu me importava com o Mike, e sabia que o fato da irmã odiá-lo,
mexia um pouco com ele.
– Oi, Amy... - ele disse, enquanto a garota bebia água, tranquilamente -
–
M-mike? - Amy se afastou do bebedouro, quase em um pulo, sem saber como
reagir à presença do irmão ali. Mesmo estando distante, eu sabia pelos
olhos dela: Amy estava morrendo de medo.
– Não precisa ficar com medo. - Mike falou, abrindo um sorriso sincero, embora eu soubesse que em partes aquele sorriso dizia: Você precisaria ficar com medo, se não fosse minha irmã.
–
T-tá legal. - Amy deu um passo para trás, batendo as costas na parede.
Ela não precisava necessariamente ficar com medo, porém, estava.
–
Olha, Amy... - Mike fez uma pausa, pensando nas palavras certas para
continuar - Eu sei que você está assustada e com um pouco de medo de
mim, mas...Eu não vou machucá-la, prometo. Você é minha irmã, e eu te
amo, ok? Eu mudei, Amy, de verdade... - a garota abriu um sorriso,
parecendo estar mais calma.
Tanta
atuação, tanto blablablá...Não sei como algumas pessoas acham tão
difícil mentir para aqueles que amam. Quando você quer reconquistar a
confiança de alguém, mentiras são o modo mais eficaz, principalmente
quando você sabe que consegue mantê-las por bastante tempo, talvez até,
pelo resto da eternidade.
– O que você vai fazer depois da escola, Amy?
– Ah...Nada. - ela respondeu, em um tom totalmente inocente. -
–
Você gostaria de sair comigo? Eu estou com saudades de você, dos
passeios que a gente fazia...A gente pode tomar um sorvete, como nos
velhos tempos. Acho que sua mãe não vai se importar...
– Sim, eu quero... - Amy sorriu, abraçando Mike rapidamente - Eu tenho que ir para a sala...
– Ok.
Mike
esperou sua irmã entrar na sala, virando-se rapidamente para mim, dando
uma piscadinha e voltando para perto. Me levantei rapidamente,
encarando-o, com um olhar e sorriso enigmáticos.
– O que eu disse, cafetão?
– Você é perfeita, vadia...
– Você mudou de verdade, é? - provoquei-o, chegando cada vez mais perto dele -
–
Mentiras, atuação...Você sabe isso melhor que ninguém, minha querida
serial killer... - ele chegou ainda mais perto, sussurrando essas
palavras docemente, ao meu ouvido. Como em um filme, o sinal tocou,
interrompendo todo aquele nosso momento.
XXX
Sai
da escola o mais rápido que pude, me despedindo do Mike com um longo
beijo. Ele precisava daquele momento com a irmã, e por mais fria que eu
fosse, eu tinha que entender isso. Ela é importante para ele, como ele é
importante para mim.
Dirigi o mais
rápido que pude, como sempre, sem ligar nem um pouco sobre os limites
de velocidade. A cidade inteira estava coberta por cartazes com a foto
da Clair. É realmente uma pena o fato de que não irão achá-la viva de
novo...Tão jovem! Porém, ninguém a mandou estar no lugar errado, e na
hora errada.
Cheguei em casa,
abrindo a porta rapidamente, pensando apenas em um próximo crime. O que
eu não esperava, é que o Taylor estivesse lá, sentado no sofá,
provavelmente, me esperando.
– O que você está fazendo aqui, Taylor? - perguntei, da forma mais fria e áspera que consegui. -
–
Não está feliz em me ver, Alicia? - responder uma pergunta com outra
pergunta, a forma mais fácil de mostrar que você está jogando, e não
simplesmente tendo uma conversa. -
–
Porque você não vai direto ao ponto, Taylor? Meu canivete não gosta de
esperar... - ele queria jogar? Pois, então, era isso que ele teria. E,
como de costume, eu sempre dou as cartas do jogo, e exatamente por isso,
sempre venço. -
– Alicia Montgomery, sempre tão....Doce. - ele disse, sarcátisco - O Mike está aqui?
– Não. - respondi, seca - Ele foi passear com a irmã.
– Ótimo, porque o que eu tenho pra conversar, é diretamente com você.
– Diga, querido Taylor...
–
O que você tem a dizer sobre isso? - ele me mostrou um cartaz,
exatamente idêntico aos outros espalhados pela cidade inteira:
"Desaparecida. Clair Turner, 22 anos. "
- - -
Comentários ou vocês darão lindas e belas fogueirinhas sangrentas, depois de eu
arrancar seus olhinhos, alguns de seus dentes e degolar a cabecinha de
vocês?
Cutting & Blood'
*xoxo*
Lady Suicide'
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