sábado, 13 de abril de 2013

2ª Temporada - Capítulo 6 - The Chaos Is Back, My Dears!

Hey, Hey, Hey!
Olá, olá mortos-vivos! Que saudades de vocês! Depois de um mês de Hiatus [sim, eu também sofri longe de vocês!] Eu estou de volta e com um capítulo enorme de The Girl of Cutting!
Espero que vocês não tenham desistido da história, porque, o Hiatus foi realmente necessário!
Agora os capítulos serão maiores, uhu!
Eu estou entrando em semana de provas, então não sei quando vou postar o próximo, mas, é bem provavel que seja no próximo final de semana!
Quem estava com saudade da Alicia levanta a mãaao? o/

2ª Temporada - Capítulo 6 
 The Chaos Is Back, My Dears!
Doce dia seguinte, finalmente sair desse inferno torturante, e, para os que acharam que Alicia Montgomery estava arruinada, apenas digo: Eu posso estar atrás de vocês com um canivete a qualquer momento. Já mais duvidem de mim quando eu digo que sempre consigo o que eu quero, porque mais cedo ou mais tarde eu vou provar que estão errados, apenas me de um tempo para fazer tudo com precisão e depois, se esconda e muito bem, porque se você realmente me irritou não vai durar por muito mais tempo...

Saí  do quarto com um grande sorriso no rosto, a pequena trégua havia acabado, e, eu finalmente estava de volta, e dessa vez, muito pior.
Como a chantagem que eu fiz com Taylor era bem eficaz, fiz ele conseguir me tirar daqui em menos de 24 horas, os meus minutos em uma clínica psiquiátrica estavam contados...
Mesmo assim, eu não posso esquecer que Taylor continua sendo o ‘’chefão’’ supostamente fodastico do FBI, por isso, sempre tenho que ter truques eficazes, porque mesmo concordando em me tirar daqui a força, as chances dele estar bolando algo por trás disso ainda são bem grandes, mesmo sabendo que eu não estou para brincadeiras, e que eu sempre tenho uma arma secreta, o que ele não sabe, é que eu posso ser muito mais ameaçadora do que pareço ser, sim, isso ainda é possível. Uma tentativa de me derrubar, e ele sofrerá muito mais do que imagina ser humanamente possível.

- Bom dia, Marta! - eu disse, totalmente radiante, enquanto passava pela enfermeira -
- Bom dia... - ela respondeu, seca -
- Realmente é um dia lindo, não acha?! Você deveria comemorar, vai se livrar de mim! É realmente um motivo pelo qual as pessoas deveriam criar um feriado... - Marta riu, me olhando como se parecesse desacreditar, pois é, eu realmente sou um caso totalmente perdido...-
- Eu ainda não sei como você conseguiu enganar a todos assim...
- Ah, Marta, eu sou uma boa atriz, não acha?!
- Mais do que eu achei ser possível. Eu poderia jurar que você tinha mudado de verdade. - pelo menos a Marta não estava tendo um ataque de pânico porque eu ainda sou a Alicia assassina e completamente perversa, ela conseguiu entender que mesmo sendo uma assassina em série, eu sou totalmente racionalista e já mais mataria alguém que pode ser útil a mim e, ela é uma dessas pessoas -
- Quem não acharia?! Eu poderia ser uma boa garota se quisesse, mas, não daria nem um pouco certo, além de ser totalmente sem graça e tedioso. O mundo precisa de mentes maléficas, se não o que seria dos policiais e outros agentes da segurança mundial?! Eu não quero deixá-los sem emprego, Marta. Matando pessoas eu tecnicamente estou fazendo uma boa ação á muitos cidadãos, e a coisa mais brutal, macabra e aterrorizante para a maioria deles, mas, não se pode agradar a todos, certo? - Vilões, sempre dando um jeito de parecerem corretos ao ver das pessoas. Não, eu não sou o tipo de vilã que realmente acredita que o que faz é certo, porque, dã, não é, mas, eu realmente estava certa dizendo aquilo, sem os vilões, o que seriam dos mocinhos, dos super-heróis por exemplo? Nada mais do que simples pessoas comuns. Sem os vilões qual seria a graça de uma história? Ninguém gosta de um mundo de mil maravilhas, até mesmo porque esse mundo não existe. Sem assassinos, ladrões, criminosos em geral, o que seriam dos policiais?! N-A-D-A. E, por favor, uma história onde o vilão é o principal consegue ser muito mais interessante do que um clichê vamos-fazer-o-bem. Um ponto de vista diferente muda tudo. -
- Pensando por esse lado você pode estar certa, Alicia... - Marta me encarava agora, de forma meio pensativa - Eu gosto de você. - eu simplesmente caí na gargalhada -
- Por todos os crimes já cometidos no mundo...Eu realmente ouvi isso ou aqueles remédios me fazem mais mal do que eu penso?! Você disse que gosta de mim?
- Sim. Eu gosto de você, Alicia. Ainda tenho medo de você, um pouco, mas, eu gosto de você. Conviver com você, mesmo que estivesse fingindo me fez perceber que você não é como as pessoas pensam, não é uma louca, não é um monstro. Você simplesmente opta por fazer o que faz, sabendo todas as consequências, mesmo estando sempre livre delas...
- Hmm, então eu ganhei uma fã, foi isso? Fico feliz que goste de mim, mas, segredo, ok? Para o resto do mundo eu ainda sou uma louca, e, assustá-los vai ser legal, mesmo eu tendo certeza de que o Taylor vai me fazer dar uma de boazinha eu sempre consigo assustar alguém, até mesmo porque a era do caos continua... - Marta sorriu para mim, de forma discreta -
- Você não tem jeito mesmo...O Taylor deve chegar á qualquer momento, espere-o lá fora, não quero uma terceira guerra mundial aqui dentro...
- Porque aconteceria uma terceira guerra mundial, Marta?! Eu sou um anjinho! Um anjinho com a mente mais diabólica já existente. - sorri, maliciosa - Foi bom conhecer você. - fui andando em direção a fora do prédio, porém antes de ter dado se quer três passos me lembrei de uma coisa, e me virei para encarar a marta novamente - Ei, Marta, se lembra de quando eu cheguei aqui e disse que  tinha vontade de degolar seu lindo pescoço depois de torturá-la da forma mais cruel possível?
- Sim... - Marta me encarou confusa - Porque?
- Não era brincadeira. - falei, com um tom debochado e me virei de volta, indo esperar Taylor -

No meio do caminho eu encontrei Igor, que acenou para mim, eu estava feliz de mais para não provocá-lo, feliz de uma forma totalmente bizarra e sarcástica, mas, feliz.
- Olá, garoto que ficará trancado aqui pelo resto da vida... - eu me aproximei dele, sorrindo de forma totalmente maléfica -
- Debochar de mim não tem graça. E você também está presa aqui, Alicia...Aliás, porque está vestida assim e não com as roupas ridículas desse lugar? -  doce inocência, é tão bom acabar com a felicidade das pessoas. Melhor do que isso é acabar com a vida delas -
- Hmm, então o senhor Igor sabidinho ainda não sabe... - o rodeei, de forma provocadora e um tanto sexy -
- Saber de que?
- Que eu vou embora daqui, louquinho... Eu te disse que consigo tudo que quero e que é melhor não mexer comigo, apenas armei mais um de meus planos e estou finalmente livre, Los Angeles é que se prepare...
- Espera...Você acabou de dizer que vai sair daqui?
- Exatamente, Igor, não esperava que eu fosse apodrecer aqui que nem você, não é? Tenho coisas a fazer, pessoas a matar, negócios a resolver, um mundo a traumatizar e uma vida inteirinha á aproveitar, queridinho. Que você seja muito feliz passando o resto dos seus anos trancafiado aqui, feito um leão preso em uma jaula... - dei uma risada curta e maléfica, mandando um beijo provocativo pra ele e continuando a andar. Como eu sou má! Deveria ser punida por isso! Pena que ninguém consegue me domar... -

Taylor logo chegou, não parecendo muito contente em me ver, uma pena, porque eu não estava nem um pouco tolerante, muito pelo contrário, minhas garras estavam afiadas em um grau inimaginável...
- Olá, Taylor! É realmente muito bom te ver... - eu disse, encarando-o de forma desafiadora -
- Pena que eu não possa dizer o mesmo, Alicia..
- Porque não pode?! Você deveria fazer tudo que eu quisesse...Lembra do nosso acordo?
- É claro que lembro, Alicia. Consegui fazer tudo o que você disse, iremos para Nova York buscar o seu namoradinho, depois precisamos acertar algumas coisas com a população se é que você me entende, eles precisam saber que vocês..mudaram. Logo tudo voltará ao normal, assim como você pediu...
- Ou não tão ao normal assim...
- O que você quer dizer, Alicia?
- Quero dizer, querido Taylor, que eu disse que era pra você libertar a mim e ao Mike, não que pararíamos de matar...
- Alicia, o que você pretende? Se começarem a desconfiar que você e o Mike estão metidos em algo do tipo eu não sei por quanto tempo eu posso livrar vocês, ok, eu sou o chefe do FBI, mas, os outros também contam nessa decisão...
- Awn, Taylor...Você deveria saber que eu nunca seria uma boa garota! Fizemos um trato, se ele não for cumprido VOCÊ é que vai se fuder nisso tudo, dê seu jeito, ok? O problema não é meu, você sabe que se qualquer um mover um dedo contra mim e o Mike que nos faça parecer um pouquinho culpados ao ver de qualquer um tendo algum tipo de punição sua carreira como chefe do FBI ou como qualquer outra coisa que não seja um presidiário está totalmente acabada. Eu ainda estou deixando tudo isso muito barato, querido Taylor, seus dias poderiam estar contados, sua vida está em minhas mãos, eu posso te fazer nunca mais ver a luz do dia quando quiser, poderia até já ter te matado, então, simplesmente faça tudo que eu te pedir, independente do que isso possa causar para você ou para o resto do mundo queridinho. Porque eu não dou a mínima!
- Você é mais venenosa do que todas as cobras do mundo, Alicia... - Taylor disse, entre dentes, totalmente possesso de raiva, mas, sabia que qualquer coisa que fizesse poderia acarretar conseqüências muuuito sérias -
- Eu sei disso, Taylor. E considero um elogio... - Sorri maliciosa, pensando em outra forma de provocá-lo, para ver até onde a paciência dele era capaz de chegar, testes são necessários para se chegar a uma conclusão precisa... - Sabe qual é a minha mais nova fã? A Marta! Ela admitiu que realmente gosta de mim..Porque você não se junta a ela e diz o mesmo? - eu disse, provocando-o, agora de forma sexy - Eu sei que você gosta de mim, Taylor, de uma forma totalmente diferente da Marta....É impossível não gostar, não é? - sussurrei em seu ouvido, acariciando suavemente sua nuca, fazendo-o se arrepiar -
- Pare com isso, Alicia. - ele foi frio, respirando fundo e tentando se controlar -
- Ok, já que você insiste... - me afastei dele -
- Pelo menos você está vestida como uma adolescente perfeitamente ajuizada hoje, Alicia... - Taylor disse, observando a minha roupa. Jeans, uma camisa do Nirvana e All Star -
- Você não esperava que eu me vestisse de forma sensual, esperava?! Você sabe que eu sei perfeitamente como o jogo funciona, vamos para Nova York, o mundo me conhece como Alicia Montgomery, a assassina em série, ninguém sabe sobre a minha falsa mudança de status, tenho que ao menos parecer mais boazinha, não acha?
- Sim, concordo totalmente. Sabia que você pensaria nisso.

Entramos no carro e fomos para o aeroporto sem dizer ao menos uma palavra, ele apenas me olhava volta e meia como se perguntasse como tinha sido tão estúpido a ponto de cair em um dos meus truques, e eu só sorria de volta, da mesma forma maléfica de sempre..
Assim que chegamos ao aeroporto, o Taylor parou  o carro no estacionamento e me observou, de forma bem séria:
- Tem certeza que você quer fazer isso, Alicia? - ele me encarava como se tivesse algum poder sobre mim, eu simplesmente comecei a rir...
-Qual é o seu problema, Taylor? Você acha que nesses 20 minutos daquele inferno até aqui eu refleti seriamente e decidi que não quero fazer isso e que vou ser uma boa menina e voltar para a clínica psiquiátrica?! Por favor, nada me faria mudar de idéia nem em um milhão de anos...
- Ainda tenho esperanças de que você e o Mike mudem algum dia...
- Jura? Pois pode esquecer toda essa esperança, Taylor, esperança me da nojo e eu estou a um passo de me irritar ao suficiente para cravar o canivete no seu lindo pescoço...
- Como quiser, agora vamos, como você quero terminar com isso o mais rápido possível, e, por favor, não provoque as pessoas que olharem pra você assustadas, ok? Isso poderia complicar mais ainda o meu trabalho.
- Ahh, Taylor, era exatamente o que eu queria fazer, mas, ops, você não pode me impedir se eu quiser fazê-lo...E que tal se eu fizer uma visitinha a cabine do piloto em pleno vôo? Seria divertido vê-lo desmaiando, ou quem sabe até morrendo... - fechei a porta do carro, sorrindo e falando de forma provocadoramente sexy -
-  Você não faria essa missão suicida nem que o assassino do Zodíaco ressuscitasse e te mandasse fazer isso...
- Nisso até que você tem razão, Taylor, coragem e teria, mas, que graça teria ver todas aquelas pessoas morrendo nas minhas mãos sendo que morreriam de qualquer forma?
- Alicia...Você não está pensando em...
- É claro que não, eu sei o que está em jogo por aqui como disse anteriormente, mas, sonhar nunca é de mais, não é?
- Tanto faz...
Fomos fazer o check in para embarcar, e, ahh, que sensação boa, todos olhando para mim assustados, rezando para que eu não fosse viajar com eles, fofo não é? Olhares aterrorizados por onde eu passava, bocas se abrindo de espanto, pessoas se afastando para abrir espaço e ninguém ousando a chegar a menos de um metro de mim, é bom sentir o medo das pessoas novamente, só que agora de uma forma muito maior e sem ter que mover um dedo, até que ter a minha identidade de Assassino X revelada não foi tão ruim assim nesse sentido, e, na verdade, isso só iria ajudar a melhorar e a divertir mais ainda a minha linda vidinha sangrenta e macabra, só espero que todos estejam preparados para o round 2, porque o que eu era antes de ir para a clinica psiquiátrica não se compara ao que sou agora, dois meses sem fazer as coisas que eu mais amo é tempo suficiente para adquirir raiva e ódio ao suficiente para bolar coisas mais malignas do que nunca, e botá-las em prática será bem prazeroso e muito, muito divertido...

Finalmente embarcamos no avião. Antes que perguntem, não, eu não fiz nada e, o Taylor estava certo, eu já mais faria, não seria nada divertido e, além do mais uma missão assassina suicida não estava nos meus planos agora e acho que nem nunca, ainda tenho muito caos para causar antes de fazê-lo, e, por todo o mal existente no mundo, eu não me suicidaria sem transar, beber, fumar ou me drogar depois de dois meses sem fazê-los; deveriam me dar um prêmio por auto-controle, vícios que você supre a 5 anos são impossíveis de ser controlados, a não ser é claro que você tenha uma mente má ao suficiente para planejar a sua libertação.

- Você é realmente boa com cortes... - ouvi Taylor dizendo, me tirando de meus devaneios sanguinolentos, e, puta que pariu, ele estava olhando para os meus pulsos com cicatrizes de diversos cortes -

- Ainda duvidava disso  sendo que já tinha analisado vários dos meus Trabalhos Artísticos feitos em Vermelho Sangue, Taylor?
- Não, eu só não esperava que você fosse tão masoquista a esse ponto, Alicia...
- Você ainda não viu nada, queridinho, você não sabe nem meia página sobre mim, tanto que está aqui, em um avião, comigo, indo tirar o Mike do reformatório para...Tudo voltar ao seu normal.
- Quando você vai parar de se gabar de seus feitos, Alicia?
- Que tal nunquinha? Você não deveria me enfrentar desse jeito, Taylor, acho que você sofre de um caso sério de amnésia, se esqueceu de tudo que está em jogo pra você? E de que eu poderia acabar com tudo o que você chama de vida em uma questão de segundos? Seria lindo ver o seu pescoço banhado pelo sangue escarlate saindo de um belo e perfeito corte em formato de X...É tão perfeita a forma como qualquer um pode matar e desperdiçam suas vidas sendo ratos alienados, se a vida é só uma, não a desperdice, seja a noticia, faça todos te conhecerem, descobrindo a cura para a Aids ou sendo um Serial Killer, o importante é estar nas primeiras páginas, caro chefe do FBI...
- É um bom ponto de vista, totalmente destorcido, mas, interessante.
- Porque tudo que é a opinião contrária do que a maioria das pessoas pensa tem que ser destorcido, errado? Não vejo nada de errado na minha macabra e insana maneira de pensar, embora eu seja totalmente errada as leis sociais...
- Talvez porque vivemos em uma democracia, Ali e a maioria da população vence...Não está feliz com isso?
- Nem um pouco, Taylor,e você sabe disso. Acho melhor pararmos com esse enfrentamento indireto antes que eu fique com raiva de verdade, não acha? Acho que você não quer me ver brava, aliás, acho que ninguém aqui nesse avião...
- Tem razão. Voltando ao seus cortes, você não tinha esse em “X” antes, tinha? - ele apontou para um dos meus pulsos, onde um corte em formato de X se destacava das outras cicatrizes por ser mais recente -
- É claro que não, não seria idiota de fazer um corte em formato de X  em mim mesma com a policia na minha cola as vezes. Essa gracinha aqui foi feita no inferno que alguns denominam de clinica psiquiátrica, com um caco de vidro...Dia bem legal esse, a Marta quase saiu correndo quando eu peguei o pedaço de vidro do chão...
- As vezes eu esqueço que você é altamente perigosa...
- Grande erro, meu caro, um grande e mortal erro...
- Claro que sim.

XXX

Desembarcamos do avião, mais uma vez os olhares se direcionaram desconfiadamente até mim, mas, dessa vez eu não liguei nem provoquei, não queria esperar mais nem um segundo pra ver o Mike, dois meses sem falar com ele foi uma tortura pior do que seria ser torturada da forma que eu torturo minhas vítimas, até mesmo porque, da, eu sou a pessoa mais masoquista que existe na face da Terra.
- Então, Alicia, vamos até o reformatório, pegamos o Mike, voltamos para Los Angeles e você me deixa em paz por algum tempo, combinado? - Taylor disse, sem parar de andar e de forma totalmente fria -
- E se eu disser: não?! Nada disso, Taylor, eu vou para o reformatório sozinha, enquanto você compra algumas coisinhas..E então voltamos para Los Angeles e não, eu não vou deixar você em paz por nem um segundo, amorzinho...
- Porque você é assim, Alicia? Tão ridícula?
- Palavras erradas, Taylor, quantas vezes eu vou ter que te dizer que é uma pequena questão de tempo até eu me irritar de verdade e fazer de você mais uma das minhas vítimas? Tão costumado a dar as regras, a mandar em tudo...Realmente não deve ser nada fácil pra você receber ordens de uma adolescente como eu, não é? Acostume-se, não pretendo me livrar de você tão sedo, e, você realmente deveria ficar muitíssimo feliz por isso... - Taylor me encarou, provavelmente desejando nunca ter entrado no meu caminho e suspirou, derrotado. -
- Ótimo, Alicia, você venceu, ok? Agora me diz o que você quer que eu faça?
- Você sabe muito bem, chefão do FBI, eu e o Mike precisamos alimentar nossos vícios, a não ser que você queira um caos muuito maior e talvez de dimensões continentais...
- Você está me pedindo pra comprar cigarros, bebidas e drogas? Pra você e pro Mike, dois menores de idade?
- Bingo! O seu prêmio é uma linda tatuagem em formado de X no pescoço na cor vermelho-sangue se não o fizer...
- Eu o chefe do FBI, não vou fazer isso!
- Ah, vai, Taylor, é claro que você vai, ou será que eu vou ter que tomar medidas um pouco mais drásticas com você? - eu digo, sensualmente e chegando cada vez mais perto dele -
- Tudo bem, Alicia, eu faço o que você quer, mas, te deixar andar sozinha por aí?
- Acho que alguém não está realmente entendendo o que está em jogo nisso tudo, não é? Quer que eu repita ou que eu desenhe logo de uma vez? Relaxe, Taylor, eu não vou matar ninguém...Não hoje.
- Se é assim, vamos logo, quando mais rápido isso acabar melhor..
- Porque tanta pressa? O pesadelo só acaba quando eu decidir, e, tudo isso ainda está no começo, mon amour...
- Acho que se você me matasse logo de uma vez seria muito mais vantajoso... - Taylor diz, dando uma risada seca e sem emoção logo em seguida -
- Pena que isso não vai acontecer...Porque seria mais vantajoso pra você, não pra mim...
- Você que falar logo com seu namorado ou não? - awn, Taylor, totalmente sem paciência, como se tivesse alguma escolha, como é ótimo infernizar a vida das pessoas, principalmente quando isso é uma vingança porque essa pessoa te trancou em um inferno pelos últimos dois meses. Apenas reviro os olhos e continuo andando  -

XXX

Atraindo cada vez mais e mais olhares horrorizados e curiosos, eu fui até o reformatório onde o Mike estava, quando eu passava as pessoas atravessavam a rua mesmo correndo o risco de serem atropeladas ou se afastavam e prendiam a respiração, aparentemente quase entrando em pânico, como se eu não pudesse detectá-los se eles não respirassem..
Medo. Algo tão inútil e repulsivo que pode te fazer perder as melhores coisas que poderiam acontecer na sua vida, mas, o medo pode ser até algo bom, quando é vindo de outras pessoas. De pessoas idiotas que insistem em achar que sendo boazinhas e ridículas vão conseguir algo, tão tolos, e tão medrosos...
Admito, até que é bom existirem pessoas assim, ao menos isso serve como diversão, ao menos pra mim serve...
Entrei no reformatório sem me preocupar com nada, nenhum idiota com um pouco de amor á vida me tentaria de impedir de fazer qualquer coisa, fosse o que fosse. As pessoas me olhavam como sempre, totalmente desconfiadas, eu não diria que com tanto medo como as outras pessoas, até mesmo porque, dã, aquilo era uma reformatório, eles tiveram que fazer algo pior do que atravessar a rua fora da faixa de pedestres para parar lá, na verdade, acho que alguns até me olhavam com admiração, corajosos, no mínimo corajosos.

Fui diretamente até o quarto do Mike, sim, eu sabia qual era o quarto dele. O que mais uma pessoa como eu pode fazer a noite quando se está trancada em uma clinica psiquiatrica além de pesquisar informações importantes para si, hackeando sites em um notebook roubado da sala de vigilância?
Bati na porta do quarto, esperando ele abrir, senti meu coração acelerar, não importa o quão má eu seja, não importa quantas pessoas eu matei e quantas ainda vou matar, mas, algo que eu não posso negar é o que eu sinto pelo Mike, eu realmente amo ele, e, quando digo isso, quero dizer que eu amo ele pra caralho, tipo, de verdade, mais do que qualquer coisa que eu já tenha sentido em toda a minha vida.
Ele abriu a porta, olhando pra mim como se não acreditasse que eu realmente estivesse lá...
- Oi, cafetão... - eu disse, sorrindo. -
Em menos de um segundo, sem ao menos dizer nada o Mike me puxou para perto de sí, me abraçando e me beijando ferozmente, como se ao invés de dois meses não nos víssemos a anos, décadas, séculos, milênios. Seus lábios se encostavam nos meus, algo no meu interior queimava ferozmente como fogo, aquele beijo foi tudo que eu provavelmente não conseguiria descrever corretamente, frio, quente, doce, selvagem, arrebatador. Estávamos afogados em puro êxtase, seus lábios deslizavam de forma rápida e ao mesmo tempo suave pelo meus pescoços, em leves chupões e beijos, até que ele parou para, finalmente, me encarar:
- Oi, vadia. - ele sorriu, provavelmente querendo me beijar novamente, não. Ele queria mais do que isso, e eu via isso claramente pelo jeito como ele me olhava, e, na verdade, eu também queria -
- Eu senti sua falta, Mike, tipo muito.
- Eu também, Ali..Isso aqui é como o inferno sem você, na verdade qualquer lugar sem você pode ser considerado ao inferno, principalmente sem álcool e cigarros.
- Digo o mesmo, cafetão. Mas, foi divertido brincar de santinha na clinica psiquiátrica e virar uma perfeita diabinha quando viravam as costas...
- Hmm, então você se declara como uma diabinha, Ali?
- Sim, como a sua diabinha, Mike.
- É, sem duvidas minha...Então, como você saiu de lá?
- As pessoas deixam se levar muito facilmente, cafetão..Não foi preciso mais do que uma carinha de inocente, um pouquinho de atuação como se eu realmente tivesse mudado, e depois apenas as roupas certas e um pouquinho de sensualidade...Nunca pensei que o Taylor fosse tão idiota a esse ponto.
- Chantagem?
- Sim, e nem tão difícil de ser realizada assim, pensei que ele fosse mais inteligente.
- Que bom que não é. Eu não conseguiria ficar mais tempo longe de você, Ali..
- Eu também não, Mike. Mas, eu te prometi que sairia de lá. Prometi que acontecesse o que acontecesse eu ia dar um jeito de sair daquele inferno, prometi que a gente ia se ver de novo. Posso ser a pessoa mais má desse mundo, mas, cumpro o que prometo...
- E eu amo isso em você, vadia, isso e todo o resto...
- Eu também te amo, mas, e se a gente partir logo pra parte onde a gente tira a roupa, cafetão?
- Ótima idéia...
- É, eu achei que você gostaria dela. Ah, amanhã nós voltamos pra Los Angeles, o Taylor foi conseguir umas coisinhas, você entende...
- Perfeitamente. E, então, vadia, mais sangue?
- Muito mais, mais do que nunca, Mike.
- Mal posso esperar. Agora que tal sexo?
- Claro. Somos o casal de criminosos mais quentes e perigosos que o mundo já teve, temos que honrar nosso título...
- - -  
Deixe-me deixar bem claro uma coisa aqui, queridinhos. O idiota que desistiu da fic só por causa do hiatus não viverá por muito mais tempo nem implorando, e será torturado da pior forma possível, sendo obrigado a beber o próprio sangue e a comer partes do próprio corpo, então, acho que seria bem favorável á vocês me deixarem reviews, correto?
Cutting & Blood'
*xoxo*
Lady Suicide'
-->*<--

3 comentários:

  1. Nossa quase q perdi a cebeça e fiquei louca por causa de hiatus ainda bem q a fic voltou se não eu ia te q ser internada!

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    1. kk' Nossa! Não esperava que o hiatus fosse afetar taanto alguém, mas, sim, EU VOLTEI! MUAHAHAHA

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  2. Vc voltou graças a Deus! Nem sabia mais o q fazer na internet!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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