Hey, Hey, Hey!
Olá, mortos vivos! Posso ter demorado, mas, esse capítulo vale a pena! ahahah
Boa Leitura e Feliz Dia internacional da mulher! (=
Boa Leitura e Feliz Dia internacional da mulher! (=
2ª Temporada - Capítulo 4
I'm innocent. Maybe not so much...
Uma semana se passou, e eu já estava
prontinha para colocar novamente meu lado malvado em ação, com aquele tempo eu
já tinha conseguido provar que estava realmente tentando mudar e que estava
arrependida do que fiz, cada vez mais a Marta e as enfermeiras em geral tinham
pena de mim, e ficavam cada vez mais dispostas a tentar me ajudar. Tão
inocentes, tão tolas...Elas já deveriam saber que não se deve confiar em
ninguém com sangue frio, principalmente confiar em uma serial killer...A cada
dia eu fico mais impressionada com a idiotice e a bondade humana, coisas tão
nojentas e inúteis, mas, os seres humanos continuam insistindo nisso tudo; é aí
que eu pergunto: Onde a humanidade quer chegar com toda essa bondade, inocência
e caridade? Provavelmente eles pensam que estão chegando a algum lugar útil,
bom a vida deles, mas, eu respondo em qual direção eles estão indo: com isso
tudo eles estão apenas caminhando direto á suas sepulturas...
Hora certa e momento certo. Essa frase
definia o momento, era a hora e o momento certo de agir, primeiro você
conquista a confiança do inimigo, e depois crava a faca em suas costas, gole
baixo? Sim. Sujo? Mais ainda. Quem disse que eu jogo limpo?!
A hora certa era o inicio da noite, a
maioria dos pacientes já estavam em seus quartos, mas, eu podia sair á qualquer
hora, contanto que não passasse da meia-noite; as enfermeiras em sua maioria
estavam tomando banho e limpando a ‘bagunça’ que os pacientes fazem. -
isso se torna até meio engraçado, porque se eu realmente resolvesse fazer
bagunça naquele lugar, hahaha, só Lúcifer sabe o que seria necessário para
limpá-la - A maioria das enfermeiras dormem aqui algumas noites, até
mesmo porque elas saem do trabalho bem tarde, e, sabe como é, não se pode andar
sozinho muito tarde da noite, é a hora em que vários assassinos estão
espalhados por aí...
Por algum motivo não identificado, o
jantar dos funcionários e servido uma hora depois do dos pacientes; uma hora?
Tempo perfeito para uma linda garotinha com a mente totalmente maléfica entrar
em ação, com todos os funcionários ocupados fazer algo bem malvado não seria
nem um pouco difícil, e eu ainda tinha os comprimidos - que eu acabei
descobrindo serem soníferos - comigo, é, parece que Lúcifer gosta de dar uma
chance para as almas mais demoníacas plantarem o caos por aí...
Dei um jeito de entrar na cozinha
arrombando a porta, driblar câmeras de seguranças é a coisa mais fácil do mudo
pra mim, e depois de começar o meu pequeno serviço eu faria uma visita á sala
de vigilância, nada muito complicado, apenas daria um jeitinho em algumas
câmeras indesejáveis que não facilitam muito o meu trabalho nesse inferno.
Dilui todos os comprimidos nas panelas
que continham a comida das enfermeiras, logo, logo elas estariam apagadas, e eu
teria mais uma oportunidade de fazer o jogo ficar mais um pouco ao meu favor, o
que seria mais um passo para finalmente sair desse lugar, realmente seria uma
pena para a maioria da sociedade, mas, eles teriam que conviver comigo de uma
forma ou de outra, deve ser ruim para eles saber que eu tenho tudo
perfeitamente calculado aos mínimos detalhes, e que meus planos nunca falham.
Em menos de uma hora as enfermeiras
estavam todas dormindo, algumas até mesmo desmaiadas, largadas em qualquer
canto, junto com todos os funcionários, realmente um plano perfeito, e o
melhor, não havia nenhum babaca, ops, eu quis dizer paciente, para me
atrapalhar nessa hora, como eu adoro ser uma garota má!
Fui até a enfermaria, onde peguei um par
de luvas, eu ia fazer um grande estrago, mas, ninguém saberia que fui eu é
claro, sou uma serial killer organizada, sempre sei o que fazer, e tomaria
todos os cuidados necessários para que a culpa não caísse sobre mim. Coloquei
as luvas e fui até a sala de vigilância, onde apaguei todas as imagens das
câmeras nas ultimas duas horas, e no lugar das verdadeiras imagens coloquei
apenas uma frase: “Bons sonhos, queridos funcionários, é uma pena que vocês
acordem novamente..”
Peguei um notebook que achei lá, e
também anotei a senha do wi-fi daquele inferno, seriam coisas muito úteis daqui
a alguns tempos, novos planos entrariam em ação bem em breve, mas, o dessa
noite ainda não havia acabado, eu não faço nada tão bonzinho assim...
Cortei os fios de todas as câmeras de
segurança, todas mesmo, sem isenção, peguei os extintores de incêndio
pendurados nas paredes e...Bom, eu só sujei todas as paredes, quebrei todas as
janelas e portas, não dos quartos dos pacientes é claros, eles podem ser
loucos, mas não são surdos nem cegos, saberiam perfeitamente que fui eu que fiz
aquilo tudo se me vissem, e, além do mais eu tinha que dar um belo jeitinho de
fazer com que ninguém dissesse que eu era a culpada.
Fui até o meu lindo quartinho, quebrei a
janela dele e utilizei mais um extintor para causar o caos por alí,
deixando tudo jogado, sujo e quebrado, depois disso, peguei meus remédios
- que por loucura ou idiotice a Marta deixava no meu quarto, ao meu lado
- e formei com eles uma frase de ameaça á mim mesma: ‘’Você morre em breve,
Alicia.”
Depois, é claro, eu eliminei a luva que
tinha usado para o trabalho todo, colocando fogo nelas do lado de fora do meu
quarto.
Como eu tinha que parecer totalmente
inocente, peguei o sonífero e tomei um comprimido, definitivamente eu não fui
feita para dormir, e sim para matar, dormir pode ser considerada a coisa mais
chata do mundo, que eu não faria nem sob ameaça de morte sem um sonífero, até
mesmo porque eu não tenho medo da morte.
No dia seguinte, fui acordada pela Marta,
que estava com a expressão horrorizada:
- A-Alicia, o que houve aqui?
- Aqui? - Falei, totalmente sonolenta,
bom, fingindo estar totalmente sonolenta e olhando em volta, reparando todo o
belo caos que eu havia feito, mas, é claro, sempre existe atuação, então eu
fingi também ficar horrorizada -
- E-Eu juro que não sei de nada, Marta!
Eu dormi a noite inteira...O-o que houve? E o que é isso escrito alí no chão? -
Levantei da cama rapidamente, indo até perto de onde eu tinha escrito a frase -
Marta, o que é isso? Q-quem escreveu isso? Q-quando? Eu, eu vou ser morta?!
Isso é, é verdade?!
- Se acalme, Alicia...Estamos todos tão
horrorizados quanto você, a clínica foi invadida ontem a noite, quem fez isso
deu sonífero á todos os funcionários, e destruiu boa parte do lugar, o estranho
é que os quartos dos pacientes estão intactos, menos o seu...
- E todos acham que fui eu que fiz isso,
não é?!
- Alicia...Não é bem assim.
- Fale a verdade, Marta, eu sei que
acham, até mesmo porque todos pensam que tudo o que acontece é culpa minha, não
é? Isso aconteceu, Deus, quem vamos culpar? A Alicia. Uma posto de
gasolina explodiu porque deixaram cair um fósforo perto do álcool, quem
culparemos? A Alicia. Alguém caiu da escada do outro lado do mundo e quebrou o
braço, quem vamos culpar? A Alicia. Marta, por favor, eu não fiz nada... - nesse
momento eu já comecei com o meu choro fingido, ah, como as pessoas são tolas...
-
- Ah, Ali... - Marta se comoveu e me
abraçou, em um ato de pena -
- Marta, por favor, acredite em mim, eu
não fiz nada! Você acha que eu mesma me ameaçaria? Destruiria as minhas
coisas?! Eu te juro que realmente estou tentando mudar, te juro que eu
realmente me arrependi do que eu fiz...Só de pensar naquilo tudo eu começo a
sentir nojo de mim mesma, e o que mais me assusta nisso tudo é que todos me
odeiam, Marta! Qualquer um poderia fazer isso, todos querem me ver morta, e eu
realmente tenho medo, por favor, diga que nada vai acontecer, por favor, diga
que esse idiota não vai conseguir o que ele quer, por favor! - comecei a chorar
cada vez mais, é uma sensação tão boa ver as pessoas acreditando em uma mentira
e em uma atuação tão bem feita... -
- Eu prometo, Alicia, nada vai acontecer,
ok? Mas, agora precisamos sair daqui, a policia quer investigar o lugar,
e, eu sei que você não fez nada, mas, tem gente que acredita que foi você,
mesmo a maioria, isso se não todos os funcionários, dizendo que você já mais
faria isso e que é de verdade uma garota diferente agora. - Antes que me
perguntem, mesmo olhando centímetro por centímetro do quarto, os policiais não
achariam nada, nem o notebook que eu roubei, eu sei perfeitamente como esconder
as coisas -
- Ok...Mas, eu vou poder voltar para o
meu quarto hoje, não é? Eu não quero ficar lá fora com todos me olhando e me
acusando, por favor, diga que eu só vou responder á algumas perguntas e vou
poder voltar a me isolar, por favor, eu não quero ver todos aqueles olhares
acusadores...
- Tudo bem, Ali, você não vai fazer nada
de mais, e vai poder ficar comigo o dia todo, onde você quiser, agora vamos, os
policiais tem muito trabalho á fazer, ok?
- Ok.
XXX
Tolos, policiais são os seres mais tolos
do mundo, acreditam em lágrimas falsas, e uma cara de inocente totalmente
assustada, é tão fácil enganar as pessoas, e tem gente que ainda não consegue
mentir...
Depois de minha linda ceninha comovente,
Marta e eu fomos para um dormitório vazio, onde eu ficaria até que os policiais
finalmente percebessem que eu sempre trabalho com perfeição e que mesmo eu
tendo feito o que fiz - o que agora não é o que eles acham - ninguém acharia
nenhuma prova que pudesse me incriminar verdadeiramente. Um único problema
sobre o meu novo quarto temporário era que ficava no mesmo lugar onde
eram os quartos dos outros pacientes, não que fosse algo realmente tão
relevante assim, já que agora eu sou uma boa garota e blablablá, mas, é
evidente que ao me virem passar pelo corredor todos ficaram me encarando, até
mesmo porque eu não costumava freqüentar aquele lugar. Minha verdadeira vontade
naquele momento? Provocar á todos da forma mais cruel possível, como sedutora
masoquista eu adoro quando sou o centro das atenções, principalmente quando
isso significa que eu estou sendo má e sexy, definitivamente eu não nasci pra
ser uma boa garota, e, qual é a graça disso?
Algumas horas entediantes passaram, por
mais importante que fosse eu fazer toda a minha atuação como boa garota que
quer realmente mudar e blablablá, isso consegue ser a coisa mais chata do
mundo, principalmente quando a minha única vontade era cravar um canivete na
garganta da primeira pessoa que eu visse pela frente; outra coisa que estava me
enlouquecendo era o fato de não beber, fumar, me drogar ou, principalmente
transar a praticamente um mês, sem meus vícios minha mente poderia começar a
beirar a insanidade -embora para muitas pessoas eu já fosse insana por completo
- mas, não, eu consegui me controlar, me controlar ao suficiente para saber que
em pouco tempo eu estaria livre, e, dessa vez pior do que nunca, grandes sacrifícios
precisam ser feitos por grandes causas, e, ser a primeira página do
jornal todos os dias, com todos me temendo e ter o prazer de matar pessoas
todas as noites de forma sangrenta, macabra e totalmente perfeita sem dúvidas é
uma grande causa.
Finalmente os policiais pararam de
investigar o meu quarto, então eu pude voltar pra lá, e é claro que como uma
garota super preocupada com suas coisas e com seu status atual de inocência eu
tinha que verificar se as coisas continuavam no mesmo lugar, mesmo não tendo
nada que realmente faria falta ali, e, é claro, eu tinha que tirar proveito da
situação para ganhar mais alguns pontinhos ao meu favor com a Marta, certo? Um
bom jogador sempre sabe quando tem as chances, e, sabe melhor ainda em que hora
aproveitá-las.
- Marta, você tem certeza que não levaram
nada daqui? - Perguntei para a mulher, vasculhando rapidamente vários pontos do
quarto, como se realmente estivesse preocupada -
- Sim, bom, a não ser que levaram algo e
não contaram a ninguém, você sabe como são essas coisas...
- Eu sei, mas, eu realmente tenho
medo...E-eu não sei quem pode ter feito isso, e, eu tenho medo que possam
arrumar alguma forma de me culpar, mesmo eu não tendo feito nada... - Acabei
bolando mentalmente um plano rápido, que, talvez desse certo, apenas um teste
para ver o quanto eles confiavam em mim agora, ou, na minha versão muito mais
verdadeira e divertida, ver o quanto eles eram babacas inocentes.
No meio da minha busca incessante por
algo que talvez tivesse desaparecido, fui até o armário e abri uma gaveta,
pegando uma foto do Mike que estava lá junto com algumas outras coisas; fui até
a cama e me sentei, observando atentamente a foto e logo lágrimas começaram a
brotar dos meus olhos, não posso dizer que eram totalmente falsas, eu realmente
sentia falta dele, mas, o foco agora era o meu plano e não meus verdadeiros
sentimentos. - não que eu realmente tenha isso em abundância - Marta, notando o
que estava acontecendo sentou-se ao meu lado e me abraçou, como se tivesse
algum laço afetivo comigo, awn, que fofa, uma mulher fofa que daria uma ótima
vítima...
-Ali...
- O que foi? - respondi, entre lágrimas -
- Você gosta mesmo dele, não é?
- Mais do que da minha própria vida...
- Nesse caso, eu preciso de contar uma
coisa...
- Que coisa?
- O Mike te mandou uma carta a uns dias
atrás, não é realmente uma carta, é um origami, provavelmente á algo escrito
nele, e...
- Pera aí, o Mike mandou algo pra mim que
chegou á dias atrás, ok, porque isso não está comigo ainda?
- Você sabe, o Mike não tem as mesmas
restrições dos outros alunos do reformatório, os alunos podem falar com pessoas
de fora, amigos, família, namorado (a), pelo telefone, pelo correio, etc, o
Mike é claro, está privado dessas coisas, porque, você sabe...Mesmo assim, ele
tentou fazer isso, e, eu achei fofo da parte dele, só tem um problema, o Taylor
descobriu isso, não puniu o Mike, mas, me impediu de entregar o que ele
mandou á você, já que não queria que vocês dois tivessem contato um com o
outro...
- Ah, agora eu entendi. - eu já tinha
entendido o que ela queria dizer a muito tempo, mas, o quanto mais inocente eu
mostrar que eu sou melhor meu plano irá se sair. -
- Ali, eu realmente sei que não deveria
fazer isso, mas, eu vou te entregar o que o Mike te mandou, ok? Os policiais e
outros funcionários devem estar ocupados por causa do que aconteceu, volto em
instantes... - Marta saiu apressada do quarto, eu não esperava receber
nada do Mike, mas, eu realmente gostei de saber que ele havia se arriscado por
mim, assim como eu estava fazendo por ele, não que eu não fizesse aquilo se não
estivesse namorando ele, mas, o Mike era um grande motivo para fazer o que eu
fiz, e o que iria fazer para sair daquele inferno -
Alguns poucos minutos depois Marta voltou
ao quarto, entregando-me o prometido depois de fechar a porta, é claro...
O que o Mike tinha feito pra mim era um
origami em forma de cisne -ele sempre foi ótimo com trabalhos manuais - eu
desdobrei o papel - mesmo com pena de estragar aquele trabalho tão perfeito -
eu sabia que ele havia escrito algo dentro, não me perguntem como...
“Eu amo você” era o que estava escrito naquele
pequeno pedaço de papel ao qual o Mike havia feito um origami, poderia não ser
uma grande mensagem romântica, mas, era o bastante pra mim; ele, sem dúvidas
sabia - assim como eu - que o Taylor havia ‘confiscado’ aquele bilhete por que
não queria que nos comunicássemos pensando que estaríamos bolando algum tipo
de, sei lá, apocalipse, e, também sabíamos que se aquele pequeno pedaço de
papel na verdade fosse uma enorme carta o Taylor leria, pensando que era também
um plano, um segredo, ou algo muito importante, e, não queríamos aquilo de
forma alguma. Aquele ‘’Eu te amo’’, embora não parecesse muita coisa, me fez
realmente lembrar que alguém no mundo ainda gostava de mim, de verdade, e que
se dependesse do Mike, eu já mais estaria sozinha.
Comecei a chorar bastante observando o
origami desfeito, o que fez Marta me abraçar novamente, em um ato talvez de
carinho, embora eu acreditasse que aquilo não passava pena.
- Acalme-se, Alicia, tudo vai ficar
bem...
- Me acalmar?! Eu não vou conseguir me
acalmar! O Mike é tudo o que eu tenho, Marta, a única e a primeira pessoa que
realmente gosta de mim, independente do que eu tenha feito; e agora eu não sei
quando, nem se eu vou vê-lo de novo, não me peça para ficar calma!
- Ali, eu sei que isso é muito difícil
pra você, na verdade seria pra qualquer um de nós, mas, eu te prometo uma
coisa, prometo que vou conversar com o Taylor e tentar fazê-lo deixar você e o
Mike se falarem.
E finalmente o peixe mordeu a isca...
Não era exatamente alí que eu estava
tentando chegar, mas, aquilo era realmente algo muito, muito bom!
---
Comentários ou eu terei que fazer uma ameaça de morte á vocês? Só que essa ameaça será
verdadeira, e, também, com certeza será brutalmente cumprida...
Cutting & Blood'
*xoxo*
Lady Suicide'
-->*<--
Ownn saudades da Ali e do Mike! www.barulho-da.blogspot.com
ResponderExcluirO que o Mike fez foi tão fofo!!!!
ExcluirE a Alicia sempre dando um geito de conseguir o que quer...
kkk é o Mike foi mto fofo, eu fiquei vomitando arco-íres aqui escrevendo essa cena! kk
ExcluirEla não seeria ela mesma se não conseguisse...kkk